Joe Biden afirmou, esta quinta-feira, haver “indicações” de que Vladimir Putin “despediu” ou “colocou em prisão domiciliária” alguns dos seus conselheiros. O Presidente norte-americano acusou o seu homólogo russo de se “autoisolar”, manifestando-se “cético” sobre a hipótese de as forças russas estarem a abandonar Kiev. “Podem estar a focar-se em Donbass”, sugeriu, garantindo, no entanto, que “não tem provas” sobre isso.
Numa conferência de imprensa dedicada ao anúncio de medidas no setor dos combustíveis, Joe Biden culpou a “invasão brutalmente selvagem de Vladimir Putin” pela subida do preço do petróleo. “A guerra de Putin impôs custos nas democracias de todo o mundo”, principalmente nas bombas de gasolinas. “Sei o quanto dói”, recordando os pais “sentados na mesa da cozinha” que discutiam o preço dos combustíveis quando era mais novo.
Explicando que o aumento do preço de combustíveis se deveu primeiramente à pandemia que fez com que a procura superasse a oferta devido à diminuição de produção, Joe Biden apontou (mais uma vez) o dedo à “guerra de Vladimir Putin”. Houve países, tal como os EUA, que deixaram de comprar petróleo russo, o que é visto como um “custo” porque “a oferta diminuiu” em todo o mundo.
Para reverter estas consequências, o Presidente dos EUA anunciou que vai libertar um milhão de barris por dia das reservas estatais, algo que vai “aliviar a dor que as famílias estão a sentir agora e vai acabar com esta era de dependência e incerteza”. Contudo, ressalvou que esta medida só terá um impacto significativo no outono.
Apelando às gasolineiras para aumentarem a sua produção, o Presidente dos EUA anunciou que vai começar a taxar os terrenos que não estão a ser atualmente utilizados para exploração de petróleo. “Vão começar a produzir ou a pagar a sua inação”, afirmou.
Outra das prioridades de Joe Biden é “terminar com a dependência de combustíveis fósseis”, algo que não só responde à “emergência climática”, como diminui a necessidade de recorrer a este tipo de energia.
