Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. Encerramos este liveblog mas vamos continuar a trazer-lhe todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia. Pode ler a cobertura desta quarta-feira aqui:

    Rússia e Turquia chegam a princípio de acordo para fornecimento de cereais

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que a Ucrânia tem usado drones fabricados na Austrália para atacar o território russo, afirmando que o país está a ser arrastado por Kiev para o conflito.
    • Putin atacou Zelensky e disse que Ocidente colocou no poder “um judeu que esconde a glorificação do nazismo”. Conselheiro de Zelensky comentou declarações de Putin: “Isto é uma nova confirmação de que o Presidente russo vive no seu próprio mundo”, afirmou.
    • Durante o último ano de guerra na Ucrânia, 890 pessoas morreram ou ficaram feridas em ataques com bombas de fragmentação.
    • Durante o dia começaram a somar-se relatos de que um tanque Challenger 2 britânico tinha sido destruído na Ucrânia. Esta parece ser a primeira vez que um destes equipamentos, enviados pelo Reino Unido no início do ano, é destruído pelas tropas russas.
    • O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca disse que a Coreia do Norte vai “pagar um preço” se fornecer armas para a Rússia usar na guerra.
    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aceitou a demissão do líder da administração militar regional de Donetsk, Kyrylenko Pavlo Oleksandrovych.
    • O Presidente ucraniano partilhou no seu discurso diário que novos abastecimentos de armas serão entregues aos soldados ucranianos na linha da frente à medida que o inverno se aproxima.
    • O grupo Wagner vai ser oficialmente reconhecido como uma organização terrorista no Reino Unido.
    • O piloto russo que desertou para a Ucrânia com a ajuda dos serviços secretos militares (GUR) e levou consigo um helicóptero de carga Mi-8 vai receber uma recompensa no valor de cerca de 466 mil euros.

  • Piloto russo desertor vai receber recompensa de 466 mil euros

    O piloto russo que desertou para a Ucrânia com a ajuda dos serviços secretos militares (GUR) e levou consigo um helicóptero de carga Mi-8 vai receber uma recompensa no valor de 500 mil dólares (cerca de 466 mil euros), avançou o jornal ucraniano Pravda.

    “O que está a acontecer é o genocídio do povo ucraniano”: piloto russo que desertou revela detalhes da operação de fuga para a Ucrânia

    O anúncio foi feito por Andrii Yusov, o representante dos serviços secretos ucranianos, numa tentativa de convencer outros soldados russos a seguirem o exemplo do piloto.

    “A indemnização será paga em moeda nacional, como é óbvio. Existe uma lei oficial, assinada pelo Presidente da Ucrânia em abril de 2022, sobre a compensação adequada quando uma pessoa passa para o lado da Ucrânia e traz consigo equipamento [russo]”, explicou Andrii Yusov.

    “Por isso, mais uma vez — os russos que não se querem tornar criminosos de guerra, por favor, entreguem-se, passem para o lado da Ucrânia, protejam a vossa dignidade e consciência e lutem contra o regime de Putin”, acresentou.

  • Wagner vai ser declarado organização terrorista no Reino Unido

    O grupo Wagner vai ser oficialmente reconhecido como uma organização terrorista no Reino Unido, avançou a Sky News.

    Está a ser preparado um projeto lei que prevê a proscrição do grupo de mercenários e que deverá ser apresentado no Parlamento britânico esta quarta-feira.

    Uma vez aprovado, passará a ser ilegal ser membro ou apoiar o Grupo Wagner e os bens do grupo serão confiscados designados como propriedade terrorista.

    “Wagner é uma organização violenta e destrutiva que tem atuado como um instrumento militar da Rússia de Vladimir Putin no estrangeiro”, declarou a ministra do Interior do Reino Unido, Suella Braverman, citada no jornal britânico.

    “Enquanto o regime de Putin decide o que fazer com o monstro que criou, as ctividades desestabilizadoras de Wagner continuam a servir os objetivos políticos do Kremlin”, disse, acrescentando: “São pura e simplesmente terroristas. O Wagner tem estado envolvido em roubos, torturas e assassinatos bárbaros.”

  • Zelensky promete mais armamento para as tropas ucranianas

    O Presidente ucraniano partilhou hoje no seu discurso diário que novos abastecimentos de armas serão entregues aos soldados ucranianos na linha da frente à medida que o inverno se aproxima.

    “Haverá novos abastecimentos”, escreveu Zelensky, acrescentando considerar ser muito importante que haja uma nova produção de armas. “Delineámos vários itens prioritários com os guerreiros. Isto é o que precisa de ser feito. Fá-lo-emos!”, escreveu.

    “Todos os pedidos dos guerreiros serão atendidos por generais superiores, funcionários do governo e pelos nossos funcionários de relações internacionais”.

    Zelensky expressou ainda, e mais uma vez, o seu orgulho pelos soldados que regressaram à linha da frente depois de terem sido feridos.

    Por fim, avançou que o dia de amanhã esteve a ser preparado hoje e será um dia de decisões importantes para a Ucrânia. “Haverá acontecimentos importantes para a Ucrânia. Haverá também decisões que são importantes para a Ucrânia”, adiantou o Presidente.

  • Ataques russos ocorreram "muito perto” da Roménia, diz Presidente romeno

    Os recentes ataques no sul da Ucrânia ocorreram “muito perto” da fronteira com a Roménia, disse o Presidente romeno, Klaus Iohannis, após a queda no domingo de ‘drones’ russos no Danúbio, que Kiev alegou terem atingido solo romeno.

    “Tivemos ataques […] que foram registados a 800 metros da nossa fronteira. Muito, muito perto”, declarou Klaus Iohannis, durante uma conferência de imprensa ao lado do primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel.

    Na segunda-feira, a Roménia, país vizinho da Ucrânia e membro da NATO, negou “categoricamente” as alegações de Kiev de que ‘drones’ explosivos russos teriam caído em território romeno durante a noite de domingo.

  • Rússia diz que intercetou drone ucraniano sobre Belgorod

    A Rússia diz que intercetou um drone ucraniano sobre a região de Belgorod, escreve a Sky News, citando o Ministério da Defesa russo.

    É a segunda tentativa de ataque que é registada na região sul da Rússia esta terça-feira. Durante a tarde, o governador da região disse que uma pessoa tinha morrido na sequência de ataques “repetidos” a Belgorod, que fica perto da fronteira com a Ucrânia.

  • Zelensky aceita demissão do líder da administração militar de Donetsk

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aceitou a demissão do líder da administração militar regional de Donetsk, Kyrylenko Pavlo Oleksandrovych.

    Segundo o jornal Ukrainska Pravda, o pedido foi submetido pelo próprio Oleksandrovych e já foi aceite pelo gabinete de ministros da Ucrânia.

  • EUA avisam Coreia do Norte: vai "pagar preço" por fornecer armas à Rússia

    O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca disse hoje que a Coreia do Norte vai “pagar um preço” se fornecer armas para a Rússia usar na guerra.

    As declarações surgem depois da imprensa internacional ter noticiado que o Presidente russo e o homólogo norte-coreano se iriam encontrar para discutir um novo acordo de armas. Para já o Kremlin recusou comentar a questão.

    O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, avançou hoje que as negociações de armas entre Moscovo e Pyongyang estão a “avançar ativamente”. “No mês passado Sergei Shoigu, o ministro da Defesa russo, viajou para a Coreia do Norte para tentar convencer Pyongyang a vender munições de artilharia à Rússia. Temos informação de que Kim Jong Un espera que estas discussões continuem, incluindo incluindo o envolvimento diplomático entre líderes na Rússia”, afirmou, citado pela CNN.

  • Conselho de Estado conclui análise da situação portuguesa e reafirma apoio à Ucrânia

    O Conselho de Estado reafirmou hoje o apoio de Portugal à Ucrânia “com plena concordância entre os órgãos políticos de soberania”, numa reunião de duas horas e meia em que concluiu a análise da situação portuguesa.

    Esta informação consta de uma nota divulgada quase uma hora depois do fim da reunião do órgão político de consulta do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, realizada no Palácio de Belém, em Lisboa.

    “Foi concluída a análise da situação política, económica e social”, lê-se no comunicado distribuído aos jornalistas – que nada adianta sobre este ponto da agenda “para conclusão da reunião do Conselho de Estado de 21 de julho passado”.

  • Ministério da Defesa russo diz que sul da Ucrânia é o foco dos combates

    O ministro da Defesa russo disse hoje que o sul da Ucrânia é atualmente o foco dos combates, particularmente na região de Zaporíjia.

    Sergei Shoigu afirmou, citado pela agência russa TASS, que Kiev mobilizou para a região brigadas estratégicas de reserva, que terão sido treinadas pelos parceiros ocidentais.

    Nos últimos dias as autoridades ucranianas têm divulgado alguns avanços no sul do país, com os Estados Unidos a sublinhar os “progressos notáveis” na região.

    O progresso mais notório foi a recuperação, na semana passada, de Robotyne, uma localidade estratégica na região de Zaporíjia. Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, esta conquista é um passo significativo no esforço ucraniano em direção às regiões sob controlo russo no sul do país e à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

  • Tanque Challenger 2 britânico destruído pela primeira vez na Ucrânia

    Durante o dia começaram a somar-se relatos de que um tanque Challenger 2 britânico tinha sido destruído na Ucrânia. Esta parece ser a primeira vez que um destes equipamentos, enviados pelo Reino Unido no início do ano, é destruído pelas tropas russas.

    Fonte do Ministério da Defesa do Reino Unido destacou, citada pelo jornal The Guardian, que isso é prova da “qualidade dos kits enviados à Ucrânia”. Acrescentou ainda que a guerra na Ucrânia foi a primeira vez que os Challenger 2 foram testados contra equipamento militar moderno.

    À Sky News, uma fonte também do ministério confirmou que a equipa de militares no interior do tanque sobreviveu ao ataque.

  • Podolyak critica palavras de Putin sobre Zelensky: "Presidente russo vive no seu próprio mundo"

    Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano, não perdeu tempo à responder às declarações do líder russo, que hoje disse que os líderes ocidentais escolheram um “judeu” para liderar a Ucrânia e assim esconder “a essência anti-humana” do que é “o Estado moderno ucraniano”.

    “Isto é uma nova confirmação de que o Presidente russo vive no seu próprio mundo, uma bolha artificial isolada da realidade. Isto significa que está completamente incapacitado e que é impossível negociar com ele”, escreveu Podolyak numa publicação no Twitter. O conselheiro de Zelensky sublinhou que Putin não pode ser considerado alguém “racional” e que não vale a pena para os países investirem em parcerias com ele.

    “Uma pessoa que não usa telefones ou computadores apela a que se olhe para o que os ‘judeus escrevem na internet sobre o Presidente Zelensky’ como uma justificação pelos crimes de guerra na Ucrânia”, acrescentou.

  • Kim Jong Un na Rússia? "Sinais contraditórios"

    Há interesses mútuos da Coreia do Norte e da Rússia, ambos alvo de sanções, mas há riscos para o futuro nesta relação. Luís Tomé, diretor do Centro de Investigação OBSERVARE, olha ainda para Cuba.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Kim Jong Un na Rússia? “Sinais contraditórios”

  • Quase 900 mortos e feridos em ataques com bombas de fragmentação na Ucrânia

    Na Ucrânia, 890 pessoas morreram ou ficaram feridas em ataques com bombas de fragmentação durante o último ano de guerra, segundo um relatório do Cluster Munition Coalition, que reúne dezenas de organizações não governamentais.

    No relatório anual, o organismo refere que desde o início da invasão, a Rússia tem usado “extensivamente” os stocks antigos de bombas de fragmentação, mas também produzido mais deste tipo de armamento. Refere também que a Ucrânia também tem usado bombas de fragmentação, mas em menor grau.

    “A vasta maioria dos ataques com bombas de fragmentação na Ucrânia foram conduzidos pelas forças russas”, explicou Mary Wareham, da organiação Human Rights Watch, que também colaborou no desenvolvimento do relatório.

    As bombas de fragmentação, de que a Rússia dispõem e que os Estados Unidos forneceram à Ucrânia, são proibidas pela maior parte dos países. Mais de 120 assinaram em 2008 uma convenção que proíbe o seu uso, produção, transferência ou armazenamento. Kiev, Moscovo e Washington estão entre os países que não assinaram essa convenção.

    O que são as bombas de fragmentação que os EUA vão fornecer à Ucrânia? E porque são tão polémicas?

  • "É repugnante." Putin ataca Zelensky e diz que Ocidente colocou no poder "um judeu que esconde a glorificação do nazismo"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, raramente fala sobre o seu homólogo ucraniano, mas hoje lamentou que o Ocidente tenha “colocado” Volodymyr Zelensky à frente da “Ucrânia moderna”.

    Nunca mencionando o nome Volodymyr Zelensky, o Presidente russo salientou que os líderes ocidentais escolheram um “judeu” para liderar a Ucrânia para esconder “a essência anti-humana” do que é “o Estado moderno ucraniano”.

    “Isso é extremamente repugnante”, atirou o líder russo. “Um judeu esconde a glorificação do nazismo e que protege aqueles que levaram ao Holocausto na Ucrânia”, criticou em entrevista à margem de uma reunião com a companhia aérea Pobeda.

    Vladimir Putin lembrou ainda que o Holocausto levou à morte de 1,5 milhões de pessoas. “Os cidadãos de Israel entendem isto. Basta olhar para o que dizem na internet”, notou o Chefe de Estado russo citado pela agência de notícias RIA.

  • Rússia diz ter repelido dois ataques das tropas ucranianas na área de Robotyne

    O Ministério da Defesa russo avançou que foi possível repelir dois ataques das forças ucranianas na área de Robotyne (região de Zaporíjia), localidade que Kiev disse ter recuperado na semana passada.

    As autoridades russas alegam que as tropas ucranianas sofreram baixas pesadas, tendo perdido nomeadamente 170 militares, dois tanques e três veículos de combate.

    Robotyne é uma localidade estratégica no esforço ucraniano em direção às regiões sob controlo russo no sul do país e à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014. “Ao ficarmos entrincheirados nos flancos de Robotyne, abrimos caminho para Tokmak e, finalmente, para Melitopol, bem como para a fronteira da Crimeia”, assegurou na semana passada o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.

    Kiev diz que recaptura de Robotyne abre caminho à contraofensiva até à Crimeia

  • Moscovo acusa Ucrânia de usar drones da Austrália para atacar território russo

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que a Ucrânia tem usado drones fabricados na Austrália para atacar o território russo, afirmando que o país está a ser arrastado por Kiev para o conflito.

    “Parece que os drones australianos são na verdade usados para atacar alvos na Rússia”, disse Maria Zakharova, citada pelo The Guardian, quando questionada pelos jornalistas sobre o relato de que drones desse país tinham sido usados pelas forças de Kiev para atacar a cidade de Kursk.

    Zakharova acusou o governo australiano de contribuir “com entusiasmo” para a campanha anti-russa dirigida pelos Estados Unidos.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Passaram 559 dias desde que as tropas russas invadiram a Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado, e a guerra vai chegando também ao território russo. Esta terça-feira o Ministério da Defesa disse que foram abatidos três drones, incluindo um que sobrevoava a capital, ataques que se têm tornado cada vez mais comuns nos últimos meses.

    Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • O oligarca russo Mikhail Fridman foi notificado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) por suspeita de “financiar” a invasão russa, segundo noticiou o Financial Times. “Para financiar os ‘projetos’ agressivos do Kremlin, o oligarca usa os bens do ‘Alfa Group’, o consórcio financeiro e de investimentos russo controlado por si”, pode ler-se no comunicado do SBU.

    • O governador da região russa de Belgorod avançou que um civil morreu na sequência de ataques à aldeia de Kozinka, que fica a poucos quilómetros da fronteira entre a Rússia e da Ucrânia.

    • O Parlamento ucraniano aprovou a resignação de Oleksii Reznikov como ministro da Defesa, com 327 votos. Rustem Umerov vai assumir a função a 6 de setembro. Reagindo à notícia, o ministro da Defesa russo disse que a mudança não vai alterar a natureza do governo ucraniano, descrevendo a contraofensiva ucraniana como completamente mal sucedida.

    • O Kremlin não confirmou a cimeira entre o Presidente da Rússia e o líder da Coreia do Norte, avançado na segunda-feira por jornais norte-americanos. Questionado pelos jornalistas, o porta-voz Dmitry Peskov disse apenas: “Não temos nada a dizer sobre isso”.

    • A Ucrânia dá conta de vários ataques russos pelo país durante a manhã. Em Zaporíjia, na região sul da Ucrânia, uma pessoa de 74 anos morreu na aldeia de Mala Tokmachka, na sequência de ataques que terão causado danos em vários edifícios. Também há registo de uma criança e dois adultos feridos nas regiões de Kherson e Donetsk, respetivamente.

    • A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, afirmou que as forças ucranianas terão reconquistado cerca de três quilómetros quadrados de território na cidade de Bakhmut, durante a última semana.

    • A Rússia disse ter abatido novamente drones do seu território, incluindo um na região de Moscovo, o que provocou atrasos e obrigou mesmo a cancelar voos em quatro aeroportos russos. As autoridades russas disseram ter abatido também um drone sobre a península da Crimeia, anexada em 2014.

    • O Governo de Havana revelou ter desmantelado uma rede de tráfico de seres humanos que a partir da Rússia recrutava cidadãos cubanos para lutarem na guerra na Ucrânia.

  • Oligarca Mikhail Fridman notificado pelos serviços de segurança ucranianos por suspeita de "financiar" invasão

    O oligarca russo Mikhail Fridman foi notificado pelos serviços de segurança ucranianos (SBU) por suspeita de “financiar” a invasão russa, segundo noticia o Financial Times.

    “Para financiar os ‘projetos’ agressivos do Kremlin, o oligarca usa os bens do ‘Alfa Group’, o consórcio financeiro e de investimentos russo controlado por si”, segundo se lê no comunicado da SBU, citado no jornal britânico.

    Fridman nasceu e cresceu na cidade ucraniana de Lviv, ainda no contexto da antiga União Soviética, mas mudou-se para a Rússia onde se tornou milionário. O seu nome foi bastante referido no ano passado, por ser dono do fundo de investimento que controla a cadeia de supermercados espanhola Dia e Minipreço.

    Atualmente o empresário vive em Londres e, segundo o jornal, não se sabe se e como terá recebido a notificação. Recentemente um jornalista ucraniano terá publicado imagens de si próprio na capital britânica a perguntar a Fridman sobre a guerra, enquanto este se recusava a responder sem os seus advogados, relata o FT.

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