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Pelo menos 21 pessoas morreram e outras 40 ficaram feridas na sequência dos bombardeamentos russos na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, segundo o mais recente balanço divulgado esta sexta-feira pelas autoridades ucranianas.

O porta-voz da procuradoria regional de Kharkiv, Dimitro Chubenko, explicou que se confirmou a descoberta de mais quinze corpos nos escombros de um edifício residencial no distrito de Saltivski.

Na quarta-feira à noite, um míssil russo atingiu um prédio residencial de três andares no distrito de Saltiv, na cidade de Chuhuiv.

Já na madrugada de quinta-feira, registaram-se ataques com rockets nos distritos de Slobid, Kholodnohirski e Saltivski.

A cidade de Krasnograd também foi alvo dos mísseis russos na quinta-feira de manhã, onde dez edifícios residenciais foram danificados, sendo que 20 das mortes confirmadas ocorreram nesta localidade.

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Esta última ofensiva de Moscovo na região de Kharkiv é uma manobra para tentar travar as ações do Exército ucraniano em outras frentes, segundo apontou o Ministério da Defesa britânico no seu último relatório de inteligência.

As forças russas controlam a região de Kharkiv com relativa facilidade, mas continuam a realizar incursões e ataques locais contra as forças ucranianas. Provavelmente estão a tentar forçar a Ucrânia a manter forças significativas nessa frente para impedir que contra-ataquem em outros locais”, salientou a Defesa britânica.

Apesar da linha da frente nesta região pouco ter mudado desde maio, Kharkiv tem sido uma das cidades mais bombardeadas desde o início da invasão russa da Ucrânia.

Para os britânicos, Moscovo mantém os ataques porque a região está “dentro do alcance de qualquer tipo de artilharia russa”.

Notícia atualizada às 21h02 de 19 de agosto 2022