384.618 euros e 13 cêntimos. De acordo com o processo que deu entrada na passada quarta-feira, 14 de agosto, no tribunal de Loures, é este o valor exato que a Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras está a exigir à fundadora e ex-presidente, Paula Brito e Costa. Em causa, avança o Correio da Manhã, estarão despesas de alimentação e de transporte pagas indevidamente pela IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) à então presidente, afastada em dezembro de 2017 depois de denúncias de gestão danosa.

Em março, a Raríssimas, agora presidida por Sónia Laygue, já tinha revelado que a ex-presidente estava a dever cerca de 350 mil euros à associação, mas só agora o processo deu entrada na justiça.

De acordo com a denúncia tornada pública há cinco meses, através de um relatório divulgado na página da IPSS fundada em abril de 2002 por Paula Brito e Costa, no âmbito do processo disciplinar instaurado à ex-presidente foi identificado o pagamento de várias despesas não relacionadas com a atividade da Raríssimas, para além do reembolso de despesas de alimentação em simultâneo com o pagamento do subsídio de refeição e do pagamento de quilómetros por deslocações que nunca terão chegado sequer a ser feitas.

Apesar de estes pagamentos, de acordo com a  associação, terem sido feitos tanto a Paula Brito e Costa como ao seu marido (que, tal como o filho de ambos, foi até ao escândalo funcionário da Raríssimas), o nome da ex-presidente é o único visado no processo.

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