Donald Trump divulgou esta quarta-feira um vídeo na sua conta pessoal do Twitter em frente à Sala Oval, revelando mais informações sobre o seu estado de saúde e dando detalhes sobre a terapêutica experimental que tomou enquanto esteve hospitalizado em Walter Reed.
“Não me sentia muito bem antes de ir para o hospital”. No entanto, houve algo “inacreditável” que melhorou imediatamente o seu estado de saúde – o cocktail experimental de anticorpos que tomou, que inclui Regeneron e Eli Lilly. Trump disse mesmo tratar-se de uma “cura” para a Covid-19 e apelidou-a igualmente de “bênção disfaçarda”.
O presidente norte-americano revelou que já autorizou o tratamento experimental e prometeu que todos os americanos terão acesso à terapêutica gratuitamente “o mais rapidamente possível”, para que “todos se sintam melhores”, incluindo os mais velhos.
E, apesar de achar que o tratamento experimental é “mais importante” do que a vacina, Donald Trump divulgou que várias empresas estão já numa fase avançada da produção da vacina — e mencionou a Johnson & Johnson, a Moderna e a Pfizer como algumas das “muitas empresas”. No entanto, Trump admite que a vacina poderá apenas surgir “depois das eleições”, devido às “políticas que se envolvem” na produção da vacina.
Donald Trump não terminou o vídeo sem antes criticar a China, atribuindo as culpas da propagação do novo coronavírus ao país asiático. Acrescentou ainda que Pequim vai pagar um “preço elevado pelo que fizeram aos EUA e ao mundo”.