O até agora chefe de gabinete do ministro das Finanças, Bruno Proença, foi nomeado conselheiro técnico principal na Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia (REPER), em Bruxelas.
É isso que consta num despacho assinado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, no final de dezembro mas só publicado esta quinta-feira em Diário da República. Bruno Proença foi designado pelo período de três anos, em regime de comissão de serviço, com efeitos a 1 de fevereiro.
Vai substituir Luís Rego, que passou a conselheiro para a economia de António Costa como presidente do Conselho Europeu.
De acordo com a nota curricular que acompanha o despacho de designação, Bruno Proença é licenciado em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), grau que obteve em 1996, tendo feito um curso avançado em jornalismo económico e político do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, em 2001. Foi, aliás, jornalista no Euronotícias, O Independente, Agência Lusa, revista Exame e Diário Económico.
Foi, depois, diretor de comunicação do Banco de Portugal e diretor do Museu do Dinheiro. No currículo consta ainda uma passagem pela JLM & Associados, onde foi membro da direção e teve a seu cargo as áreas financeira e sustentabilidade.
Bruno Proença tem um PhD pela Universidade Católica e um Executive MBA pela AESE Business School.
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Desde abril de 2024, com o novo Governo em funções, passou a chefe de gabinete do ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, cargo no qual auferia 5.144,36 euros brutos, um valor que engloba a soma da remuneração mensal com despesas de representação e subsídio de refeição (e que se traduzia em 3.060 euros líquidos). Vai para Bruxelas ao fim de dez meses a ocupar o gabinete ministerial.
O Observador perguntou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros qual será o salário auferido na REPER, mas ainda aguarda resposta.