Traumatismo Crânio Encefálico (TEC), uma disfunção cerebral que resulta do impacto entre o crânio e um agente externo. A Organização Mundial de Saúde diz que é uma das principais causas de incapacidade e de morte nos jovens adultos e representa um elevado impacto económico.

A Novamente, uma associação que pretende ajudar os doentes de TEC e as suas famílias, fez agora um estudo em conjunto com centros hospitalares portugueses que apurou o impacto sócio familiar do traumatismo crânio encefálico. Só em Portugal há três mil diagnósticos na faixa etária dos 20 aos 50 anos, mais de metade das vítimas ficam desempregadas. 82% não tem acesso a terapias de reabilitação.

O objetivo principal do estudo foi encontrar soluções de maneira a que a qualidade de vida destes doentes melhore e noutros casos aumentar a taxa de sucesso das terapias.

Esta doença deixa, na maioria dos sobreviventes, sequelas que interferem com todos os domínios do dia-a-dia precisando por isso de um cuidador a tempo inteiro. Este estudo mostra que 62% dos cuidadores não regressou às condições profissionais anteriores e 67% dizem que esta doença tem impactos negativos na sua própria saúde.

Para Vera Bonvalot, diretora executiva da novamente a solução é “criar programas de reinserção sócio-profisional ou ocupacional para as últimas e programas de informação e apoio.”

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