1 As ideias da ministra da Justiça para melhorar o combate à corrupção, que o Observador antecipa aqui, merecem uma análise cuidada pelo momento em que surgem, pela sua importância e pelas consequências que poderão ter.

São apresentadas simbolicamente no dia internacional contra a corrupção — e poucos dias após o Conselho de Ministros ter aprovado a constituição de um grupo de trabalho que irá aconselhar o Governo a definir um Estratégia Nacional Contra a Corrupção. Francisca Van Dunem, que tutela diretamente o grupo de trabalho, quer deixar, e bem, uma marca na Justiça.

Em segundo lugar, representam uma clara evolução. Não são as ideais, não representam uma revolução, mas significam mais passos no caminho certo de proporcionar mais instrumentos legais aos tribunais e ao Ministério Público para quebrar os pactos de silêncio que caracterizam os acordos feitos entre corruptores e corrompidos.

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