As concentrações de pólenes no ar vão estar muito elevadas em quase todas as regiões de Portugal continental nos próximos sete dias, segundo o Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC). Para a semana de 27 de abril a 3 de maio de 2018, preveem-se concentrações de pólenes muito elevadas para quase todas as regiões, enquanto a Região de Entre Douro e Minho terá concentrações em níveis moderados, a Beira Litoral com níveis elevados e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira com níveis baixos ou moderados.

Os pólenes das árvores como carvalhos, pinheiro e bétula predominam nas regiões de Trás-os-Montes e no Alto Douro, bem como na região de Entre Douro e Minho. No que diz respeito às ervas, predominam os pólenes de gramíneas, parietária e azeda na região de Trás-os-Montes e de urtiga, parietária e gramíneas em Entre Douro e Minho.

Nas regiões da Beira Interior e da Beira Litoral prevalecem os pólenes das árvores carvalhos, oliveira e pinheiro e das ervas urtiga, parietária e gramíneas, com o acréscimo das ervas tanchagem e azeda apenas na Beira Litoral. Os pólenes das árvores carvalhos e oliveira e das ervas urtiga, gramíneas, tanchagem e parietária estarão em destaque em Lisboa e Setúbal e no Algarve, apenas com o acréscimo da erva quenopódio na região do Algarve.

Os pólenes das árvores azinheira, sobreiro e oliveira e das ervas gramíneas, tanchagem, parietária e azeda serão os dominantes no Alentejo. Ao contrário das regiões do continente, os pólenes estarão em níveis baixos na Madeira, destacando-se os pólenes do pinheiro e das ervas urtiga, gramíneas e parietária, e, nos Açores, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes do pinheiro e das ervas urtiga e parietária.

A alergia ao pólen é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema). O Boletim Polínico efetua a divulgação semanal dos níveis de pólenes existentes no ar atmosférico recolhidos através da leitura de postos que fazem uma recolha contínua dos pólenes em várias regiões do País.

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