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Os números são contraditórios — totalmente contraditórios — consoante o lado que se oiça: 63 mortos, segundo a Rússia; centenas ou “cerca de 400”, dizem responsáveis ucranianos. O que se sabe é que terão sido vários os mortos registados na sequência de um ataque ucraniano a um quartel onde estavam militares de Moscovo, na cidade ocupada de Makiivka, na região de Donetsk, segundo o The Guardian e o The Telegraph.

Os números que estão a ser avançados por ambas as partes são muito diferentes. A Rússia, através do Ministério da Defesa, já veio dizer que foram 63 os militares a morrer no ataque, numa escola convertida em quartel que estaria a ser usada para alojamento temporário de tropas russas.

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Já a Ucrânia fala em centenas de mortos. O The Telegraph cita um ex-comandante separatista ucraniano que coloca o balanço nas “centenas” de mortos e feridos, mas outra fonte das tropas ucranianas aponta para “cerca de 400” mortos.

A administração da região, que é russa, afirmou no domingo que pelo menos 25 rockets foram disparados contra a região durante a noite. A agência estatal russa Tass, citando um funcionário de Moscovo, começou por dizer que pelo menos 15 pessoas ficaram feridas nos bombardeamentos.

Numa outra notícia, a Tass cita o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, dizendo que os sistemas de defesa russos intercetaram muitos rockets ucranianos na véspera de ano novo. “O nosso sistema de defesa estava ativamente a funcionar. De outra forma, teria havido muito mais ataques”, indicou.

Uma terceira notícia citava Alexey Kulemzin, um representante de Moscovo em Donetsk, que disse que um “centro de criatividade” destinado a crianças e jovens ficou danificado. A Reuters, citada pelo The Guardian, refere que esse centro servia como um quartel militar. “Havia mortos e feridos, o número exato ainda não é conhecido”, disse, por sua vez, Daniil Bezsonov, outro representante russo na região.

Nas redes sociais têm sido publicados vídeos dos escombros do edifício. Alguns meios de comunicação ucranianos indicam que a escola albergaria quase 300 soldados que estavam naquele local para treinar.