A Starlink conseguiu travar com sucesso uma tentativa de ciberataque russo para bloquear o sinal de internet desta plataforma na Ucrânia, revelou o Pentágono.

O mais surpreendente, segundo revelou esta quarta-feira à Insider Dave Tremper, do Departamento de Defesa dos EUA, foi a velocidade no bloqueio ao ciberataque. Para o responsável do Pentágono, os militares norte-americanos não teriam conseguido travar o ataque tão rápido como a equipa da Starlink.

Um dia depois desta tentativa de ciberataque, a Starlink já tinha “lançado uma linha de código e bloqueado o problema, tendo a ameaça deixado de ser eficaz“, disse Dave Tremper. O responsável pelo gabinete de guerra digital teceu elogios à contra-medida da Starlink: “O modo como o fizeram foi surpreendente para mim.”

É um caso de estudo muito interessante observar a agilidade que a Starlink teve na sua capacidade em abordar o problema. O modo como a Starlink conseguiu atualizar-se quando uma ameaça apareceu, também temos de ser capazes de ter essa agilidade.”

Ainda na conferência, o brigadeiro-general Tad Clark, da Força Aérea dos EUA, explicou que a o país tinha de desenhar um novo sistema contra uma guerra electromagnética que fosse mais “resiliente e veloz”, de modo a responder a futuras ameaças “de um modo mais rápido, letal e resiliente”.

A 24 de março, Elon Musk, proprietário da empresa de internet através da SpaceX, tinha afirmado que, até àquela data, a Starlink tinha “resistido a todas as tentativas de ataque e interferência”.

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