No seu mais recente relatório, o organismo identifica 42 atos de pirataria em alto mar entre julho e setembro. “Com apenas 42 ataques em todo o mundo este trimestre, a pirataria marítima está no seu mais baixo nível desde 1996”, realçou o IMB.

Desde o início do ano, foram registados 141 atos de pirataria, ou seja, menos 25% do que em igual período do ano passado, com o IMB a citar “os esforços das autoridades nacionais e internacionais e da indústria naval”.

O organismo ressalva, porém, que os ataques de piratas envolvendo a tomada de reféns, particularmente na Nigéria, continuam a ser um problema, aconselhando vigilância.

A pirataria marítima mundial tem estado em declínio desde 2012 após o lançamento de patrulhas navais internacionais ao largo de África Oriental em resposta a uma onda de ataques perpetrados sobretudo por piratas somalis. Este ano, destaca o IMB, não houve qualquer ataque ao largo da Somália.

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Com o declínio dos ataques em torno da Somália, a atenção do IMB voltou-se para a Indonésia, que viu a pirataria aumentar em 2015, sobretudo visando navios que transportam combustíveis.

O mais recente relatório do IMB refere, no entanto, que os ataques em águas indonésias também caíram para 33 entre janeiro e setembro desde ano, contra os 86 registados no período homólogo de 2015.

“As patrulhas levadas a cabo pela polícia marítima indonésia parecem estar a funcionar”, refere o documento.