Representantes do governo ucraniano e dos rebeldes separatistas pró-russos voltam a reunir-se hoje Minsk, na Bielorrússia, numa tentativa para reforçar os acordos de paz no âmbito do Grupo de contacto que inclui ainda a Rússia e a OSCE.
Em meados de fevereiro a chanceler alemã, Angela Merkel, e os presidentes francês, François Hollande, russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Petro Poroshenko, estiveram reunidos em Minsk para participar numa cimeira destinada a encontrar uma solução para o conflito na Ucrânia.
Após 16 horas de negociações, as partes conseguiram alcançar um acordo de cessar-fogo, respeitado na generalidade mas muito fragilizado segundo os observadores.
Um relatório das Nações Unidas divulgado segunda-feira refere que mais de 6.400 pessoas foram mortas num ano devido ao conflito no leste da Ucrânia, onde apesar de um abrandamento dos combates persistem as violações graves dos direitos humanos.
O balanço das violências entre os rebeldes separatistas pró-russos e as forças de Kiev entre meados de abril de 2014 e 30 de maio de 2015 é de 6.417 mortos e 15.962 feridos na zona do conflito no leste da Ucrânia, precisa.
O relatório lembra que cinco milhões de pessoas que viviam na zona de conflito foram profundamente afetadas, incluindo os 1,2 milhões de deslocados, pedindo que sejam aplicadas todas as medidas previstas nos acordos de Minsk, assinados em fevereiro.