Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Brasil e China defendem solução política para a guerra na Ucrânia

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Embaixador britânico na OSCE condena tortura de prisioneiros ucranianos na Rússia

    O embaixador britânico junto da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) condenou hoje o tratamento de prisioneiros de guerra ucranianos na Rússia.

    Em declarações em Viena, Neil Holland citou o relatório da missão das Nações Unidas na Ucrânia, que identifica a “utilização sistemática e generalizada de tortura”, destacando a utilização de formas de violência sexual. Estas práticas constituem infrações do direito internacional.

    “A Rússia deve partilhar o paradeiro de todos os prisioneiros e deixá-los contactar as suas famílias. A Rússia deve permitir acesso humanitário a todos os locais de detenção.”, sublinhou o embaixador.

  • Dois mortos em ataques com mísseis na Crimeia, revela líder russo no território anexado

    Dois civis morreram esta noite depois de um ataque com mísseis em Simferopol, na Crimeia. O anúncio foi feito pelo líder russo no território anexado, Sergei Aksyonov, através do seu canal do Telegram.

    Segundo Aksyonov, tratavam-se de mísseis ucranianos, que também atingiram um imóvel vazio, sem baixas. A Ucrânia ainda não reagiu de forma oficial à informação.

    Vários blogs e media ucranianos não oficiais ucranianos, citados pela Reuters, também reportaram explosões e e ataques com mísseis na região durante a noite de hoje.

  • Rússia faz duas novas detenções de oficiais do exército

    As detenções no exército russo continuam. O General Vadim Shamarin e o oficial do Ministério da Defesa Vladimir Verteletsky foram hoje detidos com acusações de corrupção, avança a Reuters.

    No espaço de um mês, a Rússia já deteve cinco militares de alta-patente envolvidos neste mega-esquema. As detenções surgem na sequência da tomada de posse do novo ministro da Defesa, Andrei Belousov, e do reacender da ofensiva russa na Ucrânia.

  • Mais de 70 chefes de Estado ou Governo na "Conferência para a Paz na Ucrânia"

    Mais de 70 chefes de Estado e de Governo confirmaram presença na Conferência para a Paz na Ucrânia, que decorrerá entre 15 e 16 de junho, onde se incluem os principais líderes latino-americanos com a exceção do Brasil.

    Fontes oficiais da Suíça, que organiza o encontro, também precisaram que não se deslocam ao país helvético os Presidentes de Cuba, Venezuela ou Nicarágua, países da América latina considerados próximos da Rússia.

    Hoje, o Presidente ultraliberal argentino, Javier Milei, confirmou a presença no evento, que decorrerá em Bürgenstock (centro do país).

    No total, 160 Estados receberam um convite para participar no evento, no qual se admite a presença do Presidente dos EUA, Joe Biden, que nos dias anteriores estará na vizinha Itália para participar na cimeira do G7.

  • Atirador de Fico confirma postura pró-Rússia do primeiro-ministro como motivação para o ataque

    Juraj Cintula, o homem que alvejou o primeiro-ministro eslovaco no dia 15 de maio, disse que o atacou devido à sua postura pró-Rússia.

    Num documento enviado pelo tribunal aos media eslovacos, pode ler-se que o ataque foi motivado pela “não aceitação das opiniões políticas e de política externa dos representantes do atual governo”.

    Eleito em 2023, o governo de Fico suspendeu todo o apoio à Ucrânia e assumiu uma postura pró-Kremlin, criticando a comunidade internacional pelo apoio a Kiev e sanções a Moscovo.

  • Incêndio em Kharkiv está dominado com contagem final de 21 feridos

    O incêndio numa gráfica em Kharkiv causado pelo ataque com misséis russos esta manhã já foi dominado, avança a Ukrinform. Os serviços de emergência ucranianos confirmaram a morte de sete pessoas, numa publicação no Facebook.

    O número de feridos subiu para 21. Na última atualização, tinham sido contabilizadas 16 pessoas feridas.

  • Kremlin critica defensores de uso de armas ocidentais contra solo russo

    O Kremlin criticou nesta quinta-feira os políticos norte-americanos e europeus que defendem o uso pela Ucrânia de armas ocidentais para atacar solo russo, alertando que se trata de uma ideia irresponsável visando uma escalada no conflito entre Moscovo e Kiev.

    A Ucrânia afirma ser capaz de atacar com armas ocidentais as bases de retaguarda da Rússia e outras posições localizadas em território russo, o que tem sido recusado pelos aliados de Kiev com receio de provocar um agravamento do conflito.

    “Em Washington e em várias capitais europeias, alguns estão zelosamente a tentar provocar para aumentar constantemente o nível de escalada. Neste sentido, podemos descrever a sua posição como irresponsável”, observou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, entrevistado pela televisão russa.

    “Entre os senadores americanos, entre os membros do Congresso, há muitos exaltados que consideram que o seu dever é colocar achas na fogueira”, acrescentou.

  • Estados Unidos vão anunciar nova ajuda à Ucrânia no valor de 254 milhões de euros

    Altos funcionários norte-americanos disseram à Associated Press que os Estados Unidos estão prestes a anunciar um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, no valor de 275 milhões de dólares (cerca de 254 milhões de euros).

    O anúncio deverá ser feito amanhã para ajudar os esforços de guerra ucranianos em Kharkiv o mais rapidamente possível. O pacote inclui sistemas de rockets, sistemas anti-tanques e anti-minas, veículos táticos e armas de menor porte.

    Este é o quarto pacote desde que o Congresso dos EUA aprovou o apoio ao estrangeiro. As fontes da AP preferiram manter o anonimato.

  • Ucrânia destrói segundo avião de combate russo Su-25 no mesmo dia

    A 110ª Brigada das Forças Armadas ucranianas abateram mais um jato de combate russo. É o segundo jato Su-25 que a Ucrânia destrói só no dia de hoje.

    Depois do ataque desta manhã em Donetsk, os militares ucranianos relatam agora o ataque em Donbas, sem especificar a área. A notícia foi avançada pela agência Ukrinform, citando uma publicação das Forças Armadas Ucranianas no Facebook.

    Com este ataque, contabilizam-se seis aviões de combate russos abatidos pela Ucrânia em apenas um mês.

  • Noruega aprova novo pacote de ajuda militar à Ucrânia

    A Noruega anunciou hoje um novo pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 190 milhões de euros. O dinheiro vai ser investido em defesa aérea, radares, barcos e sistemas anti-drones, avança o The Kyiv Independent.

    “A Noruega apoiará a Ucrânia enquanto for necessário”, declarou o ministro da defesa. Bjorn Arild Gram afirmou que continuarão a contribuir para o Fundo Internacional para a Ucrânia.

  • Rússia acusada de retirar marcadores que limitam fronteira com Estónia

    As autoridades policiais da Estónia acusam a Rússia de ter retirado os marcadores da fronteira entre os dois países, avança o The Kyiv Independent. Das 50 boias luminosas colocadas pela Estónia no rio Narva, fronteira natural do país com a Rússia, 24 foram retiradas nesta madrugada.

    O incidente acontece depois de ontem a Rússia ter declarado que as suas fronteiras no Báltico podem ser mudadas de forma unilateral. O decreto foi apagado depois de críticas imediatas de membros da NATO.

    Em comunicado, Erik Purgel, responsável das autoridades da Estónia, explicou que até 2022 os marcadores eram colocados por “mútuo acordo”. Depois da invasão da Ucrânia, a Estónia tomou a decisão unilateral de continuar a colocar as boias, por motivos de segurança.

    Em conferência de imprensa, a primeira-ministra Kaja Kallas classificou o acontecimento como um “incidente de fronteira”, mas afirmou que a Estónia irá lidar com o assunto “de forma sóbria e equilibrada” e “sem semear ansiedade”.

  • Fronteiras: "A Rússia faz chantagem permanente"

    Bruno Cardoso Reis diz que a proposta da Rússia para rever fronteiras do Mar Báltico é “manobra de propaganda”. O historiador analisa ainda o papel do Egito no conflito do Médio Oriente.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Fronteiras: “A Rússia faz chantagem permanente”

  • Candidato da Esquerda à Comissão quer UE a medir solução para Ucrânia "próspera e segura"

    O candidato da Esquerda Europeia para presidente da Comissão Europeia considerou hoje que é preciso que a União Europeia (UE) tenha um papel de mediação de um cessar-fogo para “uma Ucrânia próspera e segura”.

    O austríaco Walter Baier, o ‘spitzenkandidat’ da Esquerda para substituir Ursula von der Leyen no executivo comunitário, é entre os candidatos que hoje debateram no Parlamento Europeu (PE) em Bruxelas, o que se opõe ao envio de armamento para a Ucrânia, para que consiga defender-se da invasão russa.

    “Queremos um cessar-fogo e queremos que a UE tenha um papel político para uma solução [de paz]. Nunca vi uma solução para um conflito ser encontrada no campo de batalha”, criticou.

  • Putin define a resposta russa a qualquer apreensão de ativos congelados pelos EUA

    Dois dias depois de a União Europeia ter avançado com o uso dos lucros dos ativos congelados russos para ajudar militarmente a Ucrânia, a Rússia tomou novas medidas. Um decreto hoje assinado por Putin permite identificar os bens norte-americanos, incluindo títulos, que poderão ser usados como compensação por perdas sofridas em resultado de qualquer apreensão de ativos russos congelados nos Estados Unidos, avança a Reuters.

  • Marcelo diz que vitória de Trump seriam "boas notícias" para a Rússia

    O Presidente da República alertou hoje, numa conferência sobre o futuro da União Europeia (UE), em Florença, Itália, para a importância das eleições nos Estados Unidos, apontando que “não é o mesmo ganhar um candidato ou o outro”.

    Intervindo na conferência sobre o «Estado da União» promovida pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, numa «conversa de alto nível» com a Presidente da Grécia, Katerina Sakellaropolou, consagrada ao tema «Uma nova era: moldar o futuro através dos valores europeus», Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a UE enfrenta “diversos desafios”, mas alertou que a resposta a alguns deles depende de fatores externos, como as eleições presidenciais norte-americanas, em novembro.

    Apontando entre os grandes desafios que o bloco comunitário enfrenta “manter a UE unida, apoiar a vitória da Ucrânia contra a Rússia, recuperar economias, preparar o alargamento e o novo quadro orçamental”, tendo, a par do apoio à Ucrânia, “uma política externa, de segurança e de defesa forte”, além de matérias como as “migrações e relações com outras regiões”, Marcelo disse que, “para enfrentar esses desafios, há dois fatores”, e um deles “não depende” da Europa.

    “O primeiro fator chama-se eleições americanas. Vai tudo depender das eleições nos Estados Unidos. Não é o mesmo ganhar um candidato ou outro. Conhecemos ambos, o que significa [a sua eleição] em estilo, em política, nas relações com a Europa, nas relações com a Rússia, nas relações económicas e estratégicas com a Europa, na visão dos nossos sistemas políticos”, disse então, acrescentando que é “completamente diferente” o que o Presidente em exercício, Joe Biden, e o seu rival, o ex-Presidente Donald Trump, “pensam sobre questões-chave no mundo”.

    “Portanto, o primeiro fator que vai ser crucial é esse. Por exemplo, uma vitória do anterior presidente [Donald Trump] constituiriam boas notícias objetivas para a Rússia e más notícias para a segurança na Europa, para as relações económicas com a Europa, e para uma visão comum de mente aberta, e não unilateral e protecionista, sobre alterações climáticas, migrações, e tantas questões económicas e sociais. E isso faz uma diferença”, declarou, num debate sempre em língua inglesa.

  • Kremlin desmente Trump: "Putin não mantém contacto" com o ex-presidente dos EUA

    Não, “Putin, naturalmente, não tem quaisquer contactos com Donald Trump, garantiu hoje o porta-voz do Kremlin.

    DmitryPeskov, citado pela Reuters, desmentia assim o ex-Presidente dos EUA que ontem repetiu na sua rede social Truth que se for reeleito usaria as suas relações com Putin para garantir a libertação do repórter do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, detido numa prisão russa há mais de um ano sem julgamento.

  • Kremlin acusa Noruega de tomar medidas "discriminatórias" para com os russos e promete reagir

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse hoje na sua habitual conversa com os jornalistas, que as restrições impostas pela Noruega à entrada de cidadãos russos são “discriminatórias” e garantiu Moscovo vai responder.

  • Rússia promete retaliar quaisquer ataques ucranianos com armas britânicas

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo avisou hoje que Moscovo irá retaliar dentro e fora da Ucrânia, se o país invadido usar armas britânicas para atingir território russo, avança a Reuters. Ou seja, explicou Maria Zakharova, os seus alvos serão britânicos.

  • Ucranianos conseguiram recuperar terreno em Vovchansk mas a cidade está destruída (vejas as imagens)

    As tropas ucranianas recuperaram terreno na cidade de Vovchansk — debaixo de fogo russo há quase duas semanas — e capturaram soldados russos, que são agora prisioneiros de guerra, escreve o jornal Kyiv Post. No entanto, a cidade — que antes da guerra, tinha cerca de 17 mil habitantes — está, em grande parte destruída, devido aos ataques das forças russas.

    O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) e a plataforma Ukrainian DeepState afirmam que as forças de Kiev conseguiram recuperaram alguns edifícios de Vovchansk que estavam sob controlo russo e avançaram no campo de batalha, até uma zona a cerca de cinco quilómetros da fronteira. O ISW fala numa situação “dinâmica”.

    Desde esta segunda-feira que as forças ucranianas têm conseguido contra-atacar, e já recuperaram cerca de metade da cidade e capturaram dezenas de soldados russos, que são agora prisioneiros de guerra. Ainda assim, como mostra um vídeo com imagens aérea da cidade (divulgado pela Nexta), Vovchansk está, em grande parte, reduzida a escombros.

    Têm existido combates ao longo do rio Vovcha, que atravessa a cidade a leste e oeste. A Rússia tem optado por enviar para a linha da frente pequenos grupos de infantaria e por lançar bombas planadoras contra a retaguarda ucraniana e também contra áreas civis.

    A 82ª Brigada de Assalto Aéreo da Ucrânia tem estado a liderar os ataques, apoiada por unidades de forças especiais do comando do exército e pelas tropas de fronteira. Segundo a televisão ucraniana ICTV, esta brigada destruir recentemente duas companhias russas (cada uma com cerca de 200 a 300 homens).

    Recorde-se que, há cerca de duas semanas, a Rússia empenhou cerca de 20 mil soldados na missão de criar uma espécie de zona-tampão, no norte da região de Kharkiv, de modo a impedir que os ucranianos consigam atingir a cidade fronteiriça russa de Belgorod.

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