A Mazda revelou os trunfos com que conta para cativar os seus clientes durante 2022 e a estratégia passa pela distribuição de novidades por toda a gama, com alguns modelos a usufruir de grandes argumentos comerciais e tecnológicos, enquanto outros recorrem apenas a melhorias de pormenor. Mas no rol de novidades não faltam modelos inteiramente novos, outros novos mas “herdados” e, por fim, modelos já conhecidos cujas novas soluções tecnológicas lhes abrem novas perspectivas.

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Começando pelo princípio, ou seja, pelos modelos mais acessíveis, que permitem chegar a um maior número de clientes, a Mazda vai oferecer entre nós o novo Mazda 2 – mais pequeno, mais sofisticado e muito mais vantajoso para a carteira e para o ambiente. Na realidade, este Mazda 2 é um Toyota Yaris, produzido por este fabricante nipónico em França, mas com o emblema da sua conterrânea Mazda à frente e atrás.

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Para muitos, isto pode ser visto como uma traição ou uma assunção de falta de tecnologia para produzir um competitivo pequeno veículo híbrido, mas trata-se apenas de mais um exemplo de como as sinergias fomentam as trocas entre construtores para poderem propor os veículos de que necessitam sem ter de investir avultadas quantidades de verbas. O Mazda 2 com base Yaris vai permitir à marca oferecer o seu primeiro modelo híbrido e ter na sua gama um veículo pequeno, acessível e, ainda assim, com consumos e emissões menores do que o habitual.

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Os Mazda 3, CX-30, CX-5 e MX-5 mantêm na essência as suas características originais, mas que na versão de 2022 surgem mais actuais. Ganham equipamento, tanto a nível do conforto como de entretenimento e ajudas à condução, sendo que a conectividade foi igualmente reforçada, alinhando pelas exigências dos condutores. O nível mais completo de equipamento surge de mãos dadas com uma nova versão especial, que o construtor apelidou Homura. Estes quatro modelos já estão disponíveis para venda na versão de 2022.

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Maiores são o volume e o tipo de novidades trazidos pelo MX-30, o único eléctrico da Mazda. Este SUV a bateria é um carro com características curiosas, mas com uma autonomia demasiado pequena, à custa de um pack de acumuladores com uma capacidade de somente 35,5 kWh, cerca de 30 kWh úteis, o que explica que anuncie a possibilidade de percorrer apenas 200 km entre recargas.

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É esta limitação do SUV eléctrico que torna tão interessante a versão que vai chegar ao mercado no Verão, essencialmente um eléctrico com extensor de autonomia, Range Extender ou REX, em inglês. A partir de meados do ano, o MX-30 vai passar a oferecer, em complemento à versão exclusivamente eléctrica, um MX-30 REX que foi prometido logo de início, durante a apresentação do modelo. Manterá o motor de 145 cv e a bateria de 35,5 kWh, mas monta igualmente um motor rotativo a gasolina destinado a produzir energia a bordo, para recarregar a bateria. A solução não é nova – a BMW, por exemplo, utilizou-a no i3 REX durante anos, até a abandonar quando as baterias aumentaram de densidade energética –, com a Mazda a utilizá-la para ultrapassar uma limitação do modelo e, simultaneamente, fazer regressar à vida o seu motor rotativo Wenkel, que no passado já deu algumas alegrias, mas que hoje é difícil de justificar.

Este é o CX-60, o primeiro híbrido plug-in da Mazda

Mais interessante ainda, para os clientes portugueses, é a introdução do novo CX-60, o SUV de dimensões superiores ao CX-5 que será igualmente o primeiro a oferecer uma mecânica híbrida plug-in na marca, uma solução muito desejada pelos potenciais compradores de modelos destas dimensões. Além da versão PHEV do CX-60, com 327 cv, a única que deverá chegar ao nosso mercado ainda este ano, em Agosto ou Setembro, a Mazda irá igualmente propor os CX-30 a gasolina e a gasóleo, sempre com motores de seis cilindros em linha e uma pequena ajuda de sistemas mild hybrid.

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