O Paquistão executou este domingo mais quarto militantes talibãs em resposta ao ataque do grupo terrorista a uma escola militar em Peshawar e onde morreram 149 pessoas, das quais 132 eram crianças, e acabando com uma moratória com seis anos que impedia as execuções no país.

De acordo com as autoridades paquistanesas, estes quatro homens foram enforcados pela tentativa de assassinato ao general Pervez Musharraf, ex-presidente do Paquistão.

Na sexta-feira foram enforcados os dois primeiros militantes, após o fim da moratória.

O primeiro-ministro do Paquistão anunciou no dia seguinte ao ataque à escola militar em Peshawar que iria repor a pena de morte, mas só nos casos de terrorismo.

Os presos que estão a ser enforcados agora dizem respeito a crimes mais antigos e mais variados.

A decisão de repor a pena de morte tem sido muito criticado pelos grupos de ativistas dos Direitos Humanos e pelas Nações Unidas, que pedem ao Paquistão para reconsiderar a decisão, mas o Governo paquistanês está a usar esta reposição como tática de intimidação.

A agência de notícias pública do Paquistão tem dado relatos dos presos que estão a ser enforcados como estando arrependidos dos seus atos e a pedir clemência antes de serem executados.

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