Está tudo nas mãos de Catarina Martins. Com as engrenagens do partido já a rodar para preparar a convenção bloquista marcada para maio, regressa a questão sobre a liderança, cargo que a deputada já ocupa há quase nove anos (mais dois de liderança partilhada com João Semedo). No Bloco de Esquerda, só se dá uma certeza: se a líder quiser continuar, terá apoio e condições para isso; mas é uma decisão que terá de partir da própria e que o partido continua a não dar como fechada.
De resto, não há quem se atravesse com uma resposta taxativa sobre a continuidade ou não da liderança de Catarina Martins para lá de maio, como acontecia ainda na última convenção — nessa altura, todos os dirigentes garantiam simplesmente que a questão era extemporânea e que ninguém equacionava outra hipótese que não a continuidade.
Entretanto, houve eleições, uma hecatombe para o Bloco de Esquerda no Parlamento e, desta vez, há mais cautelas: para já, vão existindo sinais de apoio inequívoco à coordenadora do partido, mas a decisão de continuar ou não é atirada para uma reflexão que própria terá de fazer até maio.
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