As notícias são recorrentes. Aqui temos o Deutsche Bank subornando anos a fio – oficiais dos regimes russo e chinês – em forma de empregos com salários milionários aos seus imprestáveis familiares. Não foi o único banco multado por tal boa prática empresarial, e também não se tratou de primeira multa do DB por atos, digamos, desviantes.
Por cá, vários bancos acabam de ser multados pela Autoridade da Concorrência por cartelização e troca de informação sobre preços que iriam praticar para emprestarem dinheiro. Trocado por miúdos, concertaram o spread que cobraram aos clientes, incluindo no crédito à habitação, o que levou a um aumento sustentado desses spreads refletindo-se no aumento dos juros pagos pelas famílias aos bancos. Isso: em vez de concorrência entre si, os bancos acordaram elevarem as prestações dos empréstimos a famílias e empresas.
Até a CGD – o banco público alegadamente existente para permitir o acesso ao crédito e aos produtos bancários de candidatos mais problemáticos – entrou nestes esquemas de extorquir os clientes com juros artificialmente insuflados. Mas já sabíamos que a CGD é um bas fond moral do regime.
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