Já não há mais recursos. A sentença que condena Armando Vara a uma pena de cinco de anos de prisão por três crimes de tráfico de influência no caso Face Oculta transitou em julgado a 11 de dezembro e o ex-ministro adjunto de António Guterres deverá ser preso no início de 2019. Em entrevista à TVI na segunda-feira, Vara assegurou que foi condenado pelo Tribunal Judicial de Aveiro sem qualquer prova e garantiu que está inocente e que o coletivo de juízes de primeira instância que decretou a sua pena de prisão, assim como os tribunais superiores que mantiveram a decisão, decidiram sob a influência da comunicação social e da opinião pública.
Será mesmo assim? O Observador leu a sentença de 5 de setembro de 2014 para recuperar os motivos que levaram o coletivo liderado pelo juiz Raul Cordeiro a condenar o ex-vice-presidente do BCP — cargo que ocupava quando foi constituído arguido no final de outubro de 2009. E fez o Fact Check entre o que argumenta Armando Vara e o que alegou o juiz e as provas apresentadas.
A frase
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