Os primeiros candidatos presidenciais a reagirem à morte do histórico socialista, António Almeida Santos, foram António Sampaio da Nóvoa, Maria de Belém e Marcelo Rebelo de Sousa.

Belém, que era apoiada pelo próprio presidente honorário do Partido Socialista, considerou em declarações à SIC que “pessoas desta craveira fazem sempre falta” e são “absolutamente insubstituíveis”. Para além disso a candidata a Presidente da República fala ainda de “uma sabedoria extraordinária” e de uma “inteligência fantástica” e não tem dúvidas de que Almeida Santos vai fazer uma “enorme falta”.

Já Marcelo Rebelo de Sousa reagiu também à SIC afirmando que “Almeida Santos era amigo da família e amigos pessoal há 46 anos, desde Moçambique”. Sobre o antigo presidente da Assembleia da República Marcelo diz que era uma “personalidade invulgar” para além de “um homem inteligente, muito culto, um grande jurista” e alguém que “teve um papel fundamental no período de criação da democracia”. O candidato presidencial aproveitou ainda para enviar “o meu pesar à família, antes de mais, ao Partido Socialista e a todos aqueles com quem privou de perto, mais recentemente, à doutora Maria de Belém”.

Sampaio da Nóvoa foi outro dos candidatos a reagir à morte do socialista. Pouco tempo depois da informação ter sido confirmada, Nóvoa utilizou o Facebook para referir que Almeida Santos era uma “personalidade marcante do Portugal contemporâneo, fundador da nossa Democracia, combatente pela liberdade e por todos acarinhado como presidente da Assembleia da República, exemplar na sua forma de construir consensos e prestigiar o debate democrático”.

Também Edgar Silva reagiu esta manhã à morte do socialista. “Manifestar o pesar pelo falecimento de Almeida Santos, uma pessoa que tem uma longa história de intervenção política e no PS, em particular, onde desempenhou dos mais elevados cargos e que, nos órgãos de soberania, também assumiu responsabilidades de representação institucional das mais elevadas”, disse à margem de uma ação de campanha em Carcavelos.

O candidato apoiado pelo PCP quis ainda “endereçar as condolências, os pêsames, desde logo à família e, em particular, ao PS” pela morte de um dos seus fundadores e antigo presidente da Assembleia da República. A campanha de Edgar Silva vai continuar como planeada, apenas com uma ação de rua, na Parede, num dia menos ocupado devido ao debate televisivo que acontece hoje à noite com os restantes candidatos presidenciais.

Marisa Matias, que esta manhã estava em visita ao Tribunal de Loures, enviou também os seus “pêsames à família socialista, ao PS” e sublinhou tratar-se de um “dia triste para a democracia em Portugal”. A agenda da candidata para esta terça-feira também não era muito preenchida devido ao debate de logo à noite.

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