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                                             Reportagem em Luanda

É impossível não ver.

A uns três minutos de carro da mansão de José Eduardo dos Santos, no Miramar, perto do cemitério do Alto da Cruz, as palavras gritam num grande cartaz amarelo: “Por uma Angola Próspera diga não à gasosa”. À esquerda da frase, uma nota de 5.000 kwanzas dá corpo a uma lata de refrigerante vestida com um sinal de proibido. (É que, no português popular de Angola, gasosa não é só uma bebida, é dinheiro entregue para obter um favor). Do lado direito, a impressão de uma mão leva por cima a frase “Diga não à corrupção”, acompanhada de um convite a vermelho: “Denuncie”. Segue-se um número de telefone e um endereço de email.

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