A ONU apelou este domingo a uma trégua imediata em Mariupol, para permitir a retirada dos cerca de 100.000 civis ainda encurralados nesta cidade portuária ucraniana, quase totalmente controlada pelo exército russo.

“É preciso fazer uma pausa imediata nos combates para salvar vidas. Quanto mais esperarmos, mais vidas estarão em risco. Eles devem ser autorizados a sair agora, hoje. Amanhã será tarde demais”, afirmou o coordenador da Organização das Nações Unidas (ONU) na Ucrânia, Amin Awad, num comunicado.

Kiev indicou este domingi que as forças russas continuam a bombardear esta cidade no Mar de Azov e, em particular, a siderúrgica Azovstal, a última bolsa de resistência dos combatentes ucranianos naquela zona.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,16 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU — a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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