Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Netanyahu responde a Macron: “A responsabilidade pelos ataques a civis é do Hamas-ISIS"

    Depois dos duros comentários do Presidente francês, Benjamin Netanyahu respondeu a Emmanuel Macron. “A responsabilidade pelos ataques a civis é do Hamas-ISIS, e não de Israel”.

    “Israel entrou nesta guerra porque uma organização terrorista assassinou cruelmente centenas de israelitas e sequestrou mais de 200. Enquanto Israel faz tudo o que pode para evitar ferir civis e apela para que deixem a zona de combate, o Hamas-ISIS faz tudo o que pode para impedi-los de sair para zonas seguras e usa-os como escudos humanos”, disse o primeiro-ministro israelita, sublinhando que os líderes mundiais “devem condenar o Hamas-ISIS e não Israel.”

    [Já estreou “O Encantador de Ricos”, o novo Podcast Plus do Observador que conta a história de Pedro Caldeira e de como o maior corretor da Bolsa portuguesa seduziu a alta sociedade dos anos 80 — e perdeu os milhões que lhe confiaram. Pode ouvir o primeiro episódio aqui.]

  • Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua a acompanhar todos os desenvolvimentos da guerra na Faixa de Gaza neste novo liveblog.

    Israel garante que vai ajudar a retirar bebés em risco no maior hospital de Gaza que parou por falta de combustível

  • UE tem mais seis voos preparados para enviar ajuda humanitária para Gaza

    A União Europeia organizou mais seis voos que irão transportar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Os voos deverão partir nos próximos dias, segundo comunicado de imprensa. Os primeiros dois deverão partir de Itália, até sábado, e levarão 55 toneladas de bens doados pela UE ao Programa Alimentar Mundial.

    “Outros três voos deverão partir na próxima semana de Bucareste transportando material de abrigo, como tendas e colchões, doados pela Roménia”, lê-se n documento. O sexto voo deverá fazer a viagem apenas no final do mês, partindo de Ostende, na Bélgica, e transportando mantimentos de agências da ONU e de outros parceiros.

  • CNN: Israel lança ataque pesado sobre norte de Gaza nesta noite de sexta-feira

    Bombardeamentos pesados estão a atingir o norte de Gaza nesta noite de sexta-feira. Os relatos são dos correspondentes da CNN no local.

    Segundo a equipa de repórteres, que se encontra em Sderot, Israel, também se veem explosões intensas nas imediações do campo de refugiados de Jabalya.

  • OMS. Cirurgias estão a ser feitas sem anestesia, diz Tedros Adhanom

    Na Faixa de Gaza, vários hospitais estão a fazer cirurgias sem anestesias e uma criança morre a cada 10 minutos, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde que falava no Conselho de Segurança da ONU, durante uma sessão dedicada ao conflito israelo-palestiniano.

    Tedros Adhanom disse ainda que metade dos hospitais não funciona e os que restam estão a trabalhar acima das suas capacidades. “Todo o sistema de saúde está à beira do colapso.”

  • Combates em Gaza podem durar um ano e militares israelitas preparam-se para isso

    “Não há pressão para ter pressa.” O Keshet 12, canal televisivo israelita, avança que as Forças de Defesa de Israel estão a preparar-se para que os combates na Faixa de Gaza durem um ano. A notícia é avançada sem citar quaisquer fontes.

    Não ter pressa é “a mensagem que os comandantes do exército ouvem constantemente: trabalhem devagar e com segurança”, avança o canal israelita. Na mesma notícia argumenta-se que, passado um ano de combates, a guerra deverá entrar numa fase diferente: “Um novo governo em Gaza que não seja o Hamas e que não é apoiado pelos iranianos.”

  • Israel envia arqueólogos para ajudarem a encontrar e identificar restos mortais de pessoas desaparecidas no kibutz de Be'eri

    Após o Hamas ter atacado o kibutz ao pé da fronteira com Gaza e de ter feito 1.400 mortos, a Autoridade de Antiguidades de Israel pediu a arqueólogos para procurarem restos mortais dos desaparecidos.

    Israel envia arqueólogos para ajudarem a encontrar e identificar restos mortais de pessoas desaparecidas no kibutz de Be’eri

  • Evidências de crimes sexuais no ataque do Hamas podem estar a perder-se

    Provas físicas relacionadas com crimes sexuais cometidos por membros do Hamas não foram recolhidas dos cadáveres devido à sobrecarga das morgues em Israel. Janela de tempo para as recolher fechou-se.

    Evidências de crimes sexuais no ataque do Hamas podem estar a perder-se

  • Papa Francisco defende que paz é construída com diálogo em vez de armas

    O papa Francisco defendeu hoje que “a paz não se constrói com armas”, mas através do diálogo e da cooperação, apelando ainda ao desarmamento gradual e completo.

    “A paz não se constrói com armas, mas através da escuta paciente, do diálogo e da cooperação, que continuam a ser o único meio digno da pessoa humana para resolver as diferenças”, lê-se numa mensagem assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin.

    Na mensagem, dirigida aos participantes do Fórum da Paz de Paris, que decorre entre hoje e sábado, o líder da Igreja católica apelou ainda ao desarmamento gradual, mas total, pedindo que a produção destes “instrumentos de morte e destruição” seja repensada.

    O papa espera que o Fórum da Paz contribua para a construção de um mundo mais justo e pacífico, mesmo perante um contexto global desfavorável, pedindo que os compromissos assumidos “fomentem um diálogo sincero”.

    A construção da paz é “um processo lento e paciente, que exige coragem e compromisso prático […]. A paz duradoura constrói-se dia-a-dia, através do reconhecimento, do respeito e da promoção da dignidade da pessoa humana e dos seus direitos fundamentais”, acrescentou.

  • OMS: guerra em Gaza reforça necessidade de reformar Conselho de Segurança da ONU

    A atual guerra na Faixa de Gaza “sublinha mais uma vez a necessidade de reforma do Conselho de Segurança” da ONU, defendeu hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhando que o órgão já não serve o seu propósito.

    Numa reunião para discutir a deterioração da situação em Gaza, nomeadamente a crise de saúde no enclave, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, observou que o Conselho de Segurança da ONU foi criado para garantir a paz e segurança internacionais, mas “há muito tempo que o órgão já não serve o propósito para o qual foi criado”.

    O Conselho “representa a ‘realpolitik’ da Segunda Guerra Mundial, não do século XXI. Como ministro dos Negócios Estrangeiros (da Etiópia), fiz parte de um grupo que trabalhava na reforma do Conselho de Segurança. Estou consternado por nenhum progresso ter sido feito”, disse, durante a reunião do próprio Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    De acordo com Tedros Adhanom, para permanecerem “credíveis, relevantes e uma força para a paz no nosso mundo”, os Estados-Membros que integram o Conselho, especialmente os cinco membros permanentes – Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, os únicos com poder de veto -, “devem levar a sério a necessidade de reformar” este órgão da ONU, cujas decisões são vinculativas.

  • Macrón diz que Israel não tem "legitimidade" para "bombardear e matar bebés, mulheres e idosos"

    “De facto, hoje estão a ser bombardeados civis. Estes bebés, mulheres e idosos estão a ser bombardeados e mortos. Não há razão, nem legitimidade para isso. Por isso, exortamos Israel a parar”. Foi este o pedido de Emmanuel Macrón, Presidente francês, numa entrevista à BBC, no Palácio do Eliseu.

    Macrón disse ainda que, apesar de reconhecer que Israel tem o direito a defender-se e de “condenar claramente” os ataques “terroristas” do Hamas, pede que o país “pare com os bombardeamentos” a Gaza.

    Além disso, e quando questionado sobre se queria que os outros líderes, como Estados Unidos e Reino Unido, se juntassem ao seu pedido por um cessar-fogo, o Presidente disse: “Espero que o façam”.

  • OMS defende que guerra em Gaza reforça necessidade de reformar Conselho de Segurança da ONU

    A atual guerra na Faixa de Gaza “sublinha mais uma vez a necessidade de reforma do Conselho de Segurança” da ONU, defendeu a Organização Mundial da Saúde (OMS), sublinhando que o órgão já não serve o seu propósito.

    Numa reunião para discutir a deterioração da situação em Gaza, nomeadamente a crise de saúde no enclave, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, observou que o Conselho de Segurança da ONU foi criado para garantir a paz e segurança internacionais, mas “há muito tempo que o órgão já não serve o propósito para o qual foi criado”.

    O Conselho “representa a ‘realpolitik’ da Segunda Guerra Mundial, não do século XXI. Como ministro dos Negócios Estrangeiros (da Etiópia), fiz parte de um grupo que trabalhava na reforma do Conselho de Segurança. Estou consternado por nenhum progresso ter sido feito”, disse, durante a reunião do próprio Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    De acordo com Tedros Adhanom, para permanecerem “credíveis, relevantes e uma força para a paz no nosso mundo”, os Estados-Membros que integram o Conselho, especialmente os cinco membros permanentes – Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China, os únicos com poder de veto -, “devem levar a sério a necessidade de reformar” este órgão da ONU, cujas decisões são vinculativas.

  • Entrada principal do hospital Al-Shifa atingida por ataque israelita

    O porta-voz do Ministério da Defesa, Ashraf al-Qudra, disse que a entrada principal do hospital Al-Shifa foi atingida pelos ataques das forças israelitas.

    Os jornalistas do Al Jazeera também confirmaram o ataque.

  • "Estamos num campo de batalha", relata médico do hospital Al-Shifa

    O médico Ahmed al-Makhalati relatou que “os foguetes e os mísseis continuam a bombardear” as imediações do hospital Al-Shifa.

    “Parece que estamos num campo de batalha“, disse, citado pelo Al Jazeera. “Tornou-se ainda mais violento e agressivo em torno do hospital. Todos os que ficaram aqui sabem como a situação é perigosa”.

    O médico disse que os bombardeamentos ao hospital têm sido constantes, mas que se intensificaram nas últimas horas.

    No que diz respeito aos materiais médicos e ao acesso a cuidados, o cenário é “desastroso”. “Muitos doentes de guerra perderam a vida, porque não receberam o tratamento quando precisavam”, garantiu.

  • Manifestações em França contra antissemitismo são “motivo de esperança”

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje saudar “com respeito” aqueles que vão desfilar no domingo em França contra o antissemitismo, considerando-os um “motivo de esperança”, segundo o palácio do Eliseu.

    “O Presidente da República tem lutado sem tréguas contra todas as formas de antissemitismo desde o primeiro dia. O facto de manifestações em toda a França apoiarem esta luta é um motivo de esperança. É por isso que o Presidente saúda respeitosamente todos aqueles que no domingo vão marchar pela República, contra o antissemitismo e pela libertação dos reféns”, escreveu o Eliseu num comunicado.

    A presidente da Assembleia Nacional francesa, Yaël Braun-Pivet, e o seu homólogo do Senado, Gérard Larcher, organizaram uma marcha cívica que se realizará no domingo, em resposta ao aumento de atos antissemitas em França.

  • Forças israelitas garantem que explosão no hospital Al-Shifa foi causada por míssil palestiniano

    O porta-voz árabe das Forças de Defesa israelitas (IDF), Avichay Adraee, acusou hoje “um grupo terrorista palestiniano” de ter provocado a explosão no hospital Al-Shifa, negando assim as culpas atribuídas pelo diretor da unidade de saúde.

    Segundo o próprio, que sustenta as afirmações com base numa “análise dos sistemas operacionais das IDF”, citado pelo Times of Israel, o grupo estava a tentar atingir as forças israelitas situadas nas imediações do hospital, mas falharam.

    O diretor disse que 13 pessoas morreram na sequência da explosão.

  • "Há atiradores a disparar de todas as direções e ambulâncias não conseguem sair": Gaza diz que hospital Al-Shi está sob ataque

    O Ministério da Saúde confirmou à Al Jazeera que as imediações do hospital Al-Shifa estão a ser novamente atacadas.

    “Há também atiradores a disparar de todas as direções à volta do complexo e das suas imediações”, disse Ashraf al-Qudra, porta-voz do Ministério. “Há pânico dentro do complexo e não há movimento fora. As ambulâncias não conseguem sair devido aos ataques diretos”.

  • Israel reduz número de mortos desde ataque do Hamas para 1.200

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lior Haiat, divulgou, numa publicação na rede social X, antigo Twitter, que morreram 1.200 pessoas desde o ataque do Hamas, a 7 de outubro, e não 1.400, como tinha sido anunciado anteriormente.

    Quando questionado pela AFP, Haiat disse que este número “deve-se ao facto de haver muitos cadáveres que não foram identificados”. “Pensamos agora que pertenciam a terroristas e não a vítimas israelitas”.

    O porta-voz deu ainda conta do número de pessoas raptadas pelo grupo islâmico, tendo alegadamente sido 240, “incluindo bebés, crianças, mulheres e idosos”.

  • Qatar acusa Israel de “claras intenções” em cometer massacre em hospital

    O Qatar alertou para “a clara intenção” de Israel de “cometer um novo massacre” no principal hospital da Faixa de Gaza, o complexo al-Shifa, bombardeado hoje, matando pelo menos 13 pessoas e ferindo dezenas, segundo fontes locais.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Qatar, Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, alertou para a “clara intenção” de Israel de “cometer um novo massacre no complexo médico de al-Shifa”, num comunicado da diplomacia do Qatar.

    O Qatar considerou ainda que os ataques aos arredores e a um edifício clínico no hospital são “um prelúdio de um ataque” a al-Shifa, uma instalação com um grande número de doentes, onde se encontram também cerca de 60.000 pessoas deslocadas pelos bombardeamentos israelitas.

  • Imediações do hospital Al-Shifa estão a ser alvo de ataque, afirma Ministério do Interior

    O Ministério do Interior disse que as imediações do hospital Al-Shifa voltaram a ser alvo de ataque, sendo a quinta vez nas últimas 24 horas, revela o Al Jazeera.

    Tal surge após o diretor do hospital ter negado que o servia como centro de comando do Hamas. “Isso é falso, são mentiras. É um hospital civil. Tratamos de mais de 1.5 milhões de palestinianos em Gaza”, disse Abu Salmiya à Al Jazeera.

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