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Só André Ventura não compareceu no debate
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Só André Ventura não compareceu no debate

RODRIGO MENDES/OBSERVADOR

Só André Ventura não compareceu no debate

RODRIGO MENDES/OBSERVADOR

Debate das rádios. Com Ventura ausente, esquerda atirou-se a Montenegro

No debate a sete (Ventura recusou o convite), esquerda tentou pressionar Montenegro, que chegou 15 minutos atrasado. Segurança Social, Justiça, Defesa e o tabu da governabibilidade foram temas.

O debate entre todos os partidos (menos o Chega, que não esteve presente) transmitido pelas rádios trouxe temas que os partidos ainda não tinham discutido – Segurança Social, Justiça e Defesa – e um clima menos crispado do que no confronto anterior. Houve menos ataques e uma originalidade: apesar de o “incumbente” – neste caso, Pedro Nuno Santos representa o PS e o legado do costismo – ser tradicionalmente o mais atacado, os líderes do PS e do PSD receberam um número equilibrado de críticas e Montenegro até chegou a ultrapassar Pedro Nuno. Este número também pode ser explicado pela ausência do Chega, uma vez que o PSD e a IL eram as únicas forças de direita representadas na sala, enquanto a esquerda mantém a sua estratégia de se apresentar como uma frente unida.

Assim, Luís Montenegro foi atacado 21 vezes, 17 delas pelos partidos de esquerda, e Pedro Nuno recebeu 20 ataques, 10 deles da direita. Rui Rocha, que partiu ao ataque, também foi alvo de sete ataques, mas só um deles foi disparado pelo partido do lado, com quem quer governar. Mariana Mortágua sofreu quatro ataques, mas Pedro Nuno Santos não foi o autor de nenhum deles – o líder do PS chegou a falar em coro com a coordenadora bloquista, e a ajudá-la com mais argumentos. Rui Tavares também sofreu quatro ataques, curiosamente desferidos por Pedro Nuno e Mariana (com quem compete diretamente por eleitorado). Já Paulo Raimundo e Inês Sousa Real passaram quase sempre à margem dos momentos de mais crispação, tendo cada um sido alvo de apenas uma crítica.

Pedro Nuno Santos aproveita tudo para atirar a Montenegro. E volta a poupar a esquerda

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Ataques a Luís Montenegro: 7
Ataques a Rui Rocha: 0
Ataques a Mariana Mortágua: 0
Ataques a Paulo Raimundo: 0
Ataques a Inês Sousa Real: 1
Ataques a Rui Tavares: 2

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Mais um debate com todos em que o líder do PS aproveitou todos os momentos para atacar o líder do PSD (ao todo foram sete vezes),  mesmo quando a pergunta era sobre temas em que concordavam. Aconteceu, por exemplo, quando se alinhavam num futuro pacto para a Justiça, mas Pedro Nuno Santos sentiu necessidade de dizer — mesmo antes de Luís Montenegro responder — que já sabe que do “líder do PSD normalmente vem um nim”, provocando logo com as questões de governabilidade.

E voltou a acontecer quando concordava com o cumprimento das metas de financiamento em defesa assumidas com a NATO e atirou ao “aventureirismo fiscal” da AD e o ” rombo de 23, 5 mil milhões de euros em quatro anos” que acredita que a direita está a preparar para as contas públicas.

Num dos púlpitos, Luís Montenegro defendia-se da provocação dizendo que era conversa” e o socialista não o largava: “Desde o nosso debate ainda não fez as contas?” Mas não ficaram por aqui as tiradas em direção a Montenegro, aproveitando também qualquer momento para atacar noutra frente, a do “biombo” que acusa Montenegro de estar a erguer para não dizer o que fará se o PS ficar à frente nas eleições com maioria relativa. Da sua parte, mantém a versão de não criar “impasses constitucionais”, caso a AD fique à frente com maioria relativa, ou seja, não faz cair o Governo — ainda que continue sem querer dizer o que fará com orçamentos do Estado, reservando uma eventual posição só para depois de conhecida a proposta.

A zeros ficaram as ofensivas à sua esquerda, mais uma vez. Aliás, o socialista fez apartes enquanto a esquerda à sua esquerda intervinha no debate, para complementar ou concordar com a linha de raciocínio genérica. E falou sobre eventuais acordos de governação com essa área política, repetindo que se vierem a existir terão de ser escritos — nessa matéria disse mesmo que em 2015 concordava com o então Presidente Cavaco Silva.

Luís Montenegro

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Ataques a Pedro Nuno Santos: 5
Ataques a Rui Rocha: 1
Ataques a Mariana Mortágua: 0
Ataques a Paulo Raimundo: 0
Ataques a Inês Sousa Real: 0
Ataques a Rui Tavares: 0

Chegou com um atraso de 15 minutos, que decidiu justificar com o “mau tempo” que o impediu de fazer a viagem Porto-Lisboa à velocidade esperada e desejável. No primeiro tema, o da reforma da Segurança Social, disse que a prioridade da Aliança Democrática seria estudar, ao longo da próxima legislatura, se há ou não um problema de sustentabilidade no sistema, chegando a sugerir que os socialistas andaram a esconder as verdadeiras contas ao longo dos últimos oito anos.

No segundo tema, a Justiça, Montenegro seria mais assertivo, dizendo estar disponível para encontrar soluções, evitou entrar num ataque direto ao Ministério Público, rejeitou, sem ter sido taxativo, a visão preconizada por Rui Rio – que pretendia mexer nos órgãos de disciplina do MP –, mas foi particularmente duro com Lucília Gago, dizendo que, no seu entender, a PGR merecia uma nota “mais negativa do que positiva”.

Pressionado à esquerda e à direita, Montenegro voltou a ser desafiado a esclarecer de uma vez por todas sobre o que fará se ficar em segundo lugar nas próximas legislativas: permite ou não ao PS governar ou alia-se numa coligação negativa. Mais uma vez, Montenegro não respondeu, tal como não responderia mais tarde, quando foi desafiado a dizer se apresenta ou não moção de rejeição – ao ponto de Pedro Nuno Santos o ter acusado por mais do que uma vez de “ter medo” e de se estar a esconder.

Em matéria de política de Defesa, Montenegro comprometeu-se a aproximar-se dos 2% do PIB acordados no âmbito da NATO – dizendo, ainda assim, que esse objetivo não seria alcançado numa legislatura – e prometeu valorizar as Forças Armadas. Mesmo a terminar, foi desafiado a dizer se conta ou não com Pedro Passos Coelho na campanha eleitoral. Limitou-se a responder: “Logo vemos”.

Rui Rocha muda de assunto duas vezes para atacar a esquerda com mais tempo

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Ataques a Pedro Nuno Santos: 5
Ataques a Luís Montenegro: 2
Ataques a Mariana Mortágua: 2
Ataques a Paulo Raimundo: 1
Ataques a Inês Sousa Real: 0
Ataques a Rui Tavares: 0

O líder da Iniciativa Liberal veio particularmente ao ataque para o debate das rádios. Em dois momentos, quase tentou ignorar o tema das perguntas que lhe foram dirigidas, com respostas muito rápidas sobre Justiça e Defesa, para tentar aproveitar o tempo a sublinhar o que considerou serem fragilidades da oposição.

No primeiro desses momentos, preferiu reabrir o tema da Segurança Social, para insistir na necessidade de criar uma solução que permita evitar um corte para 40% na primeira pensão de quem se reforma, face ao último salário. Promete lutar por isto sem mexer nas pensões atuais, apesar de a solução de financiamento que apresenta (a privatização da Caixa Geral de Depósitos) já ter sido rejeitada pelo PSD. Neste tema foi mesmo contra todos, incluindo a AD, e sublinhou isso mesmo — a indisponibilidade dos outros partidos para mexerem no tema.

Depois, em vez de se alongar na Defesa, desferiu um duro ataque aos partidos de esquerda, tentando desmontar a aparente estabilidade prometida pelos ex-parceiros da Geringonça. Atacou o PS por ter sido responsável pela vinda da Troika para Portugal em 2011, na sequência do Governo de José Sócrates. Atacou Bloco de Esquerda e PCP por terem derrubado o Governo de António Costa em 2022. E atacou o PS por não ter aguentado um governo de maioria absoluta, com 14 demissões, incluindo a de Pedro Nuno Santos.

Ainda disparou novamente contra o Bloco de Esquerda, apontando a dificuldade legal de implementar a proposta de mexer nos juros do crédito à habitação concedido pela Caixa Geral de Depósitos. E a necessidade de mexer nos tratados europeus para passar a proibir a venda de casas a não residentes. Um último ataque foi dirigido ao PCP por defender a saída da Nato e ao PS por admitir uma coligação com um partido com essa posição.

Em resposta a um desafio direto de Rui Tavares sobre o Chega, o líder da Iniciativa Liberal afirmou que a Iniciativa Liberal avaliará as condições para apresentar a sua própria moção de rejeição, em vez de se dispor a votar uma moção apresentada pelo Chega. E aproveitou para atacar André Ventura por ter faltado ao debate. Também acabou por fazer um disparo de “fogo amigo” contra Luís Montenegro, ao criticar indiretamente a sua demora a assumir uma posição clara sobre o partido mais à direita: “​​Connosco o não sempre foi não. Não fazemos silêncios.”

Raimundo lembra papão da troika e pressiona PS

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Ataques a Pedro Nuno Santos: 2
Ataques a Luís Montenegro: 4
Ataques a Rui Rocha: 1
Ataques a Mariana Mortágua: 0
Ataques a Inês Sousa Real: 0
Ataques a Rui Tavares: 0

Sem ter estado particularmente ao ataque neste debate, e mostrando-se cada vez mais entrosado na espécie de frente de esquerda que os partidos estão a tentar formar, Raimundo manteve a estratégia: dirigiu críticas sobretudo à direita, mas também ao PS pelos temas em que se entende com ela, e deixou os colegas da esquerda intactos.

Como tem feito de forma recorrente, o secretário-geral do PCP apressou-se a colar à direita o fantasma da troika, acusando os partidos desse lado do espectro de quererem voltar a esses “tempos sombrios”. E recusou acreditar em “papões” sobre a sustentabilidade da Segurança Social, rejeitando desde logo soluções que “entreguem o dinheiro dos trabalhadores ao privado”. Já quando, a propósito das PPP rodoviárias, acusou PS e PSD de terem um “pacto” para as prolongar, Pedro Nuno Santos nem ouviu a frase até ao fim para assegurar que não “exclui” o PCP de pacto nenhum, puxando o possível parceiro para o seu lado.

Mesmo que se mostre menos entusiasta que o Bloco e que continue a rejeitar a “obsessão” com um possível acordo escrito, a ideia essencial sobre acordos à esquerda é semelhante: Raimundo voltou a insistir que é preciso responder aos “trabalhadores em luta” ou aos despejos na Habitação e que para isso será “determinante a correlação de forças” no dia a seguir às eleições. Mesmo sabendo que o PS não implementará as soluções necessárias “por sua vontade”, se o PCP tiver força suficiente quererá impor medidas – pelo que o programa do PS, se o partido conseguir governar, não será estanque, sugeriu.

Quanto à Ucrânia, o comunista mostrou-se desalinhado em relação aos outros partidos, explicando que apoia o financiamento à “reconstrução e recuperação” do país mas não à atividade militar. E frisou a importância de não desvalorizar um “descontentamento latente e crescente” que garante existir nas Forças Armadas – esse seria um “erro perigoso” — ouvindo logo a concordância de Pedro Nuno Santos, que concordou em “valorizar” as carreiras militares.

Mortágua focada na união da esquerda para fazer “grandes reformas”

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Ataques a Pedro Nuno Santos: 2
Ataques a Luís Montenegro: 4
Ataques a Rui Rocha: 3
Ataques a Paulo Raimundo: 0
Ataques a Inês Sousa Real: 0
Ataques a Rui Tavares: 2

Até um momento passageiro em que Luís Montenegro estava a demorar a concretizar o seu raciocínio, ficando assim com mais tempo de debate do que os oponentes, serviu para a esquerda se mostrar unida: Mariana Mortágua aproveitou para “fazer um ponto de ordem à mesa”, pedir mais tempo e acrescentar que a demora só acontece “fruto da incapacidade de Montenegro em dar uma resposta concreta”.

A farpa podia perfeitamente ter sido atirada por Pedro Nuno Santos, em cuja estratégia Mortágua alinhou. Aliás, a líder bloquista criticou o PS por duas vezes, mas só em relação ao passado (quando acusou os socialistas de “mentirem” para justificar um corte no aumento das pensões, que depois não chegou a ser concretizado, e quando declarou que a maioria absoluta do PS criou “crises” em setores essenciais). Quanto ao futuro, a conversa foi outra: o Bloco quer acordos para fazer “grandes reformas e transformações”, e voltar a alcançar “impossíveis” como a sua medida, que outros partidos dizem não ser implementável, de baixar os juros do crédito à Habitação via Caixa Geral de Depósitos (no início da geringonça, as restrições de Bruxelas ao aumento do salário mínimo pareciam tornar a medida “impossível”, mas ela acabou mesmo por ser aplicada, justificou).

Por isso, Mortágua dirigiu os seus ataques fundamentalmente à direita, atacando quase tanto os liberais (e indo buscar a curta memória de Liz Truss como primeira-ministra do Reino Unido) como o PSD, fosse em discussões sobre os impostos ou sobre a ameaça de a direita “privatizar” a Segurança Social. Falou por várias vezes literalmente em coro com o resto da esquerda e, quando Montenegro acusou Mortágua de estar “confundida” sobre a proposta do PSD para aumentar o Complemento Solidário para Idosos, logo se ouviu Pedro Nuno sair em defesa da aliada (“São sempre os outros que estão confundidos…). Mas a união à esquerda teve uma nuance: Mortágua fez questão de atacar Rui Tavares pela proposta do Livre para criar uma “herança social” para todas as crianças, criticando assim uma das principais medidas de um dos seus principais adversários eleitorais.

Rui Tavares colocou PSD e IL em xeque sobre moção de censura do Chega

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Ataques a Pedro Nuno Santos: 2
Ataques a Luís Montenegro: 2
Ataques a Rui Rocha: 0
Ataques a Mariana Mortágua: 1
Ataques a Inês Sousa Real: 0
Ataques a Paulo Raimundo: 0

O principal alvo dos ataques de Rui Tavares, mesmo ausente do último debate que juntou todos os partidos com assento parlamentar, foi o Chega, liderado por André Ventura. Para o porta-voz do Livre “há um partido em Portugal que está interessado em cavalgar a perceção de que na política são todos uns malandros”. Garante que não se pode tratar o Chega como igual, dando o exemplo da proposta de revisão constitucional do partido sobre a legitimidade de obter informação de forma abusiva. “Da leitura objetiva das posições sabemos que há três campos: esquerda, direita e o Chega e que só conta para as contas do Governo, longe vá o agouro, se tivesse maioria absoluta “, afirma, numa tirada dirigida a Ventura.

Ainda no espectro da direita, o deputado único lançou a questão: “PSD e IL votam a favor da moção de rejeição do Chega a uma governação de esquerda?”. “Mais grave seria a traição se houvesse um acordo de governação tácito com o Chega”, acusou.Rui Rocha foi claro a afirmar que, se assim o entender, apresentará a sua própria moção. Montenegro escusou-se a dizer se vota ou não uma moção de rejeição do governo minoritário de Pedro Nuno Santos.

Mas não só para a direita se fez o ataque de Rui Tavares. O porta-voz do Livre e Mariana Mortágua discordaram em relação à herança social proposta pelo primeiro. Tavares considerou “redutor” dizer que é um apoio ao empreendedorismo” ainda que também refira que não tenha qualquer problema que seja visto como tal, assinalando a aparente preconceito do Bloco. A Pedro Nuno Santos e ao PS o deputado apontou a “pobreza como fenómeno estrutural”. Considera que Portugal “é suficientemente rico para querer erradicar a pobreza” e que tal “passa por soluções inovadoras”.

Voltando ao ataque à direita e à convergência com a esquerda. Tavares propôs uma solução orçamental duradoura para a próxima legislatura. “Mudando a forma de trabalho orçamento a orçamento e construindo um compromisso de aplicação do excedente para investimento público”, aponta. “Pode haver caminho de quatro anos de orçamentos que pode dar a estabilidade que a direita não consegue dar ao país”, atira mais uma vez à direita.

Sousa Real atira ao voto útil no PS e AD e diz que “forças populistas” também não são opção

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Ataques a Pedro Nuno Santos: 4
Ataques a Luís Montenegro: 2
Ataques a Rui Rocha: 2
Ataques a Mariana Mortágua: 1
Ataques a Paulo Raimundo: 0
Ataques a Rui Tavares: 0

Inês Sousa Real também não falhou o alvo invisível do Chega no debate em que André Ventura não marcou presença, com vários ataques ao “populismo” que considera um “absurdo civilizacional”. Aponta o dedo ao partido que propõe, por exemplo, a “retirada de apoio a vítimas de violência doméstica”. “Fica claro que há uma resposta que não pode ser do voto útil nem em forças populistas”, assinalou, apontando tanto na direção do PS como do Chega.

E continuou o ataque aos socialistas: “Ouvimos mais uma vez toda a propaganda socialista depois de uma maioria absoluta desperdiçada”,  atirou Sousa Real a Pedro Nuno Santos, que recolheu os louros da aprovação socialista das medidas que o PAN viabilizou no Parlamento.

Ainda de olhos postos na esquerda, a porta-voz do partido que defende as causas animais e ambientais criticou o Bloco de Esquerda por ter votado contra a medida de “linha de crédito” à habitação proposta pelo PAN, para agora apresentar uma medida “idêntica”. Após uma intervenção de Rui Rocha de criticas à esquerda e ao seu passado, onde recuperou o tema da Troika, “que foi chamada pelo PS”. “Acabámos de ouvir a ladainha da ilusão liberal”, acusou Sousa Real em tom critico.

 
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