O dono da TAP diz que a taxa de ocupação de hotéis em Lisboa não está a ser aproveitada ao máximo porque faltam “mais pistas”. David Neeleman esteve na II cimeira do Turismo para falar da transportadora aérea e a pedir para que sejam resolvidos os problemas, referindo-se às limitações físicas do aeroporto de Lisboa como “um gargalo”. A solução, diz o acionista da TAP, passa por “abrir mais espaço” e aponta para o “outro lado do rio”, para a base aérea do Montijo, afirmou, durante uma conversa conduzida por António Mexia, presidente da EDP.

David Neeleman foi claro: “Precisamos de mais pistas e de mais terminais. Temos um aeroporto que é perto, do outro lado da ponte, e que tem de ser aberto”.

“Tem de abrir mais espaço porque há muitas coisas que queremos e temos de fazer mas não vamos poder. Temos hotéis que, ainda em julho, tiveram ocupação de 80%. Podia ser de 90 ou 95″, argumentou Neeleman depois de António Mexia o ter questionado sobre a solução Portela+1.

Mexia ainda provocou o empresário norte-americano com a partilha do capital da TAP com o Estado. Como é gerir uma sociedade 50/50? “É bom”, foi a resposta do administrador da empresa: “Aprendi muito rápido que quem está em Portugal tem de trabalhar com o Governo, Não pode dizer ‘não, obrigado’“: “Chegámos a um ponto onde estamos ambos felizes”.

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