Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog termina aqui. Pode continuar a acompanhar os novos desenvolvimentos relativso à pandemia de Covid-19 a partir daqui:

    EUA ultrapassam as 860 mortes pelo novo coronavírus num só dia

  • EUA ultrapassam 700 mortes num só dia. E total acumulado já ultrapassa 11 de Setembro

    Os EUA ultrapassaram pela primeira vez os 700 mortos num só dia por Covid-19, depois das 558 vítimas do dia anterior (que já era um valor recorde para os norte-americanos). De acordo com a plataforma estatística Worldometer, morreram 726 pessoas esta terça-feira e o número de infetados aumentou em 23.941 (também um recorde diário) — numa altura em que a contagem do dia ainda não terminou.

    O Washington Post nota que, no total — com, pelo menos, 3.867 mortes —, os EUA ultrapassaram a China, como já tinham feito Itália, Espanha e França (também hoje).

    Mas este número que evoca ainda um momento particularmente traumático para os americanos — o Covid-19 já fez mais mortos nos EUA do que no ataque do 11 de Setembro, em 2001, quando o mundo lamentou a perda de 2.977 vidas.

    Em relação ao número de infetados, com um total de, pelo menos, 187.729 casos desde que o novo coronavírus chegou a território americano, os EUA já estão perto de ter mais casos do que Itália (105,792) e Espanha (95,923) juntos.

  • Putin envia material médico para os EUA

    O Kremlin anunciou ter um avião russo pronto para levar equipamento médico e material de proteção para os EUA, depois de Vladimir Putin ter oferecido ajuda a Donald Trump.

    De acordo com o Washington Post, que cita o porta-voz do Kremlin, os dois presidentes tiveram uma longa conversa por telefone esta segunda-feira, em que discutiram também os preços do petróleo.

    Putin ofereceu ajuda, de acordo com o mesmo porta-voz, no pressuposto de que os EUA poderiam mais tarde fornecer equipamento do género à Rússia, quando os EUA conseguirem aumentar a produção desse material, e se a Rússia precisar.

  • Vizela não tem mais testes. Idosos da Santa Casa de quarentena

    A Câmara Municipaal de Vizela já não tem testes para despistar os casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus, confirmou Vítor Hulgo Salgado, autarca da cidade, em entrevista à RTP3. Neste momento, há dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Vizela que estão infetados, mas a autarquia não tem capacidade para testar os idosos, que estão assim de quarentena.

  • Ministério da Agricultura com 1.ª versão de Plano de Medidas Excecionais

    O Ministério da Agricultura apresentou na terça-feira uma primeira versão de um Plano de Medidas Excecionais para o setor agroalimentar, para garantir o funcionamento desta área e a segurança do abastecimento alimentar, devido à pandemia de Covid-19.

    Em comunicado, o ministério refere que, “na sequência do alastramento da pandemia Covid-19 e da constatação de crescentes perturbações que o setor agrícola e a cadeia alimentar evidenciam em muitos Estados-membros, tal como em Portugal”, foi iniciado “o processo de elaboração de um Plano de Medidas Excecionais para o setor agroalimentar no contexto da referida crise”.

    “Este plano tem como principal objetivo garantir as condições de funcionamento do complexo agroalimentar, garantindo a segurança do abastecimento alimentar, num contexto de fortes restrições de circulação de pessoas e mercadorias, e, ainda, mitigar o efeito nos subsetores com quebra de procura”, lê-se no mercado.

    Lusa

  • Avião aterra com 80 toneladas de material da China para hospitais portugueses

    Um avião com 80 toneladas de material de proteção individual acabou de aterrar no Aeroporto Sá Carneiro. O material será transportado em camiões para uma farmacêutica em Mortágua — a FHC Farmacêutica, dona dos Laboratórios Basi. O material veio de Xangai, na China, e será depois utilizado nos hospitais portugueses

  • EUA estimam 100 mil mortes por Covid-19

    Depois de Trump, também o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, fez um retrato dramático do vírus nos EUA: a estimativa é de que venham a morrer 100 mil pessoas por Covid-19, disse.

    “Devemos estar preparados para este número. Vai ser assim tão elevado? Espero que não, e espero que quanto mais trabalharmos na fase de mitigação, menores são as hipóteses de o número ser tão alto. Mas para ser realista, temos de estar preparados para essa possibilidade”, disse.

    Mas uma coisa é certa, disse: “Não aceitamos esse número e vamos fazer tudo para o baixar o mais possível”.

  • Trump alerta para "duas semanas muito dolorosas" nos EUA

    Donald Trump alertou o país para o facto de as próximas duas semanas serem muito duras no que diz respeito aos efeitos da pandemia. “Quero que todos os americanos estejam preparados para os dias difíceis que os esperam. Vamos entrar agora num período de duas semanas muito dolorosas”, disse o presidente norte-americano durante o habitual briefing diário do gabinete de crise.

    No final deste período, que Donald Trump associa ao pico da crise, o presidente norte-americano espera que o país possa “ver a luz ao fundo do túnel”. Mas sublinhou que, antes disso, “vão ser duas semanas muito, muito dolorosas”.

    Trump diz ainda que o país está preparado para esse pico, tendo 10 mil ventiladores “retidos” à espera de ser utilizados, caso seja necessário. “Mantivemo-los retidos porque o pico está a chegar e vai chegar em força, por isso quisemos ter os ventiladores prontos para serem usados”, disse ainda.

    Sobre a realização de testes, que está a ser questionada pelos profissionais de saúde nos EUA, Trump garante que está a ser feito tudo o que é possível e que não há falta de testes. “Estamos a fazer mais do que qualquer outro país no mundo, até agora. Estamos a testar e a testar com testes altamente fiáveis”, disse, acrescentando que a partir de amanhã os EUA vão usar um novo teste que garante resultados em “apenas alguns minutos”.

    Segundo Mike Pence, a confusão está no facto de, no antigo sistema de teste, ser preciso devolver os testes aos laboratórios, que só podiam testar um pequeno número por dia. Coisa que já não acontece agora.

    Num aparente recuo em relação a declarações anteriores, Donald Trump chegou mesmo a dizer que a Covid-19 é “pior” do que a gripe sazonal. “Isto não é uma gripe. Isto é cruel”, disse, depois de ter mencionado o facto de ter um amigo em coma a lutar contra a doença.

    É uma mudança notória de tom do presidente norte-americano. Ele que, ainda no passado dia 9 de março, tinha tweetado que no ano passado “37 mil americanos morreram por causa da gripe sazonal”, que afeta em média 27 mil a 70 mil pessoas por ano. “Nada fecha, a economia e a vida continua. Neste momento há 546 casos confirmados de coronavírus e 22 mortes. Pensem nisso”, dizia na altura, com ironia. Dois dias depois desse tweet, o diretor do Instituto Nacional de Doenças Infeciosas admitia que o novo coronavírus era dez vezes mais letal do que a gripe.

  • Brasil ultrapassa os 200 mortos e regista 5.717 infetados

    O Brasil ultrapassou hoje a barreira dos 200 mortos pelo novo coronavírus, tendo registado até ao momento 201 óbitos e 5.717 infetados, anunciou o Governo brasileiro, acrescentando que foram confirmados 1.138 casos positivos nas últimas 24 horas.

    Foi batido um novo recorde no número de casos diagnosticados em apenas um dia (1.138), desde o início da pandemia no Brasil, que até agora tinha sido de 502 infetados em 24 horas.

    Lusa

  • Wall Street fecha em baixa o pior trimestre do Dow Jones desde 1987

    A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa o que foi o pior trimestre desde 1987 para o índice seletivo Dow Jones Industrial Average e desde 2008 para o alargado S&P500, dado o nervosismo causado pelo novo coronavírus junto dos investidores.

    Os resultados da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average cedeu 1,84%, para os 21.917,16 pontos, o que representa uma baixa de 13,7% desde o início do mês e de 23% em relação ao princípio do ano.

    O S&P500 perdeu 1,60%, para as 2.584,69 unidades, o que constitui uma desvalorização de 12,5% em março e 20% desde o início do ano.

    Lusa

  • Parlamento moçambicano aprova declaração de estado de emergência

    O parlamento moçambicano aprovou hoje a declaração do estado de emergência anunciada na segunda-feira pelo Presidente do país, Filipe Nyusi, para vigorar durante o mês de abril e conter a pandemia da doença respiratória Covid-19.

    A declaração foi aprovada por unanimidade por todos os 208 deputados da Assembleia da República presentes na sessão de hoje, dos 250 que compõe o parlamento moçambicano.

    A medida vai vigorar durante 30 dias, a partir das 00h (23h de Lisboa) de 1 de abril até o mês terminar.

    Lusa

  • Facebook reforça ferramentas de entreajuda

    A rede social Facebook anunciou esta terça-feira a ativação de um serviço de entreajuda, batizada de ‘Comunidade de Ajuda’, no seu Centro de informação sobre a Covid-19, onde os utilizadores podem informar-se sobre a pandemia, ou pedir ajuda.

    Facebook reforça ferramentas de entreajuda

    Lusa

  • O que os especialistas contaram na reunião com políticos e parceiros sociais. DGS admitiu 9.500 infetados

    Mais “optimistas”, mas cautelosos. Peritos admitem mais 3 mil infetados por diagnosticar, estando em média com 5 dias de atraso entre a infeção e o diagnóstico. Pico até já pode ter sido, ou pode ser em maio. Incerteza é a palavra de ordem. E disciplina. Lares vão ter mais regras. Rio assistiu por Skype. Tudo o que os especialistas contaram na reunião com políticos e parceiros sociais pode ler aqui.

    O que os especialistas contaram na reunião com políticos e parceiros sociais. DGS admitiu 9.500 infetados

  • Morreu Pape Diouf, ex-presidente do Marselha. Tinha 68 anos

    O empresário que se tornou presidente. O advogado que se tornou presidente. O médico que se tornou presidente. O antigo jogador que se tornou presidente. Não é complicado encontrar casos de elementos que estiveram ligados a um clube das mais distintas formas e que um dia ascenderam à liderança do mesmo. Pape Diouf tinha também a sua história: teve os seus primeiros anos de contacto com o Marselha como jornalista, manteve mais uns anos de contacto com o Marselha como agente de jogadores, um dia chegou mesmo à presidência do Marselha. A figura carismática da formação senegalês morreu esta terça-feira no Dakar de Covid-19. Tinha 68 anos.

    De jornalista para agente, de agente para presidente. Morreu Pape Diouf, ex-líder do Marselha. Foi a primeira vítima de Covid-19 no Senegal

  • EUA admitem "reavaliar" sanções ao Irão, país muito afetado pela pandemia. Mas sem certezas

    O secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo anunciou hoje a possibilidade de os EUA virem a aliviar as sanções contra o Irão e outras nações para ajudar a combater a epidemia do novo coronavírus. Para já, contudo, trata-se apenas de uma possibilidade.

    A declaração de Pompeo denota ainda assim uma mudança de tom, numa altura em que os EUA têm sido criticados por manter uma linha dura de atuação em relação às sanções, mesmo depois de o secretário-geral da ONU, António Guterres, ter feito um pedido claro no sentido do cessar-fogo e do alívio das sanções económicas dos EUA ao Irão, sendo este um dos países mais afetados pela pandemia.

    Pompeo ressalvou em declarações aos jornalistas, citadas pela Reuters, que o apoio humanitário e os medicamentos estão isentos do leque de sanções impostas pela administração Trump a Teerão depois de os EUA terem abandonado o acordo multilateral para o Irão limitar o seu programa nuclear. Em todo o caso, as restantes sanções impostas pelos EUA a Teerão estão a impedir muitas empresas do comércio humanitário de chegar ao Irão.

    Sem deixar muito claro se vai ou não aliviar as sanções, o máximo que os jornalistas conseguiram que Pompeo dissesse foi que iria “reavaliar”. Mas disse-o de forma geral, e não diretamente sobre as sanções ao Irão. “Nós avaliamos todas as nossas políticas constantemente, por isso se a pergunta é se vamos reavaliar, a resposta é ‘claro'”, disse.

  • Cuidadores informais querem saber se projetos-piloto avançam na quarta-feira

    Os cuidadores informais questionaram o Governo e os partidos sobre os apoios a que podem recorrer no âmbito da pandemia de covid-19 e se os projetos-piloto previstos no estatuto que lhes concede um subsídio avançam na quarta-feira. “Mais do que nunca se justifica todo o apoio possível a este grupo de pessoas que, na atual situação de pandemia se reveste de crucial importância na prevenção da doença”, salienta, em comunicado a Associação Nacional de Cuidadores Informais (ANCI).

    A associação lembra a “importância vital do distanciamento social” e a prestação de cuidados aos dependentes dos cuidadores informais, “principalmente agora que até as equipas de saúde comunitárias evitam as visitas domiciliárias, como forma de prevenção da covid-19”.

    Os projetos-piloto previstos no Estatuto do Cuidador Informal deviam arrancar em 01 de abril, em 30 concelhos. O arranque implicava medidas de apoio, incluindo a atribuição de “profissionais de referência, da área da Saúde e da Segurança Social, que farão um plano de intervenção que irá incluir medidas de acompanhamento, aconselhamento, capacitação e formação para o cuidador”, segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

    No âmbito destes projetos-piloto, os cuidadores informais principais terão acesso a um novo subsídio de apoio específico, que tem o valor de referência de 438,81 euros e será variável em função dos rendimentos. No comunicado, a ANCI diz que remeteu ao Governo, em 16 de março, várias questões sobre os pilotos-projeto, mas ainda não obteve resposta.

    A ANCI questionou sobre a possibilidade de um agregado ficar sem qualquer rendimento em consequência da pandemia, uma vez que há cuidadores não principais, de cujo ordenado os agregados dependem, que podem ter deixado de trabalhar para prestarem também eles assistência a familiares, ficando sem salário e tendo apenas a falta ao trabalho justificada, como determinado pelo Governo.

    A associação defende que deveriam ser abrangidos por um “regime excecional”, à semelhança dos apoios criados para pais com crianças até aos 12 anos que viram as escolas encerradas. Justificam que um apoio pecuniário permitiria “fazer face às despesas habituais, uma vez que perderão rendimentos por não trabalhar neste período que ainda é incerto”.

    Os cuidadores informais questionam ainda que assistência será dada aos seus dependentes em caso de adoecerem com covid-19, ficando obrigados a isolamento numa altura em que lares, hospitais e outras instituições estão sobrecarregados e sem capacidade de resposta.

    À semelhança de medidas “Simplex” adotadas devido à pandemia, pedem ainda que o Governo tome providências para “facilitar a vida de quem tem a seu cargo pessoas dependentes que não terão a disponibilidade das outras pessoas para se deslocarem aos serviços”. “O isolamento social é uma forma normal de vida para muitos cuidadores informais principais, pela elevada dependência da pessoa cuidada e não apenas por força da atual circunstância”, escreve a ANCI no comunicado.

    A Lusa questionou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e aguarda resposta.

    Lusa

  • Os jovens que morreram de Covid-19 sem terem outros problemas de saúde

    Há mais um jovem sem problemas de saúde que morreu após ter sido contagiado com o novo coronavírus. Em Londres, um rapaz de 17 anos morreu meia hora depois de ter sido internado no hospital com sintomas de uma pneumonia fulminante. Só o exame post-mortem veio a provar que tinha Covid-19, apesar de se ter queixado ao médico de família uma semana antes.

    Luca, 19 anos, morreu de Covid-19 meia hora depois de ser internado

  • Laboratórios científicos unem-se para desenvolver teste de deteção de anticorpos

    Laboratórios científicos portugueses estão a desenvolver um teste de diagnóstico da Covid-19 que possa detetar anticorpos gerados pelo sistema imunitário contra o coronavírus que causa a doença infecciosa.

    O teste serológico, assim como é conhecido, é um dos exames que possibilitam diagnosticar uma infeção viral. Os testes de diagnóstico da Covid-19 que estão a ser usados atualmente em Portugal apenas detetam a presença do coronavírus SARS-CoV-2 nas secreções nasais de um doente.

    Lusa

  • Transdev adere ao sistema de 'lay-off' a partir de quarta-feira

    A empresa de transportes Transdev anunciou hoje que vai aderir ao sistema de ‘lay-off’ simplificado na quarta-feira, devido à quebra de receitas na sequência da pandemia da Covid-19, e que esta decisão vai abranger cerca de 2.000 trabalhadores.

    De acordo com um comunicado divulgado, a Transdev dá conta de que as “restrições decretadas à mobilidade” como medida de mitigação da doença provocada pelo SARS-CoV-2, “provocaram a quase total redução da atividade” desta empresa, que se “traduziu numa quebra das receitas na ordem dos 90%”.

    Lusa

  • Grupo de médicos de Saúde Pública consternado com Provedora de Justiça

    Um grupo de 150 médicos de Saúde Pública assinou uma carta dirigida à Provedora de Justiça manifestando “profunda consternação” por esta considerar desadequado que os portugueses vindos do estrangeiro tenham de cumprir isolamento profilático devido à Covid-19.

    “Foi com profunda consternação que nós, médicos de Saúde Pública e signatários desta carta, recebemos a informação do parecer de vossa excelência de dia 24 de março”, pode ler-se no início da missiva subscrita por 149 clínicos, divulgada hoje à agência Lusa.

    Lusa

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