O PS e o PSD subiram ligeiramente nas intenções de votos dos portugueses, mas os dois partidos continuam muito próximos no apoio que reúnem entre os eleitores. Este é a conclusão de uma nova sondagem da Intercampus, que aponta também que a popularidade do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do primeiro-ministro, António Costa, diminuiu ligeiramente face aos resultados anteriores.
A sondagem, realizada para o jornal de Negócios, Correio da Manhã e CMTV, mostra os socialistas na liderança, seguidos de muito perto pelo PSD, com menos 1,2 pontos percentuais. Estes foram os dois partidos que mais cresceram entre as preferências dos eleitores portugueses, o PS com 25,8% das intenções de voto e o PSD com 24,6%.
Segundo a sondagem, o Chega caiu ligeiramente nas preferências dos eleitores (11% das intenções), mas o partido liderado por André Ventura mantém-se como o terceiro que reúne mais apoio. Já a Iniciativa liberal subiu um ponto percentual desde a última sondagem, reunindo agora 8% das intenções de votos.
Na quinta posição surge o Bloco de Esquerda, com 5,5% das intenções de votos e a CDU com 3,7%. O Livre e o PAN surgem no fundo da lista, tendo invertido as posições face à sondagem anterior e respetivamente com 2% e 1,8%.
Em destaque nos resultados da sondagem está também uma queda ligeira na popularidade do Presidente da República e do primeiro-ministro, uma inversão na tendência de subida registada no último barómetro. Numa escala de 0 a 5, Marcelo Rebelo de Sousa caiu 0,2 pontos percentuais face aos resultados anteriores, mas permanece ainda a figura mais popular. Já António Costa desceu dos 2,6 para 2,5.
No caso da oposição, o líder do PSD também viu cair ligeiramente a sua popularidade, de 2,8 para 2,7. Mantém-se, no entanto, o líder partidária mais bem avaliado pelos eleitores, seguido por Rui Tavares, do Livre, e de Mariana Mortágua, do BE.
Quanto à composição ministerial, José Luís Carneiro, à frente do ministério da Administração Interna, é, de acordo com a sondagem, o que recebe a melhor avaliação. Por outro lado, João Galamba, ministro das Infraestruturas, surge no fundo da lista, sendo avaliado por 21,2% com nota negativa.