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Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    obrigado por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora encerramos. Continuamos a reportar todas as notícias relativas à guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Zelensky: “Passo histórico entre a Ucrânia e a UE deverá ocorrer este ano”

  • O que se passou durante as últimas horas?

    • O chefe do gabinete da presidência ucraniana apelou à renovação das sanções contra a Rússia: “Quanto mais se esforçarem para matar, mais fortes devem ser as sanções contra a indústria militar, a energia e todos os setores que fornecem mísseis ao inimigo e atacam com UAV.”
    • Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, declarou que Ucrânia “pode confiar” na “compreensão do alargamento da União Europeia como uma consequência geopolítica necessária da guerra da Rússia”.
    • Kim Jong-un terá partido esta manhã de Pyongyang, na Coreia do Norte, para a Rússia, para se encontrar com Vladimir Putin. Por sua vez, também o Presidente russo se deslocou para Vladivostok, onde, na terça-feira, decorre o Fórum Económico Oriental. O Kremlin confirmou o encontro de ambos e avançou que a visita de Estado de Kim Jong-un à Rússia terá honras normais.
    • Na manhã desta segunda-feira, indicam as autoridades ucranianas, a cidade natal de Volodymyr Zelensky foi atingida por, pelo menos, 11 drones russos.
    • Sergei Surovikin, terá recebido um novo cargo na Rússia. A ser verdade será agora o responsável por supervisionar a função do sistema conjunto de defesa aéreo dos estados membros da CEI.
    • As autoridades da Ucrânia declararam esta segunda-feira “novos avanços” ocorridos nos últimos dias nos arredores da cidade de Bakhmut, acrescentando que desde o início da contraofensiva reconquistaram cerca de 50 quilómetros quadrados na zona.
    • Lula da Silva recuou na posição quanto a uma eventual detenção de Vladimir Putin. Depois de ter garantido que não iria permitir que o mandato de captura do TPI contra Putin fosse cumprido no território brasileiro, caso este decida comparecer à cimeira do G20 do próximo ano, o líder brasileiro veio agora dizer que, afinal, a decisão sobre uma eventual detenção está nas mãos da justiça e não nas suas.
    • As forças militares ucranianas afirmaram que Moscovo pode estar a preparar uma nova campanha de mobilização para recrutar centenas de milhares de soldados para as suas fileiras. Podem ser mobilizados entre 400 e 700 mil novos recrutas.
    • A Ucrânia poderá começar a utilizar caças F-16 na guerra já no início do próximo ano.
    • Apesar dos esforços recentes no combate à corrupção, a grande maioria dos cidadãos ucranianos acreditam que Volodymyr Zelensky é o principal responsável pela corrupção sistémica no país. A conclusão é de uma sondagem segundo a qual 78% dos ucranianos apontam o dedo ao Chefe de Estado pela ingerência no governo e nas administrações regionais.
    • O presidente russo, Vladimir Putin, não irá anunciar a sua recandidatura às eleições até que se conheça a data das presidenciais em 2024, anunciou o Kremlin.
    • A NATO está a preparar o maior exercício militar conjunto desde a Guerra Fria. No próximo ano, mais de 40 mil militares vão participar num exercício destinado a preparar a resposta da aliança atlântica a uma eventual agressão russa a um dos estados-membros.

  • Kremlin anuncia visita oficial de Kim Jong-Un à Rússia “nos próximos dias”

    O líder norte-coreano realiza uma visita oficial à Rússia “nos próximos dias”, revelou hoje o Kremlin, enquanto Pyongyang adiantou que Kim Jong-Un deverá encontrar-se com Vladimir Putin.

    Os rumores sobre a deslocação de Kim Jong-Un à Rússia começaram a circular há uma semana, com Washington a suspeitar que Moscovo, isolado do Ocidente desde o seu ataque à Ucrânia, pretende adquirir equipamento militar do seu aliado norte-coreano.

    A concretizar-se este negócio, resultaria inevitavelmente em “novas sanções” por parte dos Estados Unidos, alertou novamente hoje a diplomacia norte-americana.

    A agência de notícias sul-coreana Yonhap avançou que o comboio blindado de Kim Jong-Un parece ter partido para a Rússia, com quem partilha uma curta fronteira com a Coreia do Norte, no Extremo Oriente da Rússia.

  • Zelensky confiante com reforço de apoios da Alemanha à Ucrânia

    No seu discurso diário, Volodymyr Zelensky mostrou-se confiante em relação ao reforço dos pacotes de ajuda à Ucrânia por parte da Alemanha. Durante o dia de hoje, o Presidente ucraniano reuniu com Annalena Baerbock, ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, em Kiev, para discutir os sistemas de defesa aérea, artilharia e equipamento. “É crucial que os parceiros ouçam as necessidades do nosso Estado, dos nossos soldados e da proteção das nossas infra-estruturas energéticas. Estamos também a fazer progressos com os nossos outros parceiros, em especial no que se refere aos sistemas de defesa aérea. Serão instalados sistemas adicionais na Ucrânia”, afirmou Zelensky.

    O Presidente da Ucrânia destacou também a importância de satisfazer as necessidades das brigadas ucranianas de forma mais rápida e que para tal é preciso que “toda a contabilidade seja digitalizada” e que haja “menos papelada nas forças armadas”. Desta forma, o Ministério da Defesa e o Ministério da Transformação Digital estão a trabalhar para relançar o sistema de contabilidade do país.

    Zelensky lembrou ainda que durante o dia de hoje várias cidades e regiões ucranianas foram atingidas por ataques russos. Apesar de existir “uma relativa paz e tranquilidade” em algumas zonas da Ucrânia, o Presidente considerou importante relembrar as cidades que estão debaixo de fogo.

    “E apesar de hoje ser o 565º dia desta guerra, todos nós, todos e cada um na Ucrânia, devemos manter-nos concentrados na defesa do Estado, tal como fizemos nos primeiros tempos”, afirmou, acrescentando: “A Rússia não espera vencer. O inimigo espera apenas que nós não resistamos. A Ucrânia tem de resistir. Tudo o que nos fortaleça é uma prioridade. E só isso é uma prioridade.”

  • Venezuela felicita Rússia pelo “êxito” nas eleições nos territórios ucranianos

    A Venezuela felicitou hoje a Rússia pela vitória nas eleições regionais russas do último fim de semana, que incluíram os territórios anexados de Donetsk, Kherson, Lugansk, Zaporijia e na Península da Crimeia.

    “O Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, em nome do povo venezuelano, felicita o povo e o Governo da Federação Russa pelo êxito das eleições realizadas entre 8 e 10 de setembro de 2023”, explica o ministro de Relações Exteriores da Venezuela em um comunicado.

    O documento, divulgado em Caracas, sublinha que para a Venezuela “a contundente vitória obtida pelo partido do Governo, Rússia Unida, confirma a indiscutível liderança da sua força política e do Presidente Vladimir Putin na defesa dos altos interesses do povo russo, assim como o triunfo da democracia, da liberdade, da segurança e do desenvolvimento socioeconómico desse importante país”.

  • Medvedev sugere que os Estados Unidos poderão sofrer um ataque nuclear

    O presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, sugeriu, a propósito dos 22 anos do 11 de setembro, que os Estados Unidos da América poderão ser, de novo, alvo de um ataque mas de cariz nuclear ou biológico.

    Na sua conta do Telegram, Medvedev avisou que “alguns dos líderes dos países nucleares perderão a coragem e tomarão a decisão emocional de usar armas de destruição maciça” contra os EUA, sem, no entanto, referir se a Rússia o admite fazer.

    “O clube nuclear está em constante expansão e uma parte significativa dele não está vinculada a quaisquer obrigações”, acrescentou Medvedev, que foi presidente da Rússia entre 2008 e 2012.

    Desde fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, que Medvedev tem feito vários comentários de cariz hostil contra os EUA, à medida que a administração Biden ia anunciando vários pacotes de ajuda financeira e militar à Ucrânia.

    No post, publicado este domingo com o título “Algumas palavras em antecipação ao dia 11/09”, o responsável russo vocifera contra o que considera ser a “grosseria e o narcisismo nojento dos países ocidentais, especialmente dos Estados Unidos”.

  • Moscovo tentou destruir cargueiro civil no mar Negro em agosto, diz Londres

    O Reino Unido acusou hoje as forças russas de tentarem destruir, no final de agosto, um navio de carga civil de bandeira liberiana atracado no porto de Odessa, no sudeste da Ucrânia, com vários ataques de mísseis.

    “[Os serviços de inteligência] mostram que o Exército russo atacou um navio de carga no mar Negro em 24 de agosto, utilizando vários mísseis”, adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico em comunicado.

    Estes mísseis do tipo Kalibr, disparados de um navio de guerra russo no mar, “foram abatidos com sucesso pelas forças ucranianas”, acrescenta o governo britânico, especificando que o alvo era “um navio de carga com bandeira da Libéria atracado no porto” de Odessa.

  • NATO prepara o maior exercício militar desde a Guerra Fria

    A NATO está a preparar o maior exercício militar conjunto desde a Guerra Fria. No próximo ano, mais de 40 mil militares vão participar num exercício destinado a preparar a resposta da aliança atlântica a uma eventual agressão russa a um dos estados-membros, avança o Financial Times.

    O exercício Steadfast Defender vai começar na primavera de 2024 e deve envolver entre 500 e 700 missões de combate aéreo e mais de 50 navios, segundo fonte oficial da NATO. O objetivo é preparar a resposta conjunta da aliança atlântica a uma agressão de uma coligação de países, liderada pela Rússia, e designada como Occasus, no âmbito do exercício militar.

    As missões de treino vão envolver 32 países (incluindo a Suécia, que ainda não faz parte da NATO) e vão decorrer na Alemanha, Polónia e nos países bálticos.

  • Alemanha não se compromete a enviar sistema de mísseis de cruzeiro para a Ucrânia

    O ministro da Defesa alemão contrariou as declarações do chanceler Olaf Scholz ao não descartar a possibilidade de Berlim se recusar enviar mísseis de cruzeiro para a Ucrânia, mesmo que os EUA o façam.

    Scholz tem repetido a ideia de que a Alemanha irá agir em concertação com Washington no que diz respeito ao envio de armamento para a guerra. No entanto, de acordo com a Reuters, o ministro Boris Pistorious deixou claro que “não há automatismos nesta guerra”, sublinhando que a posição da Alemanha quanto ao envio do sistema de mísseis Taurus não está fechada.

    Kiev tem pressionado os aliados ocidentais a fornecerem estes mísseis que têm um alcance de quase 500 quilómetros e podem ser lançados por via aérea a partir de caças.

    O Reino Unido e a França já enviaram para a Ucrânia sistemas como o Storm Shadow e o Scalp, que são semelhantes aos mísseis Taurus. No entanto, os EUA e a Alemanha têm demonstrado mais resistência quanto ao envio dos seus sistemas de cruzeiro.

  • Putin não anuncia recandidatura até ser conhecida data das presidenciais de 2024

    O presidente russo, Vladimir Putin, não irá anunciar a sua recandidatura às eleições até que se conheça a data das presidenciais em 2024, anunciou hoje o Kremlin.

    “Quando se anunciar a data das eleições, irá conhecer-se a data limite para apresentação de candidaturas. Esse será o prazo”, disse Dmitri Peskov, porta-voz presidencial, em declarações ao diário Izvestia.

    Peskov recordou que Putin assegurou em varias ocasiões que “o importante para si é o apoio das pessoas e a possibilidade de fazer mais por estas”.

  • Quase 80% dos ucranianos culpa Zelensky pela corrupção

    Apesar dos esforços recentes no combate à corrupção, a grande maioria dos cidadãos ucranianos acreditam que Volodymyr Zelensky é o principal responsável pela corrupção sistémica no país.

    A conclusão é de uma sondagem, levada a cabo por instituições ucranianas, segundo a qual 78% dos ucranianos apontam o dedo ao Chefe de Estado pela ingerência no governo e nas administrações regionais.

    No mesmo sentido, a maioria dos inquiridos apontou a corrupção — e não a guerra — como o principal obstáculo ao desenvolvimento do tecido empresarial ucraniano. Outros fatores citados foram a má aplicação dos impostos e a falta de apoios estatais.

    A sondagem foi realizada pela Fundação para Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv em colaboração com o Instituto Internacional de Sociologia de Kiev entre os dias 3 e 17 de julho, e baseou-se em mais de 2000 respostas por toda a Ucrânia (à exceção das zonas de combate ativo e dos territórios ocupados pela Rússia na Crimeia, Donetsk, Lugansk e Kherson).

  • Governo questionado sobre gás russo que chega a Portugal, mas Espanha é que aumentou mais as compras

    Espanha está entre os países que mais aumentou compras de gás natural liquefeito à Rússia. Nos primeiros sete meses, chegou a Sines GNL russo de mais de 100 milhões de euros. IL questiona Governo.

    Governo questionado sobre gás russo que chega a Portugal, mas Espanha é que aumentou mais as compras

  • Visita de Kim Jong-un terá direito a todas as honras de Estado, diz Kremlin

    A deslocação de Kim Jong-un à Rússia será uma visita de Estado com todas as honras normais, disse hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. O líder norte-coreano deve encontrar-se com o homólogo russo, Vladimir Putin, numa rara deslocação de Kim ao estrangeiro, e a primeira desde 2019.

    “Será uma visita de grande escala. Um almoço de Estado também está planeado”, disse Peskov, em declarações aos meios de comunicação russos.

    A data e local do encontro ainda não foram revelados, havendo especulação de que este possa acontecer até quarta-feira em Vladivostok, onde Putin e Kim já se encontraram em 2019. O Pentágono disse hoje ter informações de que o líder da Coreia do Norte já está a caminho da Rússia.

  • Reino Unido confirma que Rússia atacou embarcação civil com mísseis

    O primeiro-ministro britânico revelou hoje que uma série de documentes recentemente desclassificados dão conta de que a Rússia atacou um navio de carga civil no Mar Negro, no passado dia 24 de agosto.

    Numa intervenção na Câmara dos Comuns (a câmara baixa do parlamento do Reino Unido), maioritariamente para discutir o rescaldo da cimeira do G20 em Nova Deli, na Índia. De acordo com a Sky News, urante a sessão parlamentar, Sunak acabou por confirmar o ataque, revelando que Moscovo usou “vários mísseis” contra a embarcação.

    O líder do governo britânico disse que o seu principal objetivo para a cimeira do último fim-de-semana passou por “aumentar a pressão diplomática sobre a Rússia” e “denunciar a sua vergonhosa disrupção da cadeia alimentar global no Mar Negro”.

  • Defesa ucraniana divulga imagens de destruição após ataque russo

    O Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou imagens que aparentemente mostram o resultado de mais um ataque russo, desta feita na região de Chernigov.

    A imagem, partilhda na rede social X (antigo Twitter), mostra as ruínas de um edifício na vila e Chaikine, e vem acompanhada de um texto na qual Kiev volta a acusar a Rússia de “atacar deliberadamente infraestruturas civis na Ucrânia” e de levar a cabo atos “terroristas”.

    Não há vítimas a registar deste ataque.

  • Ucrânia pode vir a usar F-16 já a partir de fevereiro de 2024

    A Ucrânia poderá começar a utilizar caças F-16 na guerra já no início do próximo ano. A convicção foi manifestada por fontes de Kiev ao jornal norte-americano Wall Street Journal, que aponta fevereiro de 2024 como a data que os ucranianos estão a apontar como sendo a altura em que terão acesso aos aviões de combate.

    Washington, por seu turno, mostra mais reserva nas estimativas, apontando o meio de 2024 como a janela temporal mais provável para que os F-16 estejam prontos a utilizar no terreno.

  • Eleições? "Ninguém pode competir" contra Putin

    O porta-voz do Kremlin diz que, se Putin for a votos nas próximas eleições, será reeleito sem dificuldade: “Goza de apoio absoluto do povo”. Ainda o encontro com Kim Jong-un e o ataque a Kryvyi Rih.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Eleições? “Ninguém pode competir” contra Putin

  • Ucrânia. Casamentos diminuem e divórcios aumentam

    São dados do Ministério da Justiça da Ucrânia. Depois de um aumento do número de casamentos no início da guerra, os números são agora muito diferentes. Ainda o encontro entre Putin e Kim Jong-un.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Ucrânia. Casamentos diminuem e divórcios aumentam

  • ONU culpa Rússia por nova crise de preços dos alimentos

    O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, culpou hoje o abandono da Rússia do acordo de cereais do Mar Negro pelo contínuo aumento de preço dos alimentos, que tem prejudicado sobretudo o Corno de África.

    “A retirada da Federação Russa da Iniciativa dos Cereais do Mar Negro, em julho, e os ataques às instalações de cereais em Odessa [cidade da Ucrânia] e noutros locais, forçaram novamente os preços a disparar em muitos países em desenvolvimento”, afirmou na abertura da 54ª sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra.

  • Ucrânia acusa Kremlin de estar a preparar mobilização de até 700 mil cidadãos

    As forças militares ucranianas afirmaram que Moscovo pode estar a preparar uma nova campanha de mobilização para recrutar centenas de milhares de soldados para as suas fileiras.

    Até ao momento, a Rússia não deu indicações de estar a preparar uma nova mobilização parcial, e Kiev não apresentou provas da afirmação. Ainda assim, o Estado-maior ucraniano garantiu que “uma mobilização forçada em massa da população é esperada em breve na Federação Russa e nos territórios temporariamente ocupados da Ucrânia”, de acordo com a Sky News.

    A mesma fonte avançou ainda que a alegada campanha pode ver serem mobilizados entre 400 e 700 mil novos recrutas.

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