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O grupo de piratas informáticos russo KillNet reinvindica ciberataque a 207 a instituições públicas e privadas estónias, incluindo sistemas de pagamento, de acordo com a notícia publicada por RuNews24 em russo.
Yesterday, Estonia was subject to the most extensive cyber attacks it has faced since 2007. Attempted DDoS attacks targeted both public institutions and the private sector. (1/4) @e_estonia
— Luukas Ilves (@luukasilves) August 18, 2022
O subsecretário para a Transformação Digital, Luukas Ilves, confirmou os ataques, no Twitter, classificando-os como “os ciberataques mais extensos que a Estónia enfrentou desde 2007”. E isto mesmo depois dos ciberataques terem aumentado desde o início da guerra na Ucrânia.
“Os ataques foram ineficazes”, disse, no entanto, Luukas Ilves. “Os serviços não foram perturbados. Com algumas breves e menores exceções, os sites permaneceram totalmente disponíveis ao longo do dia. O ataque passou em grande parte despercebido na Estónia.”
Estónia. Memoriais soviéticos retirados dos locais públicos da cidade de Narva
Esta quinta-feira, os ataques terão sido motivados pela decisão da Estónia em retirar do espaço público os memoriais soviéticos, a começar pelo tanque T-34 na cidade de Narva, na fronteira com a Rússia, que foi desmantelado para ser colocado num museu.
Em 2007, os ciberataques também foram motivados pela retirada de uma estátua de uma praça de Tallinn. A retirada do símbolo da ocupação soviética provocou, na altura, manifestações violentas pela comunidade de origem russa.