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  • O acompanhamento das cerimónias fúnebres de Adriano Moreira termina aqui.

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  • Adriano Moreira. AM de Lisboa aprova voto de pesar enaltecendo “um legado superlativo”

    Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje um voto de pesar pela morte do professor Adriano Moreira, recordando-o como “um lisboeta, sem nunca deixar de ser transmontano”, que “pensou Portugal como poucos” e que deixa “um legado superlativo”.

    Apresentado pelo grupo municipal do CDS-PP, o voto de pesar pela morte de Adriano Moreira, que morreu no domingo, aos 100 anos, foi aprovado com os votos contra do BE, PCP e deputado independente Miguel Graça (eleito pela coligação PS/Livre), a abstenção do PEV e Livre e os votos a favor do PS, PSD, PAN, Iniciativa Liberal, MPT, PPM, Aliança, CDS e Chega.

    Para justificar o voto contra do grupo municipal do PCP, a deputada comunista Natacha Amaro disse que Adriano Moreira teve “um longo percurso de vida com elementos diferenciados, em que não é possível apagar, entre outros aspetos, as suas responsabilidades enquanto ministro do regime fascista no início da Guerra Colonial”.

    O BE e o Livre indicaram que irão apresentar uma declaração de voto escrita.

  • Câmara de Lisboa aprova voto de pesar com votos contra de PCP e BE

    A Câmara de Lisboa aprovou hoje um voto de pesar pela morte de Adriano Moreira, considerando que “a sua vida a todos engrandeceu”, documento que teve os votos contra de PCP, BE e independente eleita pela coligação PS/Livre.

    “Uma grande figura, um sábio do nosso país que nos deixou nos seus 100 anos e, portanto, que marca toda uma época e toda uma vida, um homem extraordinário”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), referindo-se a Adriano Moreira, que faleceu no domingo, aos 100 anos.

    Na reunião pública do executivo municipal, o voto de pesar foi apresentado pelo vice-presidente da câmara, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), que lembrou que Adriano Moreira nasceu em Grijó, no concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, “mas veio muito novo para Lisboa, onde fez toda a sua vida”, referindo que foi “uma pessoa que marcou o país antes e depois do 25 de Abril”.

    Filipe Anacoreta Correia lembrou ainda Adriano Moreira, que foi professor universitário e presidente do CDS-PP, como “um democrata cristão, um humanista, um sábio” e enalteceu a “intensa atividade cívica, académica desde logo e, também, política”.

    “Foi por todos respeitado, não apenas por aqueles que consigo concordavam, mas é sem dúvida uma personalidade do nosso país”, salientou.

    “É uma hora triste, mas também uma hora de gratidão, porque a sua vida a todos nos engrandeceu e o seu testemunho, a sua presença e a sua intervenção é de facto de destacar”, realçou ainda o vice-presidente do município da capital, indicando que o voto de pesar pela morte de Adriano Moreira endereça condolências à família, ao CDS-PP e ao Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa.

    Por ocasião da celebração do seu 100.º aniversário, que assinalou este ano, Adriano Moreira recebeu da Câmara de Lisboa a Medalha de Honra da Cidade.

    O voto de pesar pela morte de Adriano Moreira foi aprovado por maioria pelo executivo camarário (constituído por 17 eleitos), com quatro votos contra, nomeadamente dois do PCP, um do BE e um da independente do Cidadãos por Lisboa (eleita pela coligação PS/Livre), e os votos a favor dos restantes, designadamente sete da liderança PSD/CDS-PP, cinco do PS e um do Livre.

  • Eanes recorda “homem-símbolo” que recusou destino e seguiu as suas opções

    O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes recordou hoje Adriano Moreira, que morreu no domingo, como “um homem-símbolo”, que “recusou sempre o destino e seguiu as suas opções”.

    “À sua família, dirijo sentidas condolências, na certeza de que o legado de Adriano Moreira, pelo muito que fez pelos portugueses e pela sua história, merece ser considerado um dos nossos maiores, um homem-símbolo de referência, que nos motive e inspire”, refere o general, numa nota enviada à Lusa.

    Ramalho Eanes salientou que, ao longo da sua vida, “Adriano Moreira recusou sempre o destino e seguiu as suas opções, em consonância com os seus princípios e opções, por mais difíceis que fossem”.

    “Mesmo não acreditando inteiramente nas crenças do Estado Novo, acabou por aceitar ser ministro de Salazar, produzindo reformas de grande mérito político-humanístico nas colónias”, salientou, destacando igualmente o seu contributo para “atualizar as Forças Amadas e prestigiar a instituição militar”.

    “E, após regressar do Brasil, tão capaz foi de bem exercer funções de destaque — tanto na vida académica como na política, que deve visar, sem distinções, o bem comum — no regime democrático com o tinha sido no regime anterior, sendo reconhecido por todos os quadrantes”, considerou.

    O antigo Presidente da República entre 1976 e 1986 recorda que Adriano Moreira foi “filho de uma família com poucas condições” e cedo “se consciencializou de que a vida não é fácil”.

    “É, aliás, a consciência desse facto que, numa manifestação operacional de «vontade boa», leva Adriano Moreira a chegar longe”, refere, elogiando-lhe qualidades como a “coragem, decisão, constância de propósito, capacidade de trabalho, desejo de se perfectibilizar e de permanentemente contribuir para perfectibilizar todas as situações que viria a viver, em todas as organizações e instituições em que iria servir”.

  • Livre: percurso de Adriano Moreira "no Portugal democrático" é "digno do respeito de qualquer democrata"

    O Livre lamentou a morte de Adriano Moreira, hoje aos 100 anos, representante de “um campo político muito diferente” do partido, mas considerando que a sua memória é “merecedora do maior respeito”, pelas “qualidades de intelectual, democrata e humanista”.

    “Grande estudioso de política internacional e do direito, com um destacado percurso académico, Adriano Moreira representou sempre um campo político muito diferente daquele onde se inscreve o Livre. No entanto, o seu percurso no Portugal democrático, onde representou os seus valores e princípios, é digno do respeito de qualquer democrata”, lê-se numa série de três publicações partilhadas na conta oficial do Livre na rede social Twitter.

    “Foi, nos últimos anos, presidente da Academia de Ciências. Pelas suas qualidades de intelectual, democrata e humanista, a sua memória é merecedora do nosso maior respeito”, acrescentou.

    Também o deputado único do Livre, Rui Tavares, usou o Twitter para expressar condolências à família de Adriano Moreira.

    “A democracia precisa de quem discorde de nós. E até quem tenha discordado dela, mas depois lhe tenha dado o seu contributo, como o fez também à Academia das Ciências, ao debate, à política e ao pensamento no país. Assim foi com Adriano Moreira”, escreveu.

  • Cerimónias fúnebres começam 2.ª feira no Mosteiro dos Jerónimos

    O velório de Adriano Moreira está marcado para segunda-feira no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, a partir das 20:00.

    Fonte oficial do CDS-PP adiantou à agência Lusa que as cerimónias fúnebres do antigo presidente do partido começam na segunda-feira e prolongam-se até terça-feira, dia em que terminam com o funeral reservado à família.

    Segunda-feira, a partir das 20:00, decorre o velório no Mosteiro dos Jerónimos, local para onde está marcada a missa, no dia seguinte, terça-feira, às 12:00.

    Segue-se o funeral que será reservado à família de Adriano Moreira, de acordo com a mesma fonte.

    Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.

    Com 100 anos completados em 6 de setembro passado, foi condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.

  • Governo apresenta condolências e assinala “intervenção política a cívica”

    O Governo apresentou hoje as condolências pela morte de Adriano Moreira, que se destacou “pela sua intervenção política e cívica, com quem a democracia se soube reconciliar”.

    “Advogado, académico, político, pensador atento ao lugar de Portugal no mundo, às questões de Segurança e Defesa e à realidade internacional, destacou-se pela sua intervenção política e cívica, com quem a democracia se soube reconciliar”, lê-se na nota de pesar publicada no portal do Governo.

    O executivo apresentou, com pesar, as condolências à família e amigos de Adriano Moreira.

    O antigo presidente do CDS-PP morreu hoje aos 100 anos, confirmou à Lusa fonte do partido.

    Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.

    Com 100 anos completados em 06 de setembro passado, foi condecorado pelo Presidente da República em junho com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.

  • José Ribeiro e Castro recorda “visionário universal”

    O antigo líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, recordou hoje Adriano Moreira como um “visionário universal”, “democrata cristão” e sublinhou que o seu “legado mais extraordinário” foi uma vida de 100 anos.

    Em declarações à Lusa, Ribeiro e Castro afirmou que “o legado mais extraordinário que deixa são justamente os seus 100 anos”, a “sua vida, uma vida ao serviço de Portugal, dos portugueses, da universidade, do pensamento”.

    O ex-presidente do CDS deixou, segundo Ribeiro e Castro, “uma marca de um democrata cristão, a abolição do estatuto do indigenato”, ainda durante o anterior regime, quando foi ministro do Ultramar, na década de 1960, ainda durante o Estado Novo.

    “Ele, que veio a ser membro e presidente do CDS, cometeu um gesto democrata cristão, um gesto CDS, muito antes de o CDS existir”, disse ainda.

  • Ministério da Ciência e Marinha lembram “pensador” de Portugal

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior enalteceu hoje a “longa e profícua” dedicação de Adriano Moreira à vida académica e instituições universitárias e a Marinha Portuguesa salientou o “pensador de Portugal”.

    Em comunicado enviado à Lusa, o ministério com a tutela do Ensino Superior salientou que Adriano Moreira “enquanto professor catedrático dedicou grande parte da sua carreira ao estudo, ensino e investigação nas áreas da Política Internacional, do Direito, da Ciência Política e das Relações Internacionais”.

    “O seu contributo foi também fundamental para diversas instituições académicas e científicas que fundou, renovou ou ajudou a desenvolver”, apontando que o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa “está intimamente ligado” a Adriano Moreira.

    Entende o ministério que “a vida do Professor Adriano Moreira é indissociável da História Portuguesa do último século, representando uma perda irreparável para o país. Perdurará a memória do académico e do cidadão ímpar”.

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior referiu ainda que Adriano Moreira foi presidente honorário da Sociedade de Geografia e da Academia de Ciências de Lisboa, na qual dirigia, atualmente, o Instituto de Altos Estudos.

    Adriano Moreira recebeu o título Doutor Honoris Causa por parte de diversas universidades portuguesas e estrangeiras, sendo de realçar o recentemente atribuído pelo Instituto Universitário Militar e presidiu ao Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior e ao Conselho Geral da Universidade Técnica de Lisboa, de entre muitos outros cargos desempenhados no interior da academia.

    Já a Marinha Portuguesa, numa publicação na rede social Twitter, lembrou que Adriano Moreira “durante décadas lecionou as várias gerações de militares da Marinha Portuguesa e foi sobretudo um pensador de Portugal”.

    O antigo presidente do CDS morreu hoje aos 100 anos, confirmou à Lusa fonte do partido.

    Adriano Moreira foi ministro do Ultramar no período da ditadura (1961-1963) e deputado e presidente do CDS-PP já na democracia, mantendo sempre a ligação à universidade e à reflexão em matéria de Relações Internacionais.

  • "Este amor sempre fez do dia de hoje o dia que mais temi na vida", escreveu a filha de Adriano Moreira, a deputada Isabel Moreira

    A deputada da bancada do PS e filha de Adriano Moreira deixou uma mensagem dirigida ao seu pai nas redes sociais. “Querido pai, meu amor, amor da minha vida”. É assim que começa a publicação que escreveu e onde recorda uma carta que dirigiu ao pai há dez anos, descrevendo o dia de hoje como “o que mais temeu na vida”.

    “Este amor sempre fez do dia de hoje o dia que mais temi na vida”. Isabel Moreira escreveu um texto emotivo onde fala com o pai que morreu este domingo: “A plenitude de ter dito, de ter agradecido a possibilidade da minha vida, verdade tão violenta que hoje estou cheia de medo de seguir sem a tua validação assegurada”.

  • "Os democratas cristãos tiveram nele o mais ilustre dos Presidentes", afirma Paulo Portas sobre Adriano Moreira

    “Os democratas cristãos tiveram nele o mais ilustre dos Presidentes. Os seus alunos lembram o grande Professor. Os seus leitores recordam o magnifico autor”, afirmou Paulo Portas sobre a morte de Adriano Moreira, em comunicado.

    Segundo o ex-líder do CDS: “Portugal perdeu um sábio. Um dos nossos maiores sábios. O Estado português perdeu um estadista. Um dos nossos melhores. Muitos portugueses perderam uma referência essencial. A lusofonia sabe que ele foi um aliado fundador e visionário”.

    Portas diz ter tido a “honra e felicidade” de ser amigo de Adriano Moreira e que, como tal, perdeu “um mestre magnífico, um conselheiro presciente, um notável conversador”.

    No discurso de homenagem a Adriano Moreira descreve-o ainda como “um príncipe da política, um pensador da diplomacia e um teorizador da segurança com tributo decisivo à preservação da paz. Um cristão empenhado e um seguidor da doutrina social.”

    Refere também que foi “um reformador quando a inércia era dominante e um institucionalista quando a desordem era triunfante. Humanista e aberto ao mundo, foi sempre, do inicio ao fim, um patriota que considerava Portugal um dever.”

  • Paulo Rangel fala de "um patriota que pôs sempre Portugal à frente de qualquer cálculo político ou interesse pessoal"

    “É um dia triste para a democracia portuguesa, para a academia portuguesa e eu diria para Portugal, porque estamos a falar de um patriota que pôs sempre Portugal à frente de qualquer cálculo político ou interesse pessoal”, afirmou Paulo Rangel à Rádio Observador.

    O atual vice-presidnete do PSD assinalou o papel de Adriano Moreira na democracia portuguesa e na “reconciliação” desta “com o seu passado”. Destacou, sobretudo, o seu legado na ética, dizendo que ” é respeitado porque é uma referência ética da República portuguesa, e continuará a ser”, bem como o legado na democracia cristã.

    Alertou ainda para um legado que acha não estar a ser muito referido, que se trata “da forma como encarou a questão colonial”.

    Pode ouvir a reação de Paulo Rangel neste link.

    Adriano Moreira é “referência ética” da República Portuguesa. Paulo Rangel reage à morte do antigo líder centrista

  • Manuel Clemente faz “homenagem agradecida” a homem íntegro e fiel ao pensamento

    O cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, fez hoje uma “homenagem agradecida” a Adriano Moreira, sublinhando a sua integridade e o facto de se ter mantido sempre fiel ao seu pensamento.

    “É uma memória agradecida porque é uma vida sempre muito fiel a si própria, aos seus sentimentos e pensamentos”, afirmou Manuel Clemente, em declarações enviadas às redações.

    O cardeal-patriarca de Lisboa concordou que Portugal “deve a pessoas como ele, pessoas íntegras e pessoas que se mantêm fieis ao seu pensamento quando é um pensamento assim tão verdadeiro e com tanta urgência” como “o pensamento social cristão”.

    Manuel Clemente afirma ter conhecido o antigo líder do CDS ainda nos anos de 1960 quando este visitava o lar universitário onde residia, lembrando que “fazia as suas considerações sobre o momento político nacional e internacional sempre com uma preocupação fortemente humanista”.

    “A última conversa que nós tivemos foi há uns 15 dias na casa dele e ele queria falar da sua preocupação sobre o futuro da doutrina social da igreja, ou seja, a fidelidade ao seu pensamento humanista cristão que teve sempre, em diversas fases, em vários regimes, mas muito fiel a si próprio. É uma homenagem agradecida que eu lhe faço”, enalteceu.

  • Casa de Trás-os-Montes lamenta morte de "um dos maiores filhos" da terra

    A Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro (CTMAD) expressou o seu pesar pela morte de Adriano Moreira.

    “Após ter realizado a única cerimónia oficial do centésimo aniversário do Professor Doutor Adriano Moreira, no passado dia 6 de Setembro, lamenta a perda de um dos maiores filhos das Terras de Trás-os-Montes!”, afirmou a CTMAD em comunicado.

    “A CTMAD endereça à família, aos amigos e aos sócios desta Casa Regionalista as mais sentidas condolências.”

  • Autarquia de Macedo de Cavaleiros expressa “enorme pesar e consternação”

    A Câmara de Macedo de Cavaleiros, concelho onde Adriano Moreira nasceu a 6 de setembro de 1922, na aldeia de Grijó, transmitiu hoje o seu “enorme pesar e consternação” pela morte do “ilustre macedense”.

    Em nota enviada à Agência Lusa, a autarquia do distrito do Bragança, escreveu que “foi com enorme pesar e consternação que o município de Macedo de Cavaleiros tomou conhecimento do falecimento do ilustre macedense Adriano Moreira”.

    A autarquia enfatiza ainda do homenageado que “sem nunca esquecer as raízes e a ligação à terra que o viu nascer, o professor Adriano Moreira dá nome à biblioteca de Grijó”.

    O executivo de Macedo de Cavaleiros termina a nota de pesar transmitindo à família “os mais sentidos pêsames”.

  • Marinha portuguesa apresenta condolências à família de Adriano Moreira, "um pensador de Portugal"

    A Marinha portuguesa despediu-se de Adriano Moreira com um “até sempre”, enviando “sentidas condolências à família e amigos” daquele que foi “sobretudo um pensador de Portugal”.

    “Durante décadas lecionou as várias gerações de militares da Marinha portuguesa”, lembrou a Marinha.

  • PS destaca "marca de lucidez e determinação que [Adriano Moreira] deixa em Portugal"

    O PS destaca a vertente intelectual e académica de Adriano Moreira, na sua nota de pesar enviada às redações.

    “Destacado intelectual, que detinha já um século de existência marcada pela dedicação ao pensamento crítico e académico e à intervenção política e cívica (…), deixa-nos o testemunho da sua inteligência materializado nas várias obras que publicou e no seu percurso académico, estreitamente ligado ao atual Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), que dirigiu e ajudou a reformar”.

    O PS recorda algumas passagens da vida de Adriano Moreira, como o nascimento em Grijó (Macedo de Cavaleiros), em 1922, a formatura em Direito pela Universidade de Lisboa, em 1944. “Viria a destacar-se como advogado, governante, deputado e professor universitário de Relações Internacionais e de Ciência Política”, além de ter recebido várias distinções (Doutor Honoris Causa por várias universidades e membro de várias Academias de Letras, Ciências, História e Cultura) e condecorações (Grã-Cruz da Ordem de Camões de Portugal, em 2022, seria a última de uma longa lista). Recorda estes marcos para evidenciar “a marca de lucidez e determinação que deixa em Portugal.”

  • Ministra da Defesa destaca forma como “continuará a ser inspirador”

    A ministra da Defesa Nacional manifestou este domingo, em Santarém, “pesar” pela morte de Adriano Moreira, destacando o seu “legado gigante, enquanto pensador, intelectual, académico e, sobretudo, alguém que contribuiu para a aproximação entre os mundos civil e militar”.

    Helena Carreiras lembrou que Adriano Moreira “foi preletor, conferencista, das instituições militares — do Instituto Universitário Militar, do Instituto da Defesa Nacional -, durante muitas décadas, dando aí um contributo inestimável e fundamental” para se “pensar Portugal, pensar a relação entre militares e civis, a forma como as questões de segurança e defesa devem ser encaradas”.

    Agradecendo esse legado, “em nome da Defesa Nacional”, a ministra destacou a forma como “continuará a ser inspirador” para o trabalho de “análise, tão fundamental neste momento, do que pode ser” Portugal no mundo “e como olhar as questões de segurança e defesa” no “contexto tão complexo” como o que se vive atualmente.

  • Cavaco Silva recorda "um português ilustre", dizendo que Adriano Moreira deixa "legado de verdadeiro serviço público"

    Cavaco Silva, ex-presidente da República, diz curvar-se perante a memória de Adriano Moreira. Numa mensagem de reação à morte do ex-líder do CDS, enviada ao Observador, Cavaco Silva apresenta também as condolências à família.

    E fala de Adriano Moreira como “um português ilustre e um orgulhoso transmontano”, que “permite-nos olhar para a sua vida de dedicação à causa pública como político, como intelectual e como académico”.

    Cavaco Silva recorda, ainda, as suas próprias palavras em 2009: Adriano Moreira “pertenceu à estirpe dos que permanecem fiéis à sua palavra e ao seu trajeto”, acrescentando agora que “num tempo tão volátil como o que nos coube viver, só isso é já causa de admiração e louvor.”

    No ensino “construiu escola em torno da ‘convergência dos saberes’ e desses saberes produziu um manancial enorme de pensamento e reflexão sobre Portugal, tornando-o indiscutivelmente um dos mais importantes pensadores políticos do Portugal contemporâneo”.

    Para o ex-presidente da República, “Adriano Moreira soube também comunicar o seu pensamento através de uma forma extraordinariamente lúcida, até ao fim dos seus dias, num legado de verdadeiro serviço público.”

  • Morreu Adriano Moreira. Ouça aqui a emissão especial da Rádio Observador com todas as reações

    Assunção Cristas, Nuno Melo, Paulo Rangel, Ribeiro e Castro, Vera Jardim, Helena Matos e Telmo Correia reagem à morte de Adriano Moreira na emissão especial da Rádio Observador.

    Ouça aqui na íntegra

    Morreu Adriano Moreira. Ouça aqui a emissão especial da Rádio Observador com todas as reações

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