Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.

    Continue a acompanhar os principais desenvolvimentos da guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Zelensky vai à Argentina para tomada de posse de Milei

  • Zelensky assiste à tomada de posse do novo presidente da Argentina

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai assistir à tomada de posse, este domingo, do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, anunciou hoje a presidência ucraniana.

    “A caminho da Argentina para assistir à tomada de posse do recém-eleito Presidente Javier Milei, Volodymyr Zelensky manteve uma reunião com o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva”, acrescentou a presidência num comunicado.

    Uma informação que o próprio Zelensky fez questão de dar também nas redes sociais. “A caminho da Argentina, encontrei-me com o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulises Correia”, escreveu Volodymyr Zelensky na sua conta na rede social X na noite de hoje.

    Os media argentinos tinham previsto a possibilidade de o chefe de Estado ucraniano marcar presença na tomada de posse presidencial de Milei, que demonstrou publicamente o seu apoio à Ucrânia perante a invasão militar russa. Esta é a primeira deslocação de Volodymyr Zelensky à América Latina desde o início da guerra.

  • Ucrânia condena participação da atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia condenou este sábado a decisão do Comité Olímpico Internacional (COI) de permitir que russos e bielorrussos competissem como atletas neutros nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024, noticia o The Kyiv Independent.

    “O COI planeia dar a arena desportiva internacional a atletas que não só simpatizam com os assassinatos de mulheres e crianças ucranianas, como também estão provavelmente diretamente envolvidos nesses crimes terríveis”, afirma o ministério em comunicado.

    O governo ucraniano apela ao comité e aos parceiros internacionais sobre os riscos da decisão, uma vez que “os atletas bielorrussos e especialmente os russos representam frequentemente organizações desportivas relacionadas com as Forças Armadas russas”.

  • Eurodeputados apelam ao desbloqueio da fronteira entre a Polónia e a Ucrânia

    Um grupo de eurodeputados apelou ao Presidente da Polónia e aos líderes da UE a atuarem “de forma decisiva” para pôr fim ao bloqueio da fronteira entre a Polónia e a Ucrânia, que se mantém desde novembro.

    O eurodeputado lituano Andrius Kubilius publicou uma declaração conjunta, assinada por mais 18 deputados do Parlamento Europeu no X, a 9 de dezembro. “Está em causa a solidariedade da UE para com a Ucrânia que luta na guerra para defender os nossos valores”, escreveu na rede social.

    https://twitter.com/KubiliusA/status/1733248680726024355?s=20

    Há mais de um mês que manifestantes polacos estão a bloquear a circulação de camiões de mercadorias em quatro postos de controlo fronteiriços. Protestam contra a liberalização das regras de transporte da UE para os camiões ucranianos, depois da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia no ano passado.

  • Ucrânia condena planos da Rússia, que quer realizar eleições nos territórios ocupados da Ucrânia

    A Ucrânia condena os planos da Rússia para os territórios ocupados, avança a Reuters. Moscovo disse que pretende assegurar que os residentes das regiões ocupadas da Ucrânia participem nas eleições presidenciais da Rússia, marcadas para 2024.

    As presidenciais russas vão realizar-se a 17 de março de 2024 e Valentina Matviyenko, que lidera a comissão eleitoral, disse que pela primeira vez os residentes nas regiões ocupadas — Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson — poderiam votar.

    “Pedimos à comunidade internacional para condenar de forma resoluta a intenção da Rússia de realizar eleições presidenciais nos territórios ucranianos ocupados e a impor sanções a quem esteja envolvido nessa organização e conduta”, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia em comunicado.

  • Chanceler alemão admite que guerra pode durar até 2025, mas diz que ajuda à Ucrânia vai continuar

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse afirmou que a guerra na Ucrânia pode durar até 2025 e assegurou que continuará a ser dado apoio àquele país, que poderá mesmo vir a aumentar.

    “Esta guerra, provavelmente, não terminará tão cedo quanto gostaríamos”, assinalou Scholz, durante um discurso no congresso do Partido Social Democrata, que começou sexta-feira, em Belrim.

    Assim, o governante disse que é necessário continuar a apoiar a Ucrânia “este ano, no próximo e no seguinte”. Apesar de admitir que esta ajuda representa “um grande desafio financeiro” para o país, comprometeu-se a continuar a apoiar a Ucrânia na defesa contra a Rússia, com meios financeiros e armas.

    Scholz lembrou que a Alemanha é o segundo país que mais contribui para o apoio à Ucrânia, atrás dos Estados Unidos.

    “Se outros estados vacilarem, a nossa contribuição poderá ter que ser ainda maior”, vincou. A coligação dos sociais-democratas, verdes e liberais, liderada por Scholz, depara-se com uma crise orçamental, depois de uma decisão do Tribunal Constitucional, que gerou um buraco de 17.000 milhões de euros no Orçamento para 2024.

    Contudo, Scholz assegurou que o apoio à Ucrânia não vai sofrer cortes.

  • Um morto e um ferido em ataque de drone russo na região de Kherson

    Um drone russo deixou cair explosivos sobre a cidade de Beryslav, na região de Kherson, na manhã deste sábado.

    O Kyiv Independent cita o gabinete do procurador regional, que diz que uma pessoa morreu e outra ficou ferida. As duas pessoas estariam a andar na rua quando foram atingidas pelos explosivos.

    De acordo com o site ucraniano, o caso está a ser investigado como um potencial crime de guerra.

  • Cerca de 800 mil russos já se terão mudado para a Crimeia desde a ocupação de 2014

    Já se terão mudado para a Crimeia cerca de 800 mil russos desde a ocupação de 2014. A informação é citada pelo Kyiv Independent, que cita números de Vladyslav Miroshnychenko, um analista da Ukrainian Helsinki Human Rights Union (UHHRU).

    O analista estima que cerca de 100 mil ucranianos tenham abandonado a Crimeia. Desde que anexou ilegalmente este ponto da Ucrânia, em 2014, a Rússia tem implementado várias medidas para tentar aumentar a percentagem de russos na região.

    A lista de políticas inclui medidas como o acesso preferencial de russos a empréstimos para acesso a casa na região, a relocalização dos militares, polícias, médicos ou juízes russos para a região.

  • Cidades russas cancelam celebrações de Ano Novo para poupar dinheiro para a guerra

    As autoridades de várias cidades russas cancelaram as celebrações e fogo de artifício para assinalar o Ano Novo para poupar dinheiro para a guerra. A informação foi avançada pela Radio Free Europe/Radio Liberty, no Telegram, e é citada pelo Kyiv Independent.

    Sochi é um dos exemplos. O presidente da Câmara da cidade disse que os fundos que estavam alocados ao fogo de artifício vão ser redirecionados para o exército russo, apelando a que negócios locais e residentes sigam a ideia. “Isto será o melhor presente para os nossos compatriotas na linha da frente”, disse Alexey Kopaygorodsky.

    Também cidades como Novorossiysk, Volzhskiy e Volgograd ou Vladikavkaz vão cancelar as celebrações de Ano Novo.

    No ano passado, várias cidades russas tiveram uma ação semelhante, de acordo com a Business Insider. No primeiro ano de guerra, não houve fogo de artifício em Moscovo ou S. Petersburgo.

  • Primeira-dama ucraniana diz que ucranianos enfrentam "perigo mortal" se não houver ajuda externa

    Olena Zelenska, a primeira-dama da Ucrânia, deixa alertas de que o povo ucraniano enfrenta um “perigo mortal” de ficar sozinho se os países ocidentais não continuarem a disponibilizar apoio financeiro à Ucrânia.

    Em entrevista à BBC, Zelenska lembrou que a Ucrânia necessita “mesmo de ajuda”. “Em palavras simples, não nos podemos cansar desta situação, porque se o fizermos, morremos. E se o mundo se cansa, vão simplesmente deixar-nos morrer.”

    Zelenska disse que a Ucrânia se sente “muito magoada” ao ver que os “sinais de disposição apaixonada para ajudar podem desaparecer”.

    Os EUA já avisaram que os fundos norte-americanos para a Ucrânia poderão chegar em breve ao fim. Os dados de até 31 de outubro colocavam os EUA como a principal fonte de financiamento para armas e equipamento para a Ucrânia, com um total de 46,3 mil milhões de dólares, seguidos pela Alemanha (18,1 mil milhões) e Reino Unido (3,8 mil milhões).

    Este é um excerto da entrevista à primeira-dama ucraniana, que será transmitida pela BBC na totalidade este domingo.

  • Presidente do Eurogrupo pede a líderes que garantam apoio económico à Ucrânia. UE discute reserva de 50 mil milhões

    O presidente do Eurogrupo insta os líderes da União Europeia (UE) a darem “certezas” à Ucrânia de apoio económico na cimeira da próxima semana, quando se discutirá uma reserva de 50 mil milhões de euros destinada a Kiev.

    “O QFP [Quadro Financeiro Plurianual] é muito importante nos próximos anos no que se refere à Ucrânia porque o principal objetivo que temos de alcançar nos próximos dias [ao nível do Conselho Europeu] é dar certezas ao povo ucraniano relativamente à nossa capacidade de os apoiarmos enquanto a guerra continuar e, por isso, acredito que os nossos líderes vão encontrar uma forma de o fazer”, disse Paschal Donohoe, em entrevista à agência Lusa, em Bruxelas.

    A poucos dias de um decisivo Conselho Europeu no qual será discutida a revisão do orçamento plurianual da União Europeia (UE), que prevê uma reserva para apoiar a reconstrução e a modernização da Ucrânia, o presidente do Eurogrupo admitiu que esta será uma “discussão muito difícil”, embora dizendo acreditar que, “no final da próxima semana, os chefes de Governo [de Estado europeus] estarão envolvidos nesse processo”.

    “Estou otimista, mas estou otimista por razões de necessidade, temos de chegar a acordo sobre estas questões”, vincou Paschal Donohoe.

    Confrontado pela Lusa com eventuais alternativas, como a de separar as discussões entre o orçamento plurianual da UE e o apoio à Ucrânia, o responsável vincou a intenção de “chegar a um acordo sobre o QFP global”.

    “Estou certo de que é essa a abordagem que será adotada até ao último momento e é certamente o resultado que eu preferia ver alcançado e […] penso que estamos todos conscientes da necessidade premente de dar certezas à economia ucraniana relativamente à forma como poderá ser financiada no próximo ano e sei que esta questão é bem compreendida por quase todos os governos”, insistiu Paschal Donohoe.

  • Bom dia, vamos continuar a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra na Ucrânia. Fica aqui o que de mais importante se passou na sexta-feira.

    Putin confirma candidatura às eleições presidenciais de 2024

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