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    Covid-19. Biden reverte decisão de Trump e anuncia que EUA vão continuar na OMS

  • Governo decide hoje encerrar de todas as escolas a partir de sexta-feira

    O Governo vai decidir hoje, em Conselho de Ministros, o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino, do Básico ao Superior, com efeitos a partir de sexta-feira, disse à agência fonte do executivo.

    A informação que o Governo recebeu na quarta-feira, após reunião com epidemiologistas, foi considerada muito relevante e determinante para a decisão, tendo em conta o crescimento da variante britânica do novo coronavírus em Portugal”, salientou a mesma fonte.

    Com esta medida, o objetivo principal do Governo, “é isolar todo o sistema escolar”, já que, “não havendo aulas, evita-se que as pessoas sejam forçadas a sair de casa”.

    Os pormenores das medidas de agravamento do confinamento geral serão comunicados hoje no final da reunião do Conselho de Ministros.

  • Marcelo considera que encerramento das escolas “é uma boa solução”

    O Presidente da República e recandidato ao cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou na quarta-feira à noite que o encerramento das escolas “é uma boa solução, se for essa que for adotada no Conselho de Ministros”.

    No final de uma entrevista ao Porto Canal, foi pedido a Marcelo Rebelo de Sousa que comentasse a notícia de “a ministra da Saúde acabou de anunciar que as escolas vão mesmo fechar” – Marta Temido, de facto, apenas admitiu que essa é uma possibilidade que será analisada na quinta-feira em Conselho de Ministros.

    “Como imagina, eu já tinha uma noção de que poderia acontecer. Eu penso que é uma boa solução, se for essa que for adotada no Conselho de Ministros, e pelos vistos a senhora ministra anunciou”, reagiu o chefe de Estado e candidato presidencial.

    Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “é uma boa solução” encerrar as escolas porque “não é fácil distinguir entre ciclos e fechar A, não fechar B, fechar C, não fechar D” e porque “a disseminação social está a entrar nas escolas”.

    O número de turmas que estão em casa aumentou muito substancialmente nos últimos tempos, e alguns dos testes que começaram a ser feitos nas escolas parecem apontar para a prudência desse tipo de medidas. Mas está a dar-me a notícia. Eu não era suposto sabê-la e muito menos comentá-la aqui antes de o Governo decidir”, acrescentou.

  • Carlos Carreiras exorta encarregados de educação a não deixar jovens a irem às escolas

    Carlos Carreira, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, exorta os encarregados de educação a não levarem os alunos à escola. “Aconselho a todos os encarregados de educação, na medida que possam, que não deixem os nossos jovens frequentar aulas presenciais”, apelou na sua conta de Facebook.

    O Presidente da Câmara de Cascais considera que “não restam dúvidas” de que “o Governo vai decretar o encerramento das escolas a partir da próxima semana”. Tendo em conta que a “situação está grave e não se perspetiva que melhore próximos dias e considero que não devemos perder tempo”.

    Além disso, Carlos Carreira informou que não vai levar a filha já não vai às aulas amanhã.

    Caso tenham possibilidades não deixem os vossos filhos ir à escola a partir já de amanhã. O recurso tempo é essencial no controlo dos efeitos de uma catástrofe para os mitigar. É o caso”, apela o Presidente da Câmara de Cascais.

  • Costa reuniu-se com ministros: "Para fazer um ponto de situação sobre a alarmante propagação"

    António Costa já regressou de Bruxelas, onde esteve numa reunião no Parlamento Europeu, e já reuniu com as ministras da Saúde e da Presidência e com os ministros da Educação e do Ensino Superior, de modo a fazer “um ponto de situação sobre a alarmante propagação da pandemia em Portugal”.

    Na sua conta pessoal do Twitter, o primeiro-ministro revelou que esteve a analisar a informação que os “epidemiologistas partilharam” com o Governo, principalmente sobre o “crescimento da variante britânica do vírus”.

    António Costa anunciou ainda que hoje, esta quinta-feira, o Governo decidirá, no Conselho de Ministros, em conformidade com o que ouviu e “a prioridade é salvar vidas e controlar a pandemia”.

  • Sobre o mau exemplo das campanhas: "As pessoas sabem quais são as regras"

    “Desde crianças que todos aprendemos que, mais do que exemplos, devemos pensar pelas nossas cabeças”, diz a ministra. Acredita que “as pessoas sabem quais são as regras”, mas por vezes, “desvalorizam-nas, julgam que estão a salvo, mas isso não é por não as conhecerem”.

    Sobre o estado de ânimo da ministra e o que se segue pela frente, Marta Temido garante: “Os portugueses podem contar comigo enquanto a pandemia precisar do ministério da Saúde, enquanto for necessário continuar a enfrentar um conjunto de dificuldades e a encontrar soluções e a dar animo a todos no sentido de continuar esta luta”. A ministra deu ainda o exemplo da luta dos profissionais de saúde.

  • Temido: "Estamos perante uma pandemia que não tem parado de nos surpreender"

    “Estamos perante uma pandemia que não tem parado de nos surpreender, que desde o início sabemos que é uma maratona e não um sprint”, alerta a ministra da Saúde. A comunicação no início da pandemia, acrescenta, “era mais simples”, sendo que hoje em dia há outros fatores, incluindo a nova variante inglesa, que se juntam à discussão das medidas a tomar.

  • Adiamento de cirurgias nos hospitais "é avaliado todos os dias"

    Questionada sobre os efeitos da decisão de adiar cirurgias nos hospitais, Marta Temido explica que esta decisão foi tomada para um horizonte temporal de 15 dias, mas que tudo é avaliado diariamente. “É uma situação que está com um dinamismo tal que temos de avaliar todos os dias”.

    Já sobre as situações de oncologia, Temido refere que está a ser promovida “uma maior articulação entre os hospitais que tratam doentes Covid-19 e os IPO”, para “melhorar os encaminhamentos de doentes e para que ninguém fique para trás em termos de respostas dos serviços de saúde”.

  • Rede entre hospitais é "processo complexo"

    Rede entre hospitais é “processo complexo”. “Não é isento de, por vezes, não existirem momentos de alguma tensão, mas os processos estão a ser afinados, a ganhar ritmo e têm produzido resultados”, afirma Temido, recordando que o Hospital Tâmega e Sousa, muito procurado durante a segunda vaga, que na semana passada se disponibilizou para receber doentes da região de Lisboa e Vale do Tejo.

    “O momento em que estamos não é de tranquilidade para ninguém. Não podemos viver numa falsa tranquilidade.”

  • Mais ventiladores, mais profissionais de saúde, mais camas em cuidados intensivos do que há um ano, diz Temido

    Mais ventiladores, mais profissionais de saúde, mais camas em cuidados intensivos do que há um ano, realça a ministra da Saúde, fazendo ainda referência à app Stayaway Covid e linha de saúde 24.

    “Cabe a todos contribuir para travar a pandemia.”

  • "Antecipamos cenários bastante complexos, mas nunca nenhum que se parecesse com aquele que estamos agora a estimar"

    “Em novembro antecipamos cenários bastante complexos e dramáticos, mas nunca nenhum que se parecesse com aquele que estamos agora a estimar de, em pouco tempo, ter 16 mil novos casos e várias centenas de óbitos”, alerta a ministra da Saúde. A garantia é de que todos os dias se tentam “abrir novas camas, celebrar novos contratos, criar novas estruturas de retaguarda”.

  • Temido sobre a confusão do número de óbitos hoje: "Penso que terá sido um mal entendido"

    O PR chegou a afirmar que hoje morreram 290 pessoas, mas a DGS anunciou apenas 210. “Penso que foi um mal entendido”, assegura Temido, acrescentando que a “desinformação é um dos principais perigos que enfrentamos”.

    Sobre a possibilidade de tentativas de fazer diminuição de números, Temido responde, sem responder. “Há determinadas coisas que no Portugal de hoje, com a gravidade daquilo que enfrentamos, aqui, de cara lavada, perante os portugueses… com as dificuldades que enfrentamos, os profissionais de saúde lá fora confrontados com situações limite… nem consigo responder.”

  • Situação de medicina de catástrofe "ainda não está a acontecer, mas estamos próximos de que aconteça", alerta Temido

    Marta Temido refere que os profissionais de saúde com quem tem contactado “dizem que ainda não estão exatamente na situação limite de ter de escolher entre quem é que se vai tratar”.

    A situação de medicina de catástrofe, alerta, “não esta ainda a acontecer, mas estamos próximos de que aconteça”. “Devemos fazer todos os esforços para evitar que isso aconteça”, refere Temido.

  • Marta Temido: "Esta não será a última epidemia que enfrentamos"

    Complexidade da doença, idade dos infetados e doenças associadas a cada doente, são, para Temido, as explicações para o aumento do número de óbitos, não acreditando que seja por incapacidade dos hospitais.

    Temido defende ainda o efeito das temperaturas extremas na mortalidade, “efeito muitas vezes desvalorizado”.

    “Esta não será a última epidemia que enfrentamos”, acrescentou.

  • "O sistema de saúde não aguenta responder a este número de infeções"

    “Não podemos continuar a lidar com este número de infeções porque o sistema de saúde não aguenta responder a este número de infeções”, alerta a ministra da Saúde. Os meios que existem no país, acrescenta “são os que podem ser mobilizados e eles têm limites”.

    Sobre a dificuldade dos rastreios de contactos face ao aumento do número de casos, Marta Temido revela que o número de profissionais envolvidos neste rastreio foi aumentado de 417 pessoas para mais de 1.100. “Estamos, neste momento, a garantir que as pessoas que agora são novos casos têm um primeiro contacto até às 72 horas”, explica.

  • Ministra da Saúde: "Requisição civil por si só não resolve o problema"

    Marta Temido admite “equilíbrio difícil” com setor privado.

    “O setor privado tem que se organizar e articular a sua resposta com o SNS. Acredito que há disponibilidade para aprofundar relacionamento com privados. Se esse aprofundamento não for possível, temos que tomar medidas extremas, entre elas a requisição civil.”

    “Tudo aquilo que seja um bom acordo é preferível que uma situação de conflito”, acrescenta.

  • Camas "por si só, não funcionam". "Estamos a estudar reforço dos profissionais de saúde"

    Na região de Lisboa e Vale do Tejo, refere Marta Temido, há quatro acordos para a prestação de cuidados Covid19, com quatro instituições diferentes, e 13 acordos para a área não Covid-19. “No total dá 165 camas que já estão a ser utilizadas”, havendo ainda “recurso aos hospitais das Forças Armadas e ao centro médico de Belém”, com mais cerca de 120 camas

    “As camas por si só não funcionam. Estamos, de facto, a estudar mecanismos de reforço dos profissionais de saúde, que podem passar por mecanismos de reforço da sua disponibilidade em termos financeiros”, acrescenta a ministra.

  • Temido: "utilizámos todas as respostas disponíveis"

    “Utilizámos todas as respostas disponíveis”, garante Temido.

    “Mais recentemente temos procurado em Lisboa e Vale do Tejo a realização de todas as convenções para doentes Covid e não Covid. Todos os dias procuramos aumentar a capacidade de camas no SNS.”
    Neste momento são 52 convenções, acordos no setor privado, social e militar.

  • "Neste momento sinto que estamos muito próximos do limite"

    “Neste momento sinto que estamos muito próximos do limite e que há situações em que estamos no limite”, referiu Marta Temido, sublinhando a situação dos hospitais na Grande Lisboa, uma situação “muitíssimo complexa em que os meios são reutilizados e reinventados, o esforço humano é redobrado”.

    “Para tudo há limites e neste momento os números que enfrentamos são números poderosíssimos com os quais nunca julgamos ser confrontados. A estimativa é que esta tendência se vai agravar nos próximos dias”, acrescentou.

  • Novos casos derivados variante inglesa "podem atingir 60% dentro de mais uma semana"

    Sobre os casos da variante inglesa, Marta Temido admite que estima-se que “possam ser 20% os casos de infeção desta variante” atualmente, e que se estima “que os valores possam atingir os 60% dentro de mais uma semana, até ao final do mês”

    “A situação mudou, agravou-se”, referiu a ministra da Saúde, sublinhando os “factos novos”, como a variante inglesa.

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