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O Presidente da República português mostrou-se esta quarta-feira tranquilo com as explicações da NATO relativas ao incidente ocorrido com um míssil caído na Polónia e voltou a apelar à paz no conflito entre Rússia e Ucrânia.

Divulgadas primeiras imagens dos danos provocados pela queda de míssil na Polónia

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“Se se confirmar aquilo que é a avaliação feita neste momento, felizmente estaríamos mais longe do risco de uma escalada do conflito, o que significaria o agravamento da situação de guerra existente”, disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, à margem das comemorações do centenário de José Saramago, em Mafra.

Para o Presidente da República, “independentemente de o míssil ser de A, B ou C, era fundamental que quem desencadeou a guerra deixasse de conduzir operações de guerra para que se pudesse estudar a hipótese de caminhar para a paz”.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Jens Stoltenberg, garantiu esta quarta-feira que a Aliança Atlântica “está preparada” para incidentes como o da Polónia, exortando os Aliados a mobilizarem mais apoio aéreo para a Ucrânia.

Depois de admitir que a explosão que matou duas pessoas na Polónia “foi provavelmente causada” por um míssil ucraniano, ressalvando que “não é culpa da Ucrânia”, o secretário-geral da NATO garantiu que os sistemas de defesa aérea da Aliança Atlântica “são criados para se defenderem contra ataques a toda a hora”.

O Presidente polaco, Andrzej Duda, admitiu esta quarta-feira que o míssil que matou duas pessoas na Polónia, na terça-feira, “tenha sido lançado pela Ucrânia”, mas disse que nada indica que tenha sido um “ataque intencional”.

Mísseis atingem Polónia. “Mais um momento que mostra que estamos noutra fase da guerra”

Andrzej Duda declarou que a Polónia não vai invocar o artigo 4.º da NATO que prevê consultas entre aliados sempre que esteja ameaçada a “integridade territorial, a independência política ou a segurança” de qualquer dos Estados-membros da Aliança Atlântica.