A Polícia Federal brasileira admite travar a saída de João Loureiro daquele país, assim como colocá-lo sob escuta se forem apurados elementos suficientes no âmbito do caso da meia tonelada de cocaína apreendida num jato privado em Salvador da Bahia — aparelho que iria transportar para Portugal o antigo presidente do Boavista. No âmbito da investigação, que visa outros elementos, está já a ser feito um trabalho conjunto com a Polícia Judiciária.

Ao Observador fonte oficial da Polícia Federal em Brasília explicou o porquê de não ter sido aplicada uma medida restritiva a João Loureiro na sexta-feira, como a impossibilidade de viajar para a Europa: “Medidas judiciais demandam requisitos legais que precisam ser demonstrados ao Poder Judiciário, não podendo haver restrição de direitos sem elementos que demonstrem tal necessidade ou prejuízo às apurações“.

Mas as autoridades não excluem que tais elementos possam ser conseguidos nas próximas horas ou dias. Recorde-se que como o Observador já havia noticiado na sexta-feira a investigação não descarta a ligação de Loureiro ao esquema da droga encontrada na fuselagem do Dassault Falcon 900, de matrícula CS-DTP, pertencente à empresa Omni. A operação policial aconteceu no passado dia 9 em Salvador da Bahia, após o piloto ter dado conta de problemas de estabilidade na viagem que começou em São Paulo — os técnicos aperceberam-se da droga e chamaram a polícia.

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