A explosão de uma bomba no interior de um autocarro em Jerusalém provocou, pelo menos, 21 feridos, confirmou Micky Rosenfeld, porta-voz internacional da polícia israelita, através do Twitter. À CNN, Yoram HaLevi, da polícia distrital de Jerusalém, disse que “não há dúvidas” de que o incidente se tratou de um ataque terrorista.

A explosão aconteceu no interior de um autocarro que seguia vazio, danificando outro autocarro que seguia ao seu lado, na rua Moshe Baram, próxima da linha que separa o setor ocidental da cidade, israelita, do setor oriental, palestiniano. De acordo com Yoram HaLevi, uma bomba foi colocada na parte de trás do veículo.

A polícia israelita começou por anunciar que a explosão tinha sido causada por um ataque terrorista, mudando depois de posição. “É ainda demasiado cedo para dizer que foi um ataque”, disse Asi Aharoni, porta-voz da polícia de Israel, citado pelo jornal israelita Haaretz. “Vamos tentar perceber o que aconteceu. É muito difícil perceber a partir das pessoas que estavam no local exatamente o que é que aconteceu. Quanto mais investigarmos, mais iremos descobrir“, acrescentou.

Um porta-voz da câmara municipal de Jerusalém, Nir Barkat, recusou-se a admitir que a explosão se deveu a um ataque terrorista, dizendo apenas que as causas se mantêm desconhecidas, refere a CNN. O ataque ainda não foi reivindicado, mas o movimento palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, considerou-o como uma “resposta natural aos crimes sionistas“.

Os feridos foram transportados para vários centros hospitalares na zona de Jerusalém, como o Centro Médico Shaare Zedek e o Hospital Universitário Hadassh Hadassh. Segundo o Haaretz, entre os feridos encontram-se duas crianças, de 10 e 12 anos. Duas pessoas, um homem e uma mulher de 30 e 28 anos, estão em estado crítico.

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