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A escola secundária Gambetta-Carnot no norte de França, onde na passada sexta-feira um jovem de 20 anos esfaqueou mortalmente um professor e ainda fez dois feridos graves, foi na manhã desta segunda-feira evacuada devido a uma ameaça de bomba que não passou de um falso alarme, avança o jornal francês Le Figaro. Alunos e professores regressaram às instalações quando o alerta terminou por volta das 12h18 locais (11h18 em Lisboa).

As últimas atualizações dão conta ainda de que as atividades letivas estão suspensas durante esta segunda-feira. Anteriormente, o ministro da Educação francês apontou ao jornal Le Figaro a possibilidade das instalações reabrirem durante a tarde, o que acabou por acontecer.

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As pessoas no local foram evacuadas por volta das 10h30 (9h30 em Lisboa). Em seguida, as autoridades locais isolaram o perímetro para fazer o trabalho de desminagem face à ameaça feita pela internet. Unidades de apoio psicológico também foram enviadas para o local.

Em homenagem a Dominique Bernard, o professor de literatura na escola secundária que morreu no ataque da passada sexta-feira, foi feito um minuto de silêncio nacional às 14h locais (13h em Lisboa). Frédéric Leturque, o presidente da Câmara de Arras, já admitiu ao Le Figaro que propôs alterar o nome da escola secundária, também em gesto de homenagem ao professor.

“[Desde sexta-feira] recebi milhares de mensagem de apoio e compaixão na sequência deste acontecimento insuportável, que não só chocou a cidade de Arras como também a nação [francesa] inteira. Muitos estudantes pediram-me para fazer um gesto eterno em memória de Dominique Bernard”, acrescenta ao jornal francês.

A passada sexta-feira assinalou o “dia da raiva” declarado oficialmente pelo grupo Hamas. Ao longo do dia decorreram protestos de pessoas islâmicas à volta do mundo contra Israel e os desenvolvimentos da recente guerra.

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Os últimos balanços dão conta de que pelo menos 2.750 palestinianos morreram desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, segundo uma nova atualização do Ministério da Saúde palestiniano. Do lado de Israel, os últimos dados referem que pelo menos 1.400 pessoas morreram, e 3.500 estão feridas.

Artigo atualizado às 16h01 desta segunda-feira