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De repente, houve uma explosão de denúncias. Chegavam por WhatsApp, por email, por Messenger e por telefone. Umas eram anónimas, outras não. Umas tinham imensos detalhes, outras resumiam-se a acusações vagas. Umas chegavam de manhã, outras à tarde, outras já de noite. Umas eram apenas curtas linhas de texto, outras tinham fotos que supostamente comprovavam as suspeitas que eram levantadas. Todas, como já terá percebido, diziam respeito a batotices na vacinação. |
Quando a redação do Observador é inundada por histórias, toda a gente se chega à frente, sejam de que editoria forem. Esta semana, escreveram artigos sobre problemas na vacinação o Nuno Vinha (que é editor de Economia), a Beatriz Ferreira (que é jornalista de Economia), a Ana Marques (que é jornalista de Lifestyle), a Carolina Branco (que é jornalista de Sociedade), a Rita Dinis (que é jornalista de Política), a Sónia Simões (que é jornalista de Sociedade), o Vítor Rodrigues Oliveira (que é jornalista de Economia) e o João Francisco Gomes (que é jornalista de Sociedade). Em várias histórias houve uma ajuda preciosa, na recolha de informação, do João Porfírio (que é editor de Fotografia). E todas foram discutidas, ao detalhe, na reunião diária que acontece durante as manhãs e junta a direção e vários editores, editores adjuntos e coordenadores do jornal e da rádio. |
Nestes casos, há uma coisa tão importante quanto as histórias que são publicadas — são as histórias que não são publicadas. Com tantas denúncias a surgirem de vários lados, o primeiro trabalho dos jornalistas é perceberem onde estão os exageros, as distorções e as mentiras. Para isso, é preciso falar com muita gente, cruzar versões e confirmar, confirmar, confirmar. Isto porque é sempre melhor sermos os segundos a dar uma notícia verdadeira do que sermos os primeiros a dar uma notícia falsa. Felizmente, esta semana fomos muitas vezes os primeiros a dar notícias inegavelmente verdadeiras. |
Por vezes, tudo isto exige paciência — e perseverança. Quando a Beatriz Ferreira recebeu uma dica de que na Associação de Solidariedade Social de Farminhão, em Viseu, tinham sido vacinados o presidente da direção (Duarte Coelho), a mulher (que era voluntária na cozinha) e a filha (que era vice-presidente), pegou no telefone e ligou para o lar. Duarte Coelho já não se encontrava na instituição e, do outro lado da linha, aconselharam-na a enviar-lhe um email. Quando o presidente da direção respondeu, mandou o seu número de telefone. Mas havia um problema: tinha dez dígitos, e não nove. A Beatriz pediu imediatamente por email uma clarificação sobre qual era o número real, mas, como a resposta estava a demorar, decidiu tentar várias combinações de nove daqueles dez dígitos até conseguir acertar. No final, escreveu esta história. |
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