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    Exército israelita confirma operação “precisa e direcionada” contra o Hamas no hospital de Al-Shifa

  • Casa Branca clarifica declarações de Biden: Israel deve proteger hospitais do Hamas

    A Casa Branca apressou-se a clarificar as declarações de Joe Biden sobre Israel ter de proteger os hospitais em Gaza. A clarificação chegou pela voz de John Kirby, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, que veio dizer que Biden se referia ao “fardo extra que as FDI [Forças de Defesa de Israel] enfrentam quando entram em Gaza, porque o Hamas se abriga atrás de infraestruturas civis”.

    Ou seja, a argumentação de Kirby é que Biden quis dizer que Israel deve proteger os hospitais, mas do Hamas. As notícias dos últimos dias têm dado conta de confrontos nas imediações do hospital al-Shifa, entre outras unidades de saúde, e várias organizações têm acusado as FDI de estarem a visar o hospital. Israel tem rejeitado as acusações de que ataca civis e tem dito que o Hamas escondeu um centro de comando no hospital.

    “Dificulta a qualquer força militar perseguir esses alvos [do Hamas] porque o hospital em si tem de ser, como o Presidente disse, protegido. Portanto, ele [Biden] está realmente a falar sobre este dilema incrivelmente difícil que as forças militares israelitas estão a enfrentar neste momento”, disse John Kirby, citado pela CNN Internacional.

  • Rei da Jordânia avisa que reocupação de partes de Gaza por Israel só vai agravar crise e perpetuar violações na Cisjordânia

    O Rei da Jordânia, Abullah II, alertou que, se Israel ocupar partes de Gaza, tal agravará a crise e continuará a perpetuar “violações” israelitas na Cisjordânia. Além disso, “empurrará a região para uma explosão”.

    A notícia foi avançada pela agência Petra, citado pelo The Guardian, que deu conta de que o Rei garantiu que “uma solução militar ou de segurança” não faria sucesso, visto que o conflito tem como “origem a ocupação e privação dos direitos do povo palestiniano”.

    Desta forma, o Rei sugeriu que Gaza não fosse separada do restante território palestiniano e apelou ao fim da guerra. “Qualquer outro caminho acabará em fracasso e conduzirá a novos ciclos de violência e destruição”, apontou.

  • Israel diz ter repelido ataque com mísseis vindo do Líbano

    As Forças de Defesa israelitas (IDF) anunciaram que foram disparados vários mísseis do Líbano, tendo como alvo um bloco do exército localizado na fronteira norte, perto da comunidade de Malika.

    Um deles foi abatido pelo sistema de defesa aérea Iron Dome, enquanto que os outros caíram em zonas abertas, revelou o Times of Israel.

    Além disso, comunicaram que também atingiram diversos locais do Hezbollah, em resposta aos ataques ao norte do país.

  • Forças israelitas estarão a atacar campo de refugiados na Cisjordânia

    As forças israelitas estão alegadamente a atacar o campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, noticia o Al Jazeera.

    Segundo o mesmo jornal, os ataques estão a intensificar-se, tendo havido pessoas a testemunhar a chegada de mais veículos israelitas e a expansão dos confrontos para o interior da cidade de.

    O Al Jazeera afirma ainda ter visto vídeos que mostram a chegada de bulldozers blindados israelitas e que, segundo fontes médicas, há a registar a morte de dois palestinianos até agora — ambos com um tiro no peito. Tal eleva o número de mortos na Cisjordânia desde o ataque de 7 de outubro para 190.

  • EUA deviam "fazer mais para acabar com as atrocidades em Gaza", aponta Presidente da Indonésia

    O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, alertou o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que o seu país devia “fazer mais para acabar com as atrocidades em Gaza”.

    Além disso, avisou que um “cessar-fogo é uma necessidade para o bem da humanidade”, referindo-se à recusa dos Estados Unidos em pedir um.

  • Crescente Vermelho palestiniano dá conta de falha de gerador em hospital, que afeta comunicações

    O Crescente Vermelho palestiniano denunciou hoje que o gerador de eletricidade do Hospital al-Amal, em Khan Younis, falhou, cita o Al Jazeera.

    Esta falha de energia ameaça o tratamento de 90 pacientes no hospital, entre os quais 25 “na unidade de reabilitação médica, que enfrentam o risco de morte a qualquer momento”.

    Além disso, afetou a sede do Crescente Vermelho, o que “resultou na perda de comunicação com as salas de operações espalhadas por toda a Faixa de Gaza”.

    Neste momento, o hospital está a funcionar com um gerador com capacidade reduzida, que deve ficar sem combustível dentro de 24 horas.

  • Tiros disparados contra outra escola judaica no Canadá

    Ataque contra escola no Canadá junta-se a série de incidentes contra a comunidade judaica no país, na sequência do aumento das tensões devido ao conflito no Médio Oriente.

    Tiros disparados contra outra escola judaica no Canadá

  • Israel diz que encontrou centro de comando na cave de um hospital pediátrico onde terão estado reféns

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, deu uma conferência de imprensa, em inglês, onde explicou o que diz serem as descobertas sob o hospital pediátrico Rantisi, em Gaza. Na cave, garante que as forças israelitas encontraram um centro de comando e controlo, assim como armamento como granadas, explosivos, computadores, dinheiro, coletes-bomba e outras armas.

    Além disso, encontraram “indícios” de que o Hamas terá levado reféns para aquele local, como casas de banho improvisadas, roupa e biberões. “O Hamas usa os hospitais como um instrumento de guerra (…). O Hamas esconde-se em hospitais”, acusa Hagari, que mostrou imagens gravadas por Israel no local.

    Na última semana, garante que o exército israelita tem feito esforços para retirar em segurança os doentes para um hospital mais seguro. As FDI estão agora a tentar mapear os túneis que foram construídos perto do hospital e de um escola.

  • Hamas propôs acordo: libertar 70 reféns em troca de cinco dias de tréguas

    Um porta-voz do Hamas revelou que o grupo palestiniano islâmico propôs aos mediadores do Qatar libertar 70 reféns – mulheres e crianças – detidas em Gaza, desde o ataque de 7 de outubro, em troca de cinco dias de trégua.

    “A trégua deve incluir um cessar-fogo total e permitir ajuda humanitária em toda a Faixa de Gaza”, declarou Abu Ubaida, num áudio colocado no canal de Telegram do grupo terrorista citado pela Sky News.

    O mesmo responsável acusou Israel de “procrastinar e fugir” do preço do acordo.

  • Biden deixa recado a Israel: hospitais "devem ser protegidos"

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, falou genericamente sobre a situação crítica que se vive no hospital al-Shifa, onde a falta de combustível e os ataques entre as partes estão a pôr em risco centenas de doentes e pessoal médico. A partir da Sala Oval, deixou um recado a Israel: os hospitais “devem ser protegidos”.

    Questionado sobre se tinha expressado preocupações específicas a Israel, Biden respondeu que não se tem inibido de o fazer. “A minha esperança e expectativa é que haja uma ação menos intrusiva em relação a hospitais, e continuamos em contacto com os israelitas”, afirmou.

    “Continuo com alguma esperança, mas os hospitais devem ser protegidos”, observou ainda, citado pela AFP.

  • Israel: Entrega de ajuda a partir do ar é dispendiosa e insustentável, afirma ONU

    O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) disse hoje que o fornecimento de ajuda a Gaza por via aérea é “muito caro” e “não é sustentável”, devendo ser visto como “último recurso”.

    A entrega área de ajuda, com paraquedas, “é sempre o último recurso se perguntarmos a algum colega (da ONU) que trabalhe com logística, porque é muito, muito caro e não sustentável”, disse hoje o chefe de gabinete do OCHA na Palestina Ocupada, Andrea De Domenico, numa conferência de imprensa em Nova Iorque, na qual participou por videochamada.

    Em causa está um pedido feito hoje pelo primeiro-ministro do Estado da Palestina, Mohammed Shtayyeh, que solicitou à ONU e à União Europeia que “lancem ajuda” a partir do ar na Faixa de Gaza para apoiar os civis bloqueados devido à guerra entre Israel e o Hamas.

  • EUA confirmam que Hamas tem centro de comando sob hospital al-Shifa

    A CNN Internacional está a avançar, citando um representante norte-americano ligado aos serviços de inteligência, que os EUA confirmam que o Hamas tem um centro de comando sob o hospital al-Shifa — o maior hospital da Faixa de Gaza, que tem sido alvo de confrontos entre as partes — e que usa combustível destinado àquela unidade de saúde. Israel tem justificado o cerco ao hospital com o que diz ser a existência de um centro do Hamas debaixo do hospital.

    A informação surge depois de o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, ter referido em entrevista à CNN que o Hamas usa hospitais e infraestruturas civis para armazenar armas, hospedar os combatentes e para operações de comando e controlo, mas sem especificar que esse era o caso do al-Shifa.

  • Repórter da Al Jazeera ferido no sul do Líbano em ataque israelita

    Um grupo de jornalistas que estavam a trabalhar no sul do Líbano dizem ter sido visados por ataques israelitas. A Al Jazeera do Qatar avança mesmo que um repórter de imagem ficou ligeiramente ferido, segundo a AFP. As Forças de Defesa de Israel adiantam que responderam a ataques com mísseis e rockets no norte de Israel.

    Uma dúzia de jornalistas de vários meios de comunicação social contaram que estavam a trabalhar a partir da cidade fronteiriça de Yarun para reportar sobre os destroços causados por bombardeamentos israelitas quando os ataques começaram.

    A Al Jazeera indica que um repórter de imagem ficou ferido sem gravidade e acusa Israel de “visar diretamente” o grupo de jornalistas. A estação televisiva também viu uma carrinha ficar danificada.

  • Netanyahu para soldados israelitas. “Se não acabarmos com eles [Hamas], eles voltarão”

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a defender a guerra contra o Hamas, argumentando que “se não acabarmos com eles, eles voltarão”.

    “Esta não é uma operação nem uma ronda, mas uma guerra até ao fim. É importante para mim que saibam isto. Não se trata de palavras, mas do coração e da mente. Se não acabarmos com eles, eles voltarão”, defendeu perante soldados israelitas, que visitou esta segunda-feira, citado pela CNN Internacional.

  • Ministro da Defesa de Israel: "O Hamas perdeu o controlo de Gaza"

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse esta segunda-feira que o Hamas perdeu o controlo de Gaza.

    “O Hamas não tem qualquer poder capaz de parar as FDI [Forças de Defesa de Israel]”, afirmou, citado pelo jornal israelita Haaretz, acrescentando: “O Hamas perdeu o controlo de Gaza. Os terroristas estão a fugir para sul, os civis estão a saquear as bases as bases do Hamas. Eles não têm fé no governo”.

    Gallant diz que, nos últimos dias, as forças de Israel intensificaram as operações, visando os túneis do Hamas, o que “fará com que os terroristas saiam dos túneis e, a partir daí, ou serão eliminados ou render-se-ão incondicionalmente”. “Não há uma terceira opção.”

    Nas redes sociais, tem sido partilhada nas últimas horas uma fotografia em que uma brigada das FDI aparece dentro do parlamento de Gaza com bandeiras de Israel.

  • UE quer reforço da Autoridade Palestiniana em Gaza

    A diplomacia da União Europeia (UE) insistiu hoje em pedir uma solução abrangente para o conflito entre Israel e o grupo islamita Hamas que passe pelo reforço da influência da Autoridade Palestiniana num Estado independente em Gaza.

    “É evidente que teremos de procurar novos parâmetros numa solução que promova a paz. Propus aos ministros um esquema mental, uma estrutura. Acredito que os ministros concordaram em apoiar esta abordagem, com vista a trabalhar rapidamente”, anunciou o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, em conferência de imprensa.

    Os líderes dos 27 países abordaram a situação em Gaza depois de terem exigido, numa declaração conjunta no domingo, pausas humanitárias imediatas para que a ajuda chegue aos civis na Faixa de Gaza.

    Borrell informou, no final de um Conselho dos ministros dos Negócios Estrangeiros em Bruxelas, que propôs aos ministros um quadro de trabalho que resumiu em “três sim e três não”.

    Por um lado, afirmou que não pode haver uma deslocação forçada dos palestinianos para fora de Gaza, nem uma ocupação por Israel e um regresso do Hamas a esse enclave, nem uma “dissociação” da questão da Faixa das questões gerais.

    Por outro lado, Borrell disse “sim” ao regresso a Gaza de uma Autoridade Palestiniana – que já governa a Cisjordânia – reforçada, nos termos de referência e legitimidade decididos pelo Conselho de Segurança da ONU; “sim” a um envolvimento mais forte de países árabes em busca de uma solução; e “sim” a um maior compromisso da UE na região, em particular com a construção do Estado Palestiniano.

    “Temos estado demasiado ausentes na solução deste problema que delegámos aos Estados Unidos, mas agora a Europa tem de se empenhar mais”, defendeu Borrell, acrescentando que, caso contrário, “viveremos um ciclo de violência que será perpetuado de geração em geração, de funeral em funeral”.

  • Número de mortos em Gaza sobe para 11.240, dos quais 4.630 são crianças

    Subiu para 11.240 o número de palestinianos mortos na Faixa de Gaza no conflito que começou a 7 de outubro, de acordo com o ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Destes mais de 11 mil mortos, 4.630 são crianças.

  • Netanyahu quer Tony Blair como “coordenador humanitário” em Gaza

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está interessado em ter o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair como “coordenador humanitário” em Gaza, segundo o Financial Times.

    A escolha de Netanyahu prende-se com a experiência de Blair na diplomacia da região, o que, acredita, poderá reduzir a pressão internacional sobre Israel e melhorar a situação humanitária em Gaza.

    O Financial Times adianta que Tony Blair já fez saber a Benjamin Netanyahu que está disponível para desempenhar um papel humanitário em Gaza, mas caso haja uma perspetiva de mudança do curso dos acontecimentos, segundo fontes ouvidas pelo jornal britânico.

    Depois de sair do cargo de primeiro-ministro, em 2007, Blair foi destacado enviado para o Médio Oriente do Quarteto do Médio Oriente, um grupo que inclui EUA, EU, ONU e Rússia. Também estabeleceu um gabinete em Jerusalém Oriental.

  • Ministros da UE estudam corredor marítimo de ajuda a Gaza através de Chipre

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE estão a analisar a proposta de Chipre de abertura de um corredor marítimo para fazer chegar ajuda humanitária urgente a Gaza.

    Israel controla a costa de Gaza e restringe os pescadores a uma distância de mais de quatro quilómetros da costa. A UE estuda várias possibilidades de fazer chegar ajuda àquele território, como a construção de pontões, mas admite que para isso precisaria da luz verde de Israel.

    Para a UE, essa ajuda é urgente. “A ONU está a chamar a atenção para a falta de alimentos e de medicamentos e também para o preocupante estado dos hospitais, muitos dos quais ruíram ou estação prestes a ruir”, disse Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, segundo o The Guardian.

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