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A Junta Militar de Myanmar (antiga Birmânia) inaugurou um Centro de Informação de Tecnologia Nuclear, lançado com o apoio da Rosatom, empresa estatal russa de energia atómica.
É um novo desenvolvimento numa área que pode reacender preocupações de que os militares de Myanmar gostariam de desenvolver armas nucleares.
Os meios de comunicação estatais noticiaram esta quarta-feira que o líder do Governo militar, o general Min Aung Hlaing, se encontrou na segunda-feira com o diretor-geral da Rosatom, Alexey Evgenievich Likhachev.
Myanmar espera construir e operar um reator nucelar ao abrigo de um acordo preliminar com a Rosatom, assinado em 2015, noticiou o jornal estatal Global New Light of Myanmar.
As duas partes assinaram memorandos de entendimento, em Moscovo, em julho, sobre energia nuclear, formação e promoção da compreensão pública da energia atómica.
Ambos os lados trocaram pontos de vista sobre a utilização eficaz da energia nuclear nos setores da saúde e da agricultura, incluindo a produção de eletricidade e uma maior cooperação na utilização pacífica da energia nuclear”, pode ler-se no diário.
A Rússia mantém relações amigáveis com Myanmar, alvo de sanções por muitas nações ocidentais, após os militares terem lançado um golpe de Estado que depôs o Governo eleito de Aung San Suu Kyi em 2021 e reprimiu violentamente a oposição, matando milhares de civis.
A Rússia tem vindo a promover a cooperação em matéria de energia nuclear com várias nações do sudeste asiático, incluindo o Vietname, Indonésia e Filipinas.