Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Paulo Portas: "PR é o limite da maioria absoluta"

    Para Paulo Portas, que diz não gostar de maiorias absolutas de um só partido, considera que o Presidente da República não ficará Rainha de Inglaterra. Isto porque para o ex-líder do CDS, “o Presidente da República é o limite da maioria absoluta e isso é um exercício que requer muita perícia e muita atenção”.

    “A tendência das maiorias é confundirem uma responsabilidade acrescida com acréscimo de poder que às vezes transformam em arrogância”. O PR tem de fazer “o limite claro”.

  • Paulo Portas sobre o CDS: "é uma enorme tristeza"

    “É uma enorme tristeza” o que aconteceu com o CDS nas eleições, declarou Paulo Portas, que foi líder do partido. Não se alongou em comentários. “Faz-me tristeza ver um partido a quem eu dediquei muitos anos deixar de ter representação no Parlamento”.

    “Eu aprendi com a minha família que as alegrias se partilham, as tristezas vivem-se sem incomodar os outros”, declarou no comentário de domingo na TVI.

    Realçou que “nunca gostei muito de maiorias absolutas de um só partido, também nunca gostei muito de partidos radicais nem extremistas.”

  • Paulo Portas: PS beneficiou da mobilização dos eleitores

    O PS tem “votação histórica” do ponto de vista do seu “próprio currículo eleitoral e em particular no continente e mais impressivamente em certas áreas do interior”, comentou Paulo Portas, no habitual comentário de domingo na TVI. Houve, ainda sem contar com o círculo da emigração, mais 300 mil votantes a mais.

    “Ao contrário do que aconteceu nas autárquicas em que uma certa desmobilização favoreceu o centro direita, desta vez é em Setúbal, Lisboa, Braga e Porto, sobretudo em Lisboa e Setúbal, que o PS beneficia do aumento da mobilização”. Em Setúbal há mais 4,5% de votantes e o PS sobe 7,1%; em Lisboa há mais 4,2% de votantes e PS sobe 4,1%; em Braga os votantes subiram 3,9% e o PS subiu 5,6%; e no Porto foram mais 3,3% de votantes para mais 5,9% do PS.

    “O PS beneficia da disciplina dos eleitores de esquerda, beneficia de ter impressionado uma parte dos eleitores com a complicação que poderia ser uma gestão de uma geringonça às direitas e também, por isso mesmo, foi uma das razões que levou António Costa votar antecipadamente, foi dizer ‘não façam o que fizeram nas autárquicas’ e beneficia do aumento de mobilização.

    O eleitorado da esquerda, segundo Paulo Portas, concentrou votos no PS. E ainda comenta: “Portugal continua a ser um país, quando dividido em dois blocos, é mais à esquerda que à direita. A esquerda é mais dominante, e o eleitoral das esquerdas foi disciplinado e foi defender o seu soldado”.

  • Os estilhaços das eleições: Marques Mendes sugere que Chega na vice-presidência da Assembleia evitaria vitimização de Ventura

    Comentador acredita que decisão para excluir Chega das escolhas para vice-presidente da Assembleia da República é “legítima”, mas “pouco inteligente”. Marques Mendes quer revitalização no PSD.

    Os estilhaços das eleições: Marques Mendes sugere que Chega na vice-presidência da Assembleia evitaria vitimização de Ventura

  • Marques Mendes diz que decisão de chumbarem vice do Chega é decisão "pouco inteligente"

    “Acho que não vamos ter vice da AR do Chega”, diz Luís Marques Mendes, que vê legitimidade de votarem contra. “É uma decisão legítima e democrática dos deputados; mas é uma decisão pouco inteligente.”

    André Ventura “está-se nas tintas para ter ou não ter um vice-presidente. O que quer é fazer-se de vítima.

  • Marques Mendes: "quem tem melhores condições é Luís Montenegro" no PSD

    Luís Marques Mendes não acredita no avanço de Carlos Moedas na liderança do PSD. Aponta quatro nomes possíveis: Montenegro, Rangel, Pinto Luz e Moreira da Silva.

    Para Marques Mendes,”qualidades têm os quatro. Mas quem tem melhores condições é Luís Montenegro. É o que reúne mais apoios.”

    Quanto ao timing, o ex-líder do PSD considera julho tarde demais. “Não há necessidade de ter pressa”, mas julho é tarde.

  • Marques Mendes: PR ganhou duas funções novas e diferentes

    O Presidente da República já não tem de andar a tapar buracos, com a estabilidade da maioria. Marcelo vai ser o fiscalizador dos abusos, dos excessos, mas isso qualquer Presidente é. O papel mais importante que poderá ter é ser o impulsionador das reformas que o país precisa de fazer. Por isso, até “ganhou duas funções novas e diferentes”, de fiscalizador e impulsionador de uma agenda reformista.

    Se chegarmos a 2026 – termina a legislatura, a bazuca e o mandato de Marcelo – continuarmos a cair na Europa “foi uma oportunidade desperdiçada”. Apela na SIC a que haja, por isso, agenda reformista.

  • Luís Marques Mendes: Costa preocupado com sucessão na formação de Governo?

    Na formação do Governo, Luís Marques Mendes questiona alguns dos nomes já noticiados que se vão juntar ao Executivo. “Estarão todos os potenciais candidatos à liderança do PS: Pedro Nuno Santos, Mariana Vieira da Silva, Fernando Medina e Ana Catarina Mendes. Isto diz bem da preocupação do primeiro-ministro com a sua sucessão. Falta saber é a utilidade que tal opção vai ter para o país e para a governação”.

    Aliás, dentro do PS até atira o nome de Francisco Assis como uma boa opção para ministro. “Seria um bom sinal”. Mas “se for um governo feito em circuito fechado, corre o risco de ser só baralhar e dar de novo não é um grande sinal”.

    Mas deixa a questão sobre o que o Governo pode fazer. Será que vai ser um Executivo reformador, questiona.

    O ex-líder do PSD, no comentário habitual ao domingo na SIC, mostra preocupação com a formação do Governo. “Será um governo forte ou será mais do mesmo? Será um governo recauchutado ou um governo realmente novo?”

  • Luís Marques Mendes diz que maiorias absolutas podem ser boas para o país

    “Há quem não goste de maiorias absolutas. Eu sempre pensei o contrário. Independentemente de serem do PS ou do PSD, acho que as maiorias absolutas podem ser boas para o país.”, declara Luís Marques Mendes, no habitual comentário de domingo na SIC, dizendo-se a favor das maiorias absolutas.

    Para o ex-líder do PSD, as maiorias absolutas garantem estabilidade e previsibilidade; responsabilização; coerência nas políticas; e são boas para a oposição, que “tem tempo e condições para se preparar como alternativa, sem constrangimentos nem chantagens. Tem tempo e condições”.

    Há riscos, mas as vantagens podem ser superiores. “A maioria absoluta de Sócrates foi um problema? Claro que foi. Sobretudo pela perceção pública de que Sócrates foi um caso de polícia. Os dois últimos anos de cavaquismo houve exageros, abusos”.

    Tudo depende de como se governa e os riscos de abusos fiscalizam-se. “É a função da imprensa, do PR e das entidades independentes (PGR e TC)”.

  • João Oliveira considera que não tem características para ser futuro líder do PCP

    Dizendo não ter características para ser líder do PCP, João Oliveira que ficou de fora do Parlamento nas últimas eleições admite poder ser uma mulher a próxima líder parlamentar do partido.

    João Oliveira considera que não tem características para ser futuro líder do PCP

  • Jerónimo diz que maioria absoluta permite ao PS compromisso com política de direita e interesses económicos

    Jerónimo de Sousa diz que maioria permite ao PS “levar mais longe o seu compromisso com a política de direita e manter a opção de subordinação aos grandes interesses económicos.

    Jerónimo diz que maioria absoluta permite ao PS compromisso com política de direita e interesses económicos

  • BE promete "duplo combate" contra "direita radicalizada" e "deriva liberal dos Governos PS". Críticos "não querem nenhum canal negocial"

    Com uma direita mais “radicalizada” e assim representada no Parlamento, o BE terá “uma política de absoluta intransigência face ao Chega e à política do ódio”, promete. Também em relação ao “egoísmo e ataque aos serviços públicos” da IL promete “uma luta intransigente contra essa radicalização”, assim como “a deriva liberal dos Governos do PS sempre que não foi condicionado pela esquerda: foi o partido das privatizações liberais” e da “liberalização da legislação laboral”. Haverá, assim, um “duplo combate” para o BE.

    O BE conta ainda retomar eventos presenciais que tinha parado por causa da pandemia e “empenho” nas comemorações do 25 de Abril.

    Em resposta aos jornalistas, Catarina Martins diz que a proposta de conferência nacional, que servirá para “alargar o debate” no partido, contou com “algumas abstenções”: foram dos críticos internos. E sobre esses, Catarina diz que BE tem “democracia interna muito viva”, com todas as sensibilidades representadas na Mesa Nacional, e diz que a “direção coletiva” assume as responsabilidades por estes resultados. Diz ainda que há quem considere que o BE não deve ter “nenhum tipo de canal negocial” com o PS, mas são “diferenças mínimas” face ao que os une e que confirmam que não há “nenhuma razão” para haver uma crise interna no BE.

    Uma maioria absoluta, lamenta ainda, “não negoceia, quando muito ouve” — neste momento não há “correlação de forças” para negociar.

  • Catarina Martins promete BE combativo no Parlamento e com "exigência absoluta" contra maioria do PS

    “Não conseguimos manter grupo parlamentar, ser a terceira força e evitar maioria absoluta”, acrescenta Catarina Martins, assumindo assim que o BE falhou todas as metas. “É certo que não temos Governo de direita, mas a maioria absoluta traz necessidade de fiscalização e exigência absoluta à esquerda”. Essa maioria trará, defende, uma grande “permeabilidade” aos grandes interesses económicos. Promete começar a legislatura com um “pacote robusto de combate à precariedade” e o estatuto do SNS e carreiras, para provar que o BE terá uma ação muito “combativa” no Parlamento. Como prometido na campanha, regressará também a proposta para despenalizar a eutanásia, assim como a reposição dos debates quinzenais — “seria inaceitável” que assim não acontecesse.

  • Catarina Martins reconhece que BE não conseguiu explicar chumbo do OE e deixou-se levar por sondagens

    Catarina Martins fala agora no final da reunião da Mesa Nacional, assumindo uma “derrota pesada” nestas eleições.

    O debate não ficará por aqui: haverá reuniões com as distritais e uma conferência nacional em abril sobre “o rumo estratégico” do partido.

    Para já, no balanço, recorda a renovação de votos da geringonça que o PS recusou em 2019, que causou um “afastamento crescente entre BE e PS”, por divergências “substanciais” quanto ao caminho do país — destaca o SNS, “drenado pelos privados”. Por isso, a Mesa Nacional decidiu votar contra, por unanimidade, os últimos Orçamentos. “O BE reconhece que não foi capaz de apresentar as razões profundas do chumbo do OE”, assume. Mesmo havendo a “consciência dos riscos eleitorais que esta decisão comportava”.

    A isto somou-se a “chantagem” do PS e o medo da direita, graças a uma sensação de vitória “artificial” que “levou a um grande voto útil” e a uma perda “maior do que a Mesa Nacional” tinha colocado. A culpa também foi do BE: “Acreditámos nos estudos e direcionámos a campanha também para o combate à direita, porque achámos que era prioritário”.

  • Críticos do BE apresentam "balanço alternativo" sobre hecatombe: partido foi "ziguezagueante" e contraditório na relação com PS

    O Bloco de Esquerda esteve reunido durante quase todo o dia para analisar os resultados eleitorais de domingo, num encontro da Mesa Nacional do partido. Mas o consenso não chegou: os críticos da direção, maioritariamente da tendência interna Convergência, apresentaram um “balanço alternativo” sobre a hecatombe eleitoral de domingo, defendendo que a direção se está a escudar nos problemas conjunturais em vez de analisar seriamente o motivo das perdas.

    Para os críticos, segundo o balanço entregue na Mesa, a direção do Bloco foi “incapaz de enfrentar” os riscos da crise política, “mantendo uma orientação política ziguezagueante, concentrada num acordo com o PS que tem vindo a debilitar o BE e a esquerda”.

    Embora os críticos há muito desejassem a rutura com o PS e por isso aprovem o chumbo do Orçamento do Estado, defendem que apesar disso “o BE continuou a insistir em querer fazer parte de uma solução com o PS, numa atitude contraditória” e “dificilmente esclarecedora para amplos setores da população”. A ideia do BE seria, dizem, aprovar o primeiro OE pós-geringonça (o de 2020) para “ganhar os eleitores do BE e só depois eventualmente confrontar o PS”: “Demonstrou-se uma infantilidade tática e um erro de consequências graves”.

    De resto, os críticos encontram uma explicação para a sucessão de derrotas que o BE tem vindo a sofrer: “Esta sucessão de derrotas torna evidente que não podem ser assacadas responsabilidades apenas e de forma superficial a cada uma das conjunturas. Há um traço comum que só pode ser encontrado na linha política e no permanente apelo a uma aliança com o PS”. O caminho, concluem, será abandonar a “cultura geringoncista” e começar a “polarizar à esquerda” — um caminho que terá de passar por uma reflexão séria sobre a orientação do BE, defendem, ainda que não sobre uma mudança de liderança.

  • Politólogos notam que número de partidos parlamentares nunca foi tão reduzido desde 2005

    Os politólogos notam que a diminuição do número de partidos parlamentares tem a ver com o facto de, juntos, PS e PSD terem alcançado 71% dos votos nestas eleições legislativas.

    Politólogos notam que número de partidos parlamentares nunca foi tão reduzido desde 2005

  • Costa conta apresentar a Marcelo nomes para novo Governo a 22 ou 23 deste mês

    Este calendário foi avançado à agência Lusa por fonte do Governo, depois de questionada sobre nomes que se consideram seguros no terceiro executivo liderado por António Costa.

    Costa conta apresentar a Marcelo nomes para novo Governo a 22 ou 23 deste mês

  • Quem vai presidir à primeira sessão do Parlamento? Escolha pode ir de Edite Estrela a Jerónimo de Sousa

    Com a saída de Ferro Rodrigues, o PS convidará um nome para liderar a primeira sessão da Assembleia da República e a escolha pode ser um antigo vice-presidente ou o deputado mais experiente.

    Quem vai presidir à primeira sessão do Parlamento? Escolha pode ir de Edite Estrela a Jerónimo de Sousa

  • Conferência de líderes e comissão permanente da Assembleia da República reúnem-se na próxima semana

    Deverá ser uma reunião “mais burocrática”, destinada a aprovar pareceres e assuntos relacionados com a instalação e configuração do próximo parlamento.

    Conferência de líderes e comissão permanente da Assembleia da República reúnem-se na próxima semana

  • Saída do CDS da sede no Largo do Caldas apontada como solução para problemas financeiros do partido

    O partido, agora sem representação parlamentar e contas mais frágeis, pode ter na saída da sede nacional uma solução para os problemas financeiros, apontam dirigentes centristas ao jornal Expresso.

    Saída do CDS da sede no Largo do Caldas apontada como solução para problemas financeiros do partido

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