Chegou a exportar para perto de 30 mercados, participava nas maiores feiras internacionais de moda, vestiu a seleção nacional e os três grandes do futebol português, foi visitada por altos responsáveis políticos (muitas vezes em vários governos), mas, desde o período da Troika, os problemas financeiros nunca largaram a Dielmar.

A pandemia deu uma machadada — que pode ser a final —, depois de a administração da empresa ter apresentado, na última sexta-feira, o pedido de insolvência. E o Estado acaba com uma fatura de 8 milhões de euros nas mãos, depois de todos os apoios dados ao longo da última década.

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, já disse que vai tentar salvaguardar os 300 postos de trabalho que estão em causa — chegaram a ser 400 há poucos anos —, mas deixou poucas dúvidas a quem o ouviu: ninguém vai salvar a Dielmar.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.