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  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as notícias mais relevantes sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Zelensky demite responsável de segurança de Kharkiv por “só ter pensado em si próprio”

  • Rússia pede doações aos próprios cidadãos para enviar aos soldados na Ucrânia

    A Rússia está a pedir comida, roupa e alimentos aos próprios cidadãos para enviar os bens para os militares destacados na Ucrânia, relata o The New York Times.

    Há mesmo quem faça doações para que o Kremlin adquira material militar como drones, mas também batatas e muletas para os militares feridos.

    O facto de a Rússia estar a recorrer à solidariedade sugere que o Kremlin enfrenta dificuldades financeiras para enfrentar a guerra na Ucrânia.

  • Zelensky não acredita na recuperação da Crimeia pela via militar

    O Presidente da Ucrânia afirmou hoje que não acredita na recuperação de todo o território tomado pela Rússia desde 2014 pela via militar, território esse que inclui a Crimeia.

    “Se seguirmos esse caminhos, vamos perder centenas de milhares de vidas”, disse Volodymyr Zelensky numa comunicação televisiva, citada pela agência Reuters.

    Na mesma mensagem, assumiu a convicção de que Moscovo pode voltar à mesa das negociações se a Ucrânia recuperar as regiões do país controladas pelos russos desde 24 de fevereiro, primeiro dia da invasão.

    Sobre o Donbas, onde a Rússia assumiu controlo de Lyman e cercou Sievierodonetsk, Zelensky confessa que “há dificuldades indescritíveis”, agradeçendo “a todos os que lutam e lutaram naquela zona”.

    Adiantou ainda que espera novidades sobre armamento durante a próxima semana.

  • Oligarcas russos colocam super-iates em "modo furtivo" e desligam sinais de localização para evitarem apreensões

    Os super-iates dos oligarcas com ligações ao Kremlin que foram alvo de sanções britânicas estão a ser transformados em barcos fantasma para que a sua localização não seja detetável pelas autoridades — e para que, sendo assim, não possam ser apreendidos. É o que revela uma investigação do jornal Observer.

    Há pelo menos seis super-iates de oligarcas sancionados pelo Reino Unido no âmbito da guerra na Ucrânia que desapareceram do sistema que localiza automaticamente embarcações com base nos sinais de rastreamento, como o GPS, entrando assim em “modo furtivo”. A teoria é que os sinais foram desligados propositadamente para que os barcos não sejam apreendidos.

    Oligarcas russos colocam super-iates em “modo furtivo” e desligam sinais de localização para evitarem apreensões

  • A Rússia é "um país bárbaro" e "só pode ser detido pela força"

    São as últimas ideias defendidas numa longa publicação no Telegram. “A Rússia provou que é um país bárbaro que ameaça a segurança mundial. E um bárbaro só pode ser detido pela força” , escreve Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano e membro da equipa de negociação ucraniana.

    No seu texto, Podolyak faz várias comparações com guerras passadas e diz que de nada vale negociar com a Rússia. “Quaisquer acordos com a Rússia não valem um centavo. É possível negociar com um país que mente de forma cínica e propagandística?”

    Mykhailo Podolyak acrescenta que a Rússia desencadeou uma guerra clássica de agressão no espírito da Idade Média: “um agressor inculto, mas com mísseis de cruzeiro, decidiu capturar um país muito mais moderno e menos armado, destruir o seu povo, trazer de volta a destruição, sujidade e multidões de bêbados sem abrigo, e propriedade expropriadas”.

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    A Rússia é “um país bárbaro” e “só pode ser detida pela força”

  • Bayraktar. Lituanos juntam 3,2 milhões de euros para comprar drone à Ucrânia

    O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa lituano, Arvydas Anusauskas, na sexta-feira, no Twitter. Na Lituânia, uma angariação de fundos juntou cerca de 3,2 milhões de euros para comprar um drone para as forças ucranianas. Trata-se de um Bayraktar, o UAV (veículo aéreo não tripulado) que tem feito grandes estragos nos equipamentos russos.

  • Russos perderam cerca de 30 mil soldados, diz Ucrânia

    No seu relatório habitual — nunca confirmado por Moscovo — o Estado Maior da Ucrânia faz um balanço das perdas russas na guerra. Até 28 de maio, o exército já tinha perdido cerca de 30 mil soldados.

    Além disso, terão perdido 1.330 tanques, 174 helicópteros e 207 aviões. Drones terão sido abatidos 503.

  • Analista Sean Bell: Tomada de Lyman é "estrategicamente importante"

    A importância reside nas pontes. É essa a leitura que o militar britânico na reserva, Sean Bell, faz sobre o avanço russo no Donbass e a tomada de Lyman, que considera “estrategicamente importante”. As declarações foram feitas no seu comentário habitual na Sky News.

    “É estrategicamente importante porque tem algumas redes ferroviárias e também há pontes sobre o rio que serão importantes para a próxima fase da operação”, defendeu o air marshall. Sobre a ofensiva russa, disse que os avanços estão a ser mais “clínicos” e focados e, tal como tinha já dito ao Observador, prevê que a estratégia russa seja conquistar Lugansk e Donetsk “em pequenas porções ao longo do caminho”.

    A velocidade do progresso continua lenta. “Os russos estão a fazer um progresso lento. É incrivelmente caro, é brutal, é quase medieval a forma como o estão a conduzir”, destruindo cidades e comunidades, “com um enorme custo para as pessoas ao longo do caminho”.

  • Macron e Scholz pedem a Putin libertação de 2.500 militares de Azovstal

    O presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediram ao presidente russo Vladimir Putin para libertar 2.500 combatentes ucranianos que estavam na fábrica de aço Azovstal, em Mariupol, e foram feitos prisioneiros pelos russos.

    “O presidente da República e o chanceler alemão pediram a libertação de cerca de 2.500 defensores de Azovstal feitos prisioneiros de guerra pelas forças russas”, divulgou a Presidência francesa, após uma conversa telefónica entre os três líderes.

  • UE pode ativar uma missão naval para libertar as exportações agrícolas da Ucrânia

    Sem solução à vista — apesar de o Presidente russo ter dito que, mediante condições, poderá libertar os portos para a exportação de grãos da Ucrânia —, a União Europeia pondera ativar uma missão naval para resolver o problema. O objetivo é libertar o mar para que as exportações agrícolas da Ucrânia não fiquem presas em Odessa. A notícia é avançada pelo El Pais, que cita fontes comunitárias.

    A missão naval integra-se no âmbito da política comum de segurança e defesa da UE e será discutida esta segunda-feira, segundo o jornal espanhol. Se avançar, e tiver sucesso, a UE consegue garantir que o grão saia do porto do Mar Negro, em Odessa, de onde sempre saiu a maioria das exportações ucranianas antes da guerra.

    A UE, segundo escreve o El Pais, está disposta a mobilizar todos os recursos possíveis para facilitar a saída dos cereais acumulados nos silos e portos ucranianos. A missão naval serviria para escoltar a passagem de cargueiros da Ucrânia pelo Mar Negro.

  • Poroshenko impedido de sair da Ucrânia para ir a reunião da NATO

    Petro Poroshenko, adversário político do atual Presidente ucraniano, não conseguiu sair do país neste sábado, noticia o Kyiv Independent.

    Poroshenko, Presidente da Ucrânia de 2014 a 2019, ia viajar para a Lituânia, para participar numa assembleia da NATO em Vilnius, mas foi impedido de cruzar a fronteira, apesar de “todas as permissões formais para deixar o país” como membro permanente da delegação ucraniana.

  • Putin disposto a retomar negociações e a deixar sair grãos da Ucrânia

    Como já tínhamos escrito, o Presidente russo avisou este sábado que o envio de armas pelo Ocidente, para a Ucrânia, cria um risco de “mais desestabilização” geopolítica. Sabe-se agora mais detalhes das declarações de Putin, feitas durante uma conversa ao telefone com o Presidente francês e o chanceler alemão.

    Nesse telefonema, escreve a Reuters que cita o Kremlin, Putin disse a Emmanuel Macron e a Olaf Scholz que a Rússia está disponível para estudar formas de ser possível à Ucrânia exportar grãos dos portos do Mar Negro.

    Moscovo, segundo Putin, está pronto para aumentar a exportação de fertilizantes e produtos agrícolas se as sanções impostas ao país forem suspensas. “Por sua vez, a Rússia está pronta para ajudar a encontrar opções para a exportação de grãos sem impedimentos, incluindo a exportação de grãos ucranianos dos portos do Mar Negro”, disse o Kremlin.

    Putin disse ainda a Macron e Scholz que está disposto a retomar negociações com a Ucrânia. “Foi dada atenção especial ao estado das negociações que estão congeladas por causa de Kive. Vladimir Putin confirmou a abertura do lado russo para retomar o diálogo”, disse o Kremlin.

  • Forças russas mantém Kharkiv sob ataque

    “A luta continua na região.” As declarações são do governador militar regional de Kharkiv, Oleg Syniehubov, que avança que um dos distritos da cidade foi atacado nas últimas horas.

    Apesar de a região estar nas mãos dos ucranianos, e as forças russas terem recuado de Kharkiv, a cidade permanece dentro do alcance de algum armamento russo.

    “Na direção de Kharkiv, o inimigo está a tentar manter-se firme e impedir o avanço das tropas ucranianas”, disse Syniehubov.

  • Rússia acusa Ocidente de provocar crise ao trocar armas por trigo

    A Rússia acusou o Ocidente de provocar uma crise alimentar na Ucrânia ao trocar armas por cereais, que são levados para a Europa em vez de serem destinados a países africanos e do Médio Oriente.

    Numa longa declaração divulgada pela agência oficial TASS, a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, disse que o Presidente norte-americano, Joe Biden, falou na exportação de 20 milhões de toneladas de cereais da Ucrânia na mesma altura em que assinou um pacote de ajuda ao país.

    “Acontece que Kiev pagará por armas com trigo. De facto, os próprios norte-americanos provocam na Ucrânia uma crise alimentar, privando-a de reservas de cereais”, disse.

    Zakharova referia-se ao programa de ajuda de 40.000 milhões de dólares (mais de 37.200 milhões de euros, ao câmbio de hoje), que Biden assinou em 9 de maio, na véspera de ter falado sobre os cereais bloqueados na Ucrânia.

  • Mykolaiv atingida por bombardeamentos

    O alerta é das autoridades regionais: a cidade portuária de Mykolaiv, sudoeste da Ucrânia, foi novamente bombardeada esta manhã.

    “Os russos atingiram o pátio de uma área residencial, a 20 metros de um jardim de infância. Há pessoas feridas devido ao bombardeamento”, lê-se no comunicado da conselho regional da cidade, citado pela CNN.

    Mykolaiv está sob controle ucraniano, mas é uma cidade próxima da linha da frente do combate.

  • Putin avisa que envio de armas pelo Ocidente cria risco de "mais desestabilização"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, avisou este sábado que o envio de armas pelo Ocidente, para a Ucrânia, cria um risco de “mais desestabilização” geopolítica.

  • Putin assina lei que aboliu limite de idade para servir no exército

    O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou hoje uma lei que aboliu o limite de idade para servir no exército, numa altura em que a Rússia está em guerra com a Ucrânia, noticiou a agência oficial TASS.

    A nova lei tinha sido aprovada pelas duas câmaras do parlamento russo no início desta semana. Segundo os seus autores, do partido governamental Rússia Unida, o objetivo da lei é permitir que todas as pessoas em idade ativa assinem o primeiro contrato profissional com as Forças Armadas.

    Na nota explicativa, os deputados do partido governamental explicam que o uso de armas de precisão e pesadas requer “especialistas altamente qualificados”, cuja idade ronda normalmente os 40-45 anos.

    Atualmente, o limite de idade para assinar o primeiro contrato com o exército da Rússia é de 18 a 40 anos para os cidadãos russos, e de 18 a 30 anos para os estrangeiros.

  • Zelensky pede ajuda a Boris Johnson para por fim a bloqueio russo dos portos

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que falou hoje com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a quem pediu ajuda para “desbloquear os portos” ucranianos.

    “Tive outra conversa telefónica com Boris Johnson”, anunciou o líder ucraniano no Twitter.

    “Falámos sobre o fortalecimento do apoio à defesa da Ucrânia, o intensificar do trabalho nas garantias de segurança e o abastecimento de combustível à Ucrânia. Temos de trabalhar juntos para evitar uma crise alimentar e desbloquear os portos”, escreveu Zelensky.

  • Europa devia olhar para África para reduzir dependência do gás russo

    O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento defende que a Europa devia olhar para África para reduzir a sua dependência do gás russo. “África tem imenso gás”, diz.

    Europa devia olhar para África para reduzir dependência do gás russo

  • Ponto de situação

    Aproveitamos para fazer um ponto de situação sobre tudo o que se passou durante a madrugada e início desta manhã de sábado. A saber:

    • O ministério da Defesa ucraniano negava esta sexta-feira que a Rússia controlasse a cidade de Lyman, no Donbass, mas os britânicos confirmaram este sábado que já é esse o cenário. Horas depois, o exército russo também anunciava que tomou a cidade, relevante por ali confluírem linhas de comboio e estradas, incluindo pontes sobre o rio Siverskyy Donets, que os russos pretendem atravessar.
    • A cidade de Severodonetsk tem sido um dos principais pontos de combate no Donbass, mas, segundo o responsável da administração militar de Lugansk, os russos ainda não conseguiram cercar e isolar totalmente a cidade.
    • A retirada de civis da cidade de Bakhmut avança, à medida que as tropas russas se aproximam. 55 mil pessoas já saíram da cidade, mas ainda permanecem 30 mil habitantes, muitos deles mais velhos.
    • A Rússia confirmou que entrou um navio no porto de Mariupol, o primeiro desde que a cidade está totalmente ocupada pelas tropas russas. O navio será carregado com 2.700 toneladas de metal que depois serão transportadas para a cidade russa de Rostov-on-Don. O governo ucraniano reagiu a esta notícia classificando a exportação do metal como “pilhagem”.
    • O regulador nuclear ucraniano pediu na sexta-feira apoio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), sob a tutela da ONU, para a retirada imediata das tropas russas das centrais nucleares do país, por haver “possíveis riscos e consequências catastróficas”.
    • As autoridades russas que controlam atualmente a cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, decidiram fechar as fronteiras da cidade com outras zonas controladas pelos ucranianos como Mykolaiv e Dnipropetrovsk.
    • A guerra na Ucrânia veio agravar o aumento dos custos no setor da saúde em Portugal, com os hospitais a registarem subidas de 25 a 30% em materiais e equipamentos, colocando “uma pressão tremenda” sobre estas instituições. Também a Associação da Indústria Farmacêutica (Apifarma) manifesta preocupação com o aumento dos custos de produção, apelando ao Governo que atualize os preços dos medicamentos.
    • O ministério da Defesa russo anunciou este sábado que fez um teste bem sucedido de lançamento de um míssil de cruzeiro supersónico Zircon. Lançado a partir do Mar de Barents em direção ao Mar Branco, o míssil percorreu uma distância de cerca de mil quilómetros.

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