Um tribunal do Egito condenou este sábado a três anos de prisão efetiva três jornalistas do canal de televisão do Qatar Al-Jazeera, apesar dos apelos da comunidade internacional para encerrar o caso.

O australiano Peter Greste, o canadiano Mohamed Fahmy (que teve uma pena adicional de mais seis meses de prisão) e o egípcio Baher Mohamed são acusados de ter “difundido informações falsas” para apoiar a Irmandade Muçulmana.

Fahmy e Mohamed foram presentes a tribunal, e Greste foi julgado por contumácia, uma vez que este foi deportado para a Austrália em fevereiro.

Em junho do ano passado, os três jornalistas tinham ouvido uma sentença mais dura: penas entre os sete e os dez anos de prisão. Mas em janeiro a sentença foi revogada e os três jornalistas colocados em liberdade, enquanto esperavam por novo julgamento. Durante este tempo, o jornalista australiano foi deportado e só ficaram no Egito os outros dois.

A cadeia de televisão do Qatar emitiu entretanto um comunicado referindo que este “é mais um ataque deliberado à liberdade de imprensa”.

“É mais um dia negro para a justiça do Egito; em vez de defender a liberdade e uma imprensa livre e justa, comprometeram a sua independência por razões políticas”.

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