As autárquicas podem estar marcadas apenas para o final de setembro, mas António Costa já começou a fazer campanha a todo o gás e levou consigo para a estrada um trunfo: o dinheiro europeu ou, como frisou este sábado de visita a Portalegre, “o maior envelope financeiro de que o país já se dispôs” e que o PS quer gerir no poder — nacional e autárquico — entregando aos seus autarcas um papel “muitíssimo mais relevante” na gestão dos fundos.
O périplo de Costa é intenso: só este fim de semana, o primeiro-ministro, na pele de secretário-geral do PS, vai marcar presença nas apresentações dos candidatos de Castelo Branco, Viseu, Guarda, Coimbra e Leiria (embora falhe a apresentação da atribulada candidatura do Porto, marcada para domingo). Começou por Portalegre, capital de distrito governada por uma independente e que o dirigente e deputado Luís Testa vai tentar conquistar, numas autárquicas em que o PS tem uma fasquia simples — manter a maioria das câmaras — que, na verdade, significará manter a hegemonia que conseguiu em 2017, com o melhor resultado local de sempre.
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