O Novo Banco prepara uma redução de cerca de 1.000 postos de trabalho, no âmbito do plano de reestruturação que está a ser elaborado por Eduardo Stock da Cunha. A informação é avançada esta segunda-feira pelo Jornal de Negócios, que não especifica onde obteve a informação mas adianta que o objetivo é baixar o número de colaboradores para menos de 6.000. O que não está nos planos, diz o Negócios, é a possibilidade de cortes salariais, como houve no BCP (cortes temporários).

Os 1.000 postos de trabalho avançados pelo Jornal de Negócios dizem respeito à atividade doméstica, onde também se prevê fecho de balcões. O Novo Banco tinha, em junho, 6.715 colaboradores na atividade doméstica (mais 812 no estrangeiro). A redução de efetivos será um ponto-chave do plano de reestruturação que terá de ser aprovado pela Direção-geral da Concorrência europeia.

A equipa executiva liderada por Stock da Cinha vai negociar com os sindicatos os seus planos. A Comissão de Trabalhadores do Novo Banco já tinha afirmado, no final de setembro, que o plano de reestruturação anunciado pela administração levaria à saída de “muitos postos de trabalho e afetar gravemente a vida familiar de milhares de portugueses”.

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