A tecnológica portuguesa PHC entrou no Peru, mercado onde vai investir um milhão de euros e que vai servir de porta de entrada para outros países da América Latina, disse nesta terça-feira à Lusa o presidente executivo.

“Peru será a base” da atividade da fabricante de aplicações de gestão na América Latina, que depois de estabilizada servirá para “expandir para o Chile e Colômbia”, adiantou Ricardo Parreira. A escolha do Peru deve-se à “apetência pela tecnologia de software de gestão” do país, aliada ao facto de Lima ter “perspetivas de crescimento ótimas e estabilidade política”, explicou.

“Já temos escritório” no Peru e “três parceiros certificados”, acrescentou. Para já, a PHC vai investir “um milhão de euros” naquele mercado “ao longo dos próximos três anos”, disse Ricardo Parreira.

“Vamos certificar parceiros e acreditamos que este ano vamos já ter clientes, mas começaremos a faturar no próximo”, adiantou, e a partir daí a tecnológica irá apostar nos mercado chileno e colombiano. Com presença em Espanha, a PHC já disponibiliza software em castelhano, um que lhe dá vantagem nos mercados da América Latina.

No ano passado, a PHC faturou oito milhões de euros, sendo que este ano o negócio “está a correr bem”, estimando uma faturação de “8,5 milhões ou mais” para 2015. Atualmente, o peso da atividade internacional – está presente em Espanha, Angola, Moçambique e Cabo Verde, a que junta agora o Peru – é de 8% da faturação, mas o objetivo é de atinja “os 20% nos próximos três anos”.

Nos últimos 12 meses, a empresa portuguesa contratou 38 pessoas e “ainda tem vagas em aberto”, disse, mas a um ritmo de contratação inferior ao do último ano. Com 26 anos, a tecnológica portuguesa conta com mais de 160 colaboradores em Lisboa, Porto, Madrid, Londres, Luanda e Maputo.

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