Há mais um episódio para juntar à história dos duques de Sussex e, desta vez, aconteceu no funeral da Rainha Isabel II, em setembro do ano passado. Terminadas as cerimónias fúnebres da avó do príncipe Harry, o casal terá pedido à Casa Branca para viajar para os Estados Unidos a bordo do Air Force One, o famoso Boeing 747 que transporta o Presidente norte-americano.

No entanto, conta o The Telegraph, o pedido de Harry e de Meghan foi de imediato rejeitado, tendo a Casa Branca recusado que o casal viajasse com Jill Biden, uma vez que as relações de Harry e de Meghan com o Palácio de Buckingham não eram as melhores naquela altura. As duas partes recusaram comentar o assunto, mas fontes próximas dos duques de Sussex não negaram a informação, acrescenta o mesmo jornal. E o Dailymail refere ainda que o assunto nem foi discutido ao detalhe, uma vez que a decisão de não permitir aquela viagem seria óbvia.

Harry e Meghan já estavam no Reino Unido quando a Rainha Isabel II morreu e por lá ficaram durante duas semanas, até ao momento do funeral.

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Além das tensões entre o Palácio de Buckingham e os duques de Sussex, existe também outra questão: mesmo que Joe Biden quisesse a presença do casal a bordo, esta viagem seria permitida? Primeiro, nem Meghan, nem Harry são figuras do Estado norte-americano para poderem viajar naquele avião que tem 372 metros quadrados, três andares, uma sala de conferências que pode ser transformada em sala de jantar, um ginásio e até um bloco operatório. Normalmente, além da equipa presidencial e dos jornalistas — que são poucos — só é permitido entrar por convite ou autorização e é necessário garantir que quem ali viaja não constitui um perigo para os Estados Unidos.

Depois, caso não se trate de uma viagem oficial, todas as despesas associadas ao transporte têm de ser suportadas pelos passageiros, à exceção, claro, da equipa presidencial — Presidente e funcionários do governo norte-americano. Conta também o Dailymail que, por exemplo, caso Joe Biden queira levar os seus netos naquele Boeing 747 numa viagem não oficial, terá de suportar todos gastos.

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No caso de Meghan e de Harry, a sua viagem não seria, obviamente, classificada como oficial, já que não fazem parte do governo norte-americano. Além disso, também não terá existido nenhum convite por parte da Casa Branca, o que facilitaria a entrada no avião presidencial.