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Grécia vai usar 555 milhões da recapitalização da banca para pagar contas

Este artigo tem mais de 5 anos

Atenas tem de amortizar dívida ao FMI este mês e refinanciar dívida de curto prazo no mercado e está a ficar sem dinheiro. Mais de 500 milhões foram pagos pela banca grega em comissões ao Estado.

Yanis Varoufakis, ministro das Finanças da Grécia
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Yanis Varoufakis, ministro das Finanças da Grécia

AFP/Getty Images

Yanis Varoufakis, ministro das Finanças da Grécia

AFP/Getty Images

A Grécia vai retirar cerca de 555 milhões de euros do fundo de recapitalização da banca grega para fazer face à apertada situação de tesouraria grega. O dinheiro não faz parte dos empréstimos da troika a Atenas e foi colocado no fundo antes de 2010, ano do início do primeiro resgate à Grécia.

De acordo com a agência Reuters, o reduzido montante de fundos disponíveis na tesouraria do Estado grego, em mês com elevados pagamentos de dívida a acontecerem, em especial ao Fundo Monetário Internacional (FMI), terá levado o Governo grego a decidir retirar 555 milhões de euros que restavam no Hellenic Financial Stability Fund (HFSF). Os 555 milhões de euros que ainda estão no fundo serão provenientes de comissões pagas pelos bancos gregos pela recapitalização destas instituições com fundos públicos.

A questão foi, aliás, levantada na conferência de imprensa que se seguiu ao Eurogrupo desta segunda-feira. Isto porque, na sequência do acordo para a extensão do programa grego por mais quatro meses a 20 de fevereiro, foi também decidido que os cerca de 11 mil milhões de euros em obrigações do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) que estavam nas contas do fundo de recapitalização grega seriam devolvidos ao FEEF e só poderiam ser usados depois de um pedido das autoridades gregas, a autorização expressa do BCE e do FEEF, e com destino exclusivo para a recapitalização de bancos.

Klaus Regling, presidente do FEEF, explicou aos jornalistas presentes na conferência de imprensa em Bruxelas que os advogados do Fundo estiveram a analisar a questão e que esses mais de 500 milhões de euros “estão ligados a operações do HFSF anteriores a 2010”, ou seja, antes de o FEEF começar a emprestar à Grécia, e como tal, as autoridades europeias não têm qualquer propriedade sobre esse dinheiro.

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Klaus Regling explicou a origem destes 555 milhões na conferência de imprensa

A queda abrupta nas receitas fiscais e os 1,5 mil milhões de euros que a Grécia tem de pagar ao FMI em março, colocam pressão sobre o Governo grego para encontrar alternativas de financiamento, numa altura em que não tem acesso ao mercado para se financiar. A Grécia tem ainda de refinanciar cerca de 3,2 mil milhões de euros de dívida de curto prazo ainda este mês.

Outras das alternativas em cima da mesa, segundo a Reuters, será o uso das reservas dos fundos de pensões e de outras entidades públicas com excedentes de tesouraria, através de empréstimos de muito curto prazo.

As negociações entre a Grécia e os credores serão retomadas esta quarta-feira, em Bruxelas, mas os países do euro não recuam. Ainda hoje, Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças da Alemanha, disse, no final da reunião do Ecofin (que agrupa os ministros das Finanças da União Europeia), que sem cumprir o programa a Grécia não recebe mais dinheiro.

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