Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog onde seguimos ontem a guerra na Ucrânia e mas continuamos a acompanhar o que se passa no 672º. dia deste conflito armado na Europa nesta outra ligação.

    Kuleba: “A Europa passou demasiado tempo a decidir sobre como e quando aumentar a produção de armas e munições”

    Até já!

  • Chefe das Forças Armadas ucranianas acredita que número de baixas fará Moscovo desistir

    O líder das Forças Armadas ucranianas, Valeri Zaluzhni, defendeu hoje que é necessário continuar a infligir baixas ao Exército russo, até que Moscovo decida abandonar a guerra devido às elevadas perdas humanas.

    “Uma vez disse que um dos meus maiores erros foi acreditar que a quantidade de perdas que infligimos ao inimigo pode detê-lo, porque ocorreria com qualquer outro país, mas esse não é o caso da Federação Russa”, frisou Zaluzhni, citado pelos meios de comunicação social ucranianos e russos.

    Zaluzhni salientou que há pela frente “montanhas de cadáveres russos que ninguém tenta retirar”.

  • Para ultrapassar bloqueio húngaro, União Europeia elabora plano B para apoiar a Ucrânia em 20 mil milhões de euros

    A União Europeia está a elaborar um plano para tentar ultrapassar os obstáculos colocados pela Hungria relativamente ao pacote de ajuda à Ucrânia, avança hoje o Financial Times.

    O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, recusou-se a aprovar, no último encontro do Conselho Europeu, um pacote de ajuda de 50 mil milhões de euros que seria entregue à Ucrânia, contrariando a aparente unanimidade entre os outros 26 Estados-membros.

    Para ultrapassar a intransigência húngara, a União Europeia pondera utilizar um modelo baseado na emissão de garantias pelos Estados-membros, o que permitiria à Comissão Europeia contrair empréstimos até 20 mil milhões de euros.

    Sendo um processo idêntico àquele que foi utilizado durante a compra de vacinas contra a Covid-19, esta opção não tinha de ter o aval de todos os Estados-membros.

    Outra opção de apoio que está a ser estudada envolve a renovação da estrutura de financiamento utilizada este ano, na qual a União Europeia concedeu 18 mil milhões de euros em empréstimos à Ucrânia.

    Esta última possibilidade também não obrigaria a uma total unanimidade entre os Estados-membros.

  • Zelensky denuncia "ataque russo" à estação ferroviária de Kherson. Há registo de pelo menos um morto e quatro feridos

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje um “ataque russo” à estação ferroviária de Kherson. “Todos os serviços estão a acudir ao local. O número de mortos e feridos está a ser apurado. Havia muitos civis lá”, adiantou o Chefe de Estado no seu discurso diário.

    Entretanto, a Agence France-Presse dá conta de pelo menos um morto e quatro feridos resultantes do ataque.

  • Stoltenberg saúda voto parlamentar turco sobre adesão da Suécia à Nato

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, “congratulou-se” com a votação, hoje, da comissão de Negócios Estrangeiros do parlamento turco a favor da adesão da Suécia à Aliança Atlântica, passo que abre caminho à “luz verde” formal do país.

    A Turquia foi o último membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), juntamente com a Hungria, a retardar a adesão da Suécia.

    “Conto que (os dois Estados) concluam o mais rapidamente possível os seus processos de ratificação” da adesão da Suécia, “o que tornará a NATO mais forte”, declarou Stoltenberg num comunicado.

  • Candidata anti-Putin impedida de concorrer às presidenciais russas vai recorrer

    Yekaterina Duntsova, advogada e jornalista que foi impedida de concorrer contra Putin nas eleições presidenciais russas de 2024, apresentou um recurso no Supremo Tribunal de Justiça para reverter essa decisão.

    Em declarações à agência Reuters, lamentou a decisão tomada pela Comissão Eleitoral Central da Rússia — que considera que priva os jovens de expressarem as suas opiniões — mas deixou claro que não espera que o recurso seja bem-sucedido.

    Tenho a sensação de que o campo [de candidatos] está limpo… Não é vantajoso para vós, para as autoridades, acima de tudo, que não reste ninguém, que a lista de candidatos [apenas] inclua pessoas com mais de 70 anos”, afirmou a jornalista, que pede o fim da guerra.

    De seguida, Yekaterina Duntsova — que foi impedida de concorrer contra Putin devido à alegada existência de “inúmeras violações” no pedido de registo como candidata — questionou “onde estão os representantes dos jovens” e “onde estão os representantes das pessoas que querem falar de paz, de valores democráticos, de reformas, de confiança no instituto do poder”.

    “Quero gastar dinheiro em melhorar a vida das pessoas e não em tanques”: Yekaterina Duntsova, a mulher que quer desafiar Putin nas urnas

  • Taiwan impõe novas sanções à Rússia para impedir uso de tecnologia no armamento russo

    O Ministério da Economia de Taiwan informou que impôs novas sanções à Rússia e à Bielorrússia para “impedir a exportação” de “produtos de alta tecnologia para fins militares”.

    A lista de produtos abrangidos pelas novas sanções inclui materiais para produzir semicondutores, indústria em que Taiwan é líder, bem como determinados químicos e medicamentos.

    Em comunicado, segundo a agência Reuters, o Ministério da Economia de Taiwan salientou que as sanções são consistentes com aquelas que já foram anunciadas pela União Europeia ou pelos Estados Unidos.

  • Ator e cantor russos adicionados pela Ucrânia à lista de pessoas que representam ameaça à segurança nacional

    A Ucrânia adicionou o ator russo Alexey Kravchenko e o cantor russo Yaroslav Dronov à lista de pessoas que representam uma ameaça à sua segurança nacional. Desta forma, são já 213 as pessoas que compõe essa lista, segundo a Interfax.

    Yaroslav Dronov já cantou para soldados russos e tem músicas de propaganda (uma delas com um videoclipe gravado nos territórios ocupados da Ucrânia). Por sua vez, detalha o Pravda, Alexey Kravchenko é conhecido por participar em filmes militares como The 9th Company ou Solntsepyok.

    Se o ator e o cantor foram adicionados à lista de pessoas que representam ameaça à segurança nacional ucraniana, nenhum nome dos que já constavam foi excluído.

  • Comissão parlamentar turca aprova pedido de adesão da Suécia à NATO

    A comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros turca aprovou hoje o pedido de adesão da Suécia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), aproximando-a de ser membro efetivo da aliança.

    A Turquia é o último membro da Aliança Atlântica, juntamente com a Hungria, a bloquear a adesão da Suécia à NATO, através de sucessivas exigências, mas hoje a comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia Nacional turca voltou a analisar o tema, que foi, depois, aprovado.

    Parlamento da Turquia retoma análise de adesão da Suécia à NATO

    A Suécia apresentou o seu pedido de adesão ao mesmo tempo que a Finlândia — que foi admitida em abril — após o início da guerra russa na Ucrânia.

  • Navalny: "Não se preocupem comigo. Estou bem"

    A imprensa independente da Rússia dá destaque às declarações do opositor de Putin, que foi transferido para uma prisão no Ártico. Os jornais russos falam ainda da contraofensiva e da mobilização.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Navalny: “Não se preocupem comigo. Estou bem”

  • Ucrânia diz ter afundado navio russo

    O Exército da Ucrânia anunciou que destruiu um navio russo na Crimeia. Rússia confirma apenas que ficou “danificado”. Ainda o “Natal na linha da frente” e as alterações à lei da mobilização.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Ucrânia diz ter afundado navio russo

  • Parlamento da Turquia retoma análise de adesão da Suécia à NATO

    Os deputados turcos retomaram a análise do protocolo de adesão da Suécia à NATO, devendo aprová-lo antes do Ano Novo em troca de um compromisso norte-americano de venda de aviões de caça F-16. O comité dos Negócios Estrangeiros já deu esta terça-feira luz verde à adesão dos suecos, faltando agora a aprovação no plenário, avança a Associated Press.

    A Turquia é o último membro da Aliança Atlântica, juntamente com a Hungria, a bloquear a adesão da Suécia à NATO, através de sucessivas exigências, mas esta terça-feira a comissão de Negócios Estrangeiros da Assembleia Nacional turca voltou a analisar o tema, que será submetido posteriormente a votação.

    A Suécia apresentou o seu pedido de adesão ao mesmo tempo que a Finlândia — que foi admitida em abril — após o início da guerra russa na Ucrânia.

    “Estamos a assistir a uma mudança nas políticas da Suécia, depois de algumas decisões adotadas pelos tribunais”, admitiu Fuat Oktay, deputado do AKP (partido no poder) e presidente da comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento turco.

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, opôs-se à adesão sueca, desde o início do processo, alegando a conivência de Estocolmo com alguns movimentos curdos que considera terroristas. A resistência de Erdogan terá sido superada após uma conversa telefónica com o Presidente norte-americano, Joe Biden, este mês, após o qual o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, começou a admitir uma aceleração do processo de ratificação da adesão sueca.

    Ainda assim, Erdogan acrescentou como condição para a luz verde de Ancara a ratificação simultânea pelo Congresso dos EUA da venda de aviões de combate F-16 à Turquia.

  • Chefe das Forças Armadas da Ucrânia admite recuo em Maryinka, mas rejeita controvérsia: “Não é nada que possa causar protesto público"

    O chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, admitiu que o exército ucraniano recuou em Maryinka, cidade localizada a cinco quilómetros de Donetsk, mas disse que isso “não é nada que possa causar qualquer protesto público”.

    “A situação é exatamente a mesma que existia em Bakhmut – rua a rua, quarteirão a quarteirão, os nossos soldados estavam a ser alvos — e o resultado é o que é. Isto é uma guerra, por isso o facto de termos agora recuado para os arredores de Maryinka e de termos estabelecido posições atrás de Maryinka em algumas áreas não é nada que possa causar qualquer protesto”, afirmou Zaluzhny, na mesma conferência de imprensa em que declarou estar descontente com o trabalho dos centros de recrutamento militar ucranianos.

    As declarações do chefe das Forças Armadas da Ucrânia, que é citado pelo Pravda, chegam cerca de um dia após a Rússia ter reclamado o controlo de Maryinka, algo que as Forças Armadas da Ucrânia negaram.

  • Britânicos indicam que Kiev destruiu 20% da frota russa no Mar Negro

    As autoridades britânicas indicaram hoje que a Ucrânia destruiu 20% da frota russa no Mar Negro, após o último ataque ao navio “Novocherkask”, em Feodosia, na Península da Crimeia.

    Na sua conta na rede social X (antigo Twitter), o ministro da Defesa britânico, Grant Shapps, secundou a versão ucraniana sobre o ataque, hoje ocorrido, e referiu: “Esta última destruição da Marinha de Putin demonstra que aqueles que acreditam que há um impasse na guerra na Ucrânia estão errados”.

    “Eles não notaram que, nos últimos quatro meses, 20% da frota russa do Mar Negro foi destruída”, afirmou o governante na mesma mensagem, acrescentando que o “domínio da Rússia no Mar Negro é agora desafiado”.

  • Chefe das Forças Armadas da Ucrânia diz não estar "satisfeito" com trabalho dos centros de recrutamento militar

    O chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, disse não estar “satisfeito com o trabalho” que tem sido feito pelos centros de recrutamento militar ucranianos.

    As declarações de Zaluzhny foram feitas um dia após ser conhecido um projeto-lei ucraniano que prevê a descida de dois anos para a idade de mobilização: de 27 para 25 anos.

    De acordo com a agência Reuters, o chefe das Forças Armadas da Ucrânia falou aos jornalistas em conferência de imprensa, tendo-se recusado a comentar as declarações de Zelensky, Presidente da Ucrânia, que há uma semana disse que o exército ucraniano queria recrutar mais 450 a 500 mil ucranianos em 2024.

    “Não quero discutir publicamente estes números. Tínhamos objetivos bastante ambiciosos para 2023. Não fiquei desiludido com o nível de [ajuda externa] em 2023. É claro que não foi a totalidade [do valor pedido], mas permitiu-nos conduzir operações militares com confiança”, afirmou Valery Zaluzhny.

  • Quase 355 mil soldados russos morreram desde o início da guerra, estima Ucrânia

    A Ucrânia estimou em cerca de 354.960 os soldados russos mortos em combate, incluindo mais 1.010 nas últimas 24 horas, desde o início da guerra desencadeada pela Rússia.

    As Forças Armadas da Ucrânia indicam também que destruíram 5.899 tanques, 8.366 sistemas de artilharia, 6.458 drones e 934 lançadores de foguetes múltiplos autopropulsados e blindados.

    Desde o início da guerra, há quase dois anos, que a Ucrânia divulga números referentes às perdas da Rússia. Ainda assim, não revela, por exemplo, quantos soldados ucranianos é que já morreram.

    A Rússia, por sua vez, também não confirma o número de soldados que já perdeu.

  • Danos em navio russo? “Agora é um submarino”, diz Ministério da Defesa da Ucrânia

    Após a Rússia ter confirmado que o navio Novocherkassk — que tem capacidade para transportar tanques e outros veículos de combate — tinha ficado danificado depois de ter sido atingido por mísseis ucranianos, o Ministério da Defesa da Ucrânia respondeu da seguinte forma: “Os combatentes ucranianos modificaram o grande navio de desembarque russo Novocherkassk — agora é um submarino”.

  • Ministro da Defesa da Ucrânia agradece formação de pilotos ao Reino Unido

    Rustem Umerov, ministro da Defesa da Ucrânia, recorreu às redes sociais para agradecer e “expressar profunda gratidão” ao governo britânico por fornecer “formação básica aos pilotos aéreos de combate” de Kiev.

    “A Ucrânia valoriza muito a formação de pilotos que o Reino Unido e outros parceiros estão a oferecer para nos ajudar a preparar para operar F-16 na Ucrânia”, afirmou o ministro, que acrescentou que “é vital dotar os pilotos ucranianos das competências de que necessitam na guerra contra a Rússia”.

  • Rússia alega ter conseguido parar a contraofensiva ucraniana

    O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse hoje que o exército russo conseguiu cumprir a “principal tarefa das Forças Estratégicas de Defesa em 2023”: “Interromper a contraofensiva” ucraniana.

    Em declarações citadas pela TASS, o governante afirmou que “os principais esforços centraram-se no cumprimento dos objetivos da operação militar especial”, sendo o principal “interromper a contraofensiva declarada pela Ucrânia e pelos seus aliados da NATO”. “Esta tarefa foi cumprida com sucesso.”

    Sergei Shoigu destacou a criação de um sistema “eficaz” de linhas de defesa e a eficiência do equipamento militar russo como fatores determinantes para que fosse possível a Rússia alcançar os objetivos. “E, acima de tudo, as ações hábeis e decisivas dos defensores da pátria, que garantem desinteressadamente a segurança do país e dos seus cidadãos”, acrescentou.

    Até ao momento, a Ucrânia ainda não reagiu às declarações da Rússia acerca da alegada interrupção da contraofensiva.

  • Número de feridos em ataque ucraniano no porto Feodosia, no Mar Negro sobe para quatro.

    Fontes oficiais informaram a TASS, agência estatal de notícias russas, que o número de feridos no ataque ucraniano que atingiu o navio russo em Feodosia, na Crimeia, subiu para quatro. Os dois que estão hospitalizados estão em estado “moderadamente grave”, diz a TASS.

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