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Quem é quem na Convenção da Iniciativa Liberal?
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Quem é quem na Convenção da Iniciativa Liberal?

JAIME RIBEIRO/OBSERVADOR

Quem é quem na Convenção da Iniciativa Liberal?

JAIME RIBEIRO/OBSERVADOR

Quem é quem na convenção que vai ficar para a história da Iniciativa Liberal?

No ano em que a IL passou de um para oito deputados, Cotrim abdicou e há três candidatos à sucessão. Liberais escolhem novo líder e novo rumo na Convenção em que muitos nomes se destacam.

A saída de João Cotrim Figueiredo deu espaço para o aparecimento de uma Iniciativa Liberal com várias correntes, com linhas de pensamento desalinhadas da atual direção e ideias diferentes principalmente para o funcionamento interno. Pela primeira vez, o partido vai a votos com mais do que uma lista à Comissão Executiva — logo com uma corrida a três —, depois de um momento em que teve um exponencial crescimento na Assembleia da República e ganhou robustez em termos financeiros.

Carla Castro, Rui Rocha e José Cardoso são os protagonistas da reunião magna da IL, num partido que, depois de domingo, será diferente daquele que foi a votos em janeiro de 2022. Resta saber se conseguirá ultrapassar as habituais dores de crescimento de quem cresce muito em pouco tempo e de continuar o trabalho no Parlamento após uma disputa interna que envolveu dois deputados (sendo que um deles poderá ser o presidente do partido).

No último ano muito mudou dentro da IL e nas pessoas que se destacam dentro do partido. Quem são os mais importantes nomes entre os liberais? O que fazem no partido e quem apoiam? Quem se destacou no último ano e passou a ter uma relevância que há um ano não existia? O Observador fez uma seleção dos rostos que vão marcar esta Convenção e que marcarão os próximos tempos do partido.

João Cotrim Figueiredo

Há pouco mais de um ano, quando partiu para a Convenção da IL, João Cotrim Figueiredo era dono e senhor do partido. Nessa altura, ainda a IL era um partido de um deputado único. Pouco tempo depois de conquistar um grupo parlamentar com oito deputados, João Cotrim Figueiredo deixaria cair uma bomba: aproveitou que os liberais iam ter uma Convenção (que nem sequer era eletiva) para anunciar a saída sob o argumento de que era preciso uma atitude mais combativa, mais popular e mais abrangente.

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Tentou sair deixando um herdeiro — Rui Rocha –, mas o partido não lhe fez a vontade. Ainda sem um novo líder definido e com uma batalha que abriu brechas internas, já há quem suspire por João Cotrim Figueiredo e espere por ele para outros desafios — europeias ou presidenciais.

Para já, fica sentado na Assembleia da República e terá de ver o sucessor ou sucessora a conduzir o partido de forma necessariamente diferente. Será que vai conseguir manter-se à margem das polémicas internas?

Entrevista ao presidente da iniciativa liberal - IL - João Cotrim de Figueiredo, à Rádio Observador, candidato pelo partido às próximas eleições legislativas. Lisboa, 10 de dezembro de 2021. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Rui Rocha

É o sucessor escolhido por Cotrim Figueiredo, o homem que sabia que o presidente da IL ia deixar o lugar ainda antes do anúncio e o nome que aceitou o ‘selo’ da linha da continuidade — o que lhe valeu críticas internas por acusações de “arranjinho”.

Além dos grandes quadros do partido, Rui Rocha tem a esmagadora maioria dos deputados do seu lado. Mas também a consciência de que as bases do partido são um desafio nestas eleições internas. Blindou-se na ideia de que o sucesso não pode ser uma vergonha para a IL, de que os nomes que deram voz às conquistas não podem ficar de fora e manteve grande parte da equipa de Cotrim.

Desconhecido até por muitos liberais até chegar a deputado, Rui Rocha começou por se destacar nas redes sociais, fez parte da equipa de comunicação da campanha de Mayan Gonçalves à Presidência e chegou à Comissão Executiva a convite de Cotrim Figueiredo.

Em Braga, protagonizou uma das campanha mais elogiadas do país (que levou à conquista de um deputado num dos distritos que não estava traçado como primeiro objetivo) e, antes disso, já tinha começado a aparecer como porta-voz da IL em diversas circunstâncias.

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Carla Castro

Os aplausos que Carla Castro arrancou da plateia na última Convenção da IL são a prova de que não é nenhuma desconhecida dentro do partido. O gabinete de estudos que coordenou durante vários anos ajudou (e muito) no crescimento da sua imagem no seio dos liberais. Fez parte do gabinete de Cotrim Figueiredo, foi muitas vezes a escolhida para ser a voz do partido em várias circunstâncias e chegou a deputada quando o partido cresceu, depois de repetir o segundo lugar por Lisboa.

Na hora do anúncio de despedida de Cotrim, Carla Castro optou por se distanciar da corrente de que fazia parte e apresentou-se como uma alternativa dentro do próprio partido, um posicionamento que agradou a muitos dos críticos do funcionamento interno.

A manobra, que começou a ser cozinhada mesmo antes do anúncio de Cotrim Figueiredo, mereceu-lhe duras críticas de Rui Rocha e apoiantes, que a acusaram de ter tentado conspirar para fragilizar o ainda líder da Iniciativa Liberal.  A própria já assumiu que participou na escolha de pessoas para as listas ao Conselho Nacional quando ainda não se sabia que Cotrim Figueiredo ia sair, mas assegura que não o fez para ajudar a oposição interna.

É exatamente nas bases que Carla Castro deposita toda a esperança destas eleições, desde as pessoas com quem se cruzou no gabinete de estudos (e que apostou em várias para a equipa) aos votos dos descontentes com a liderança de Cotrim. Sem o apoio dos colegas deputados e dos altos cargos do partido, Carla Castro quer ser a cara da mudança interna e da transformação da IL.

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José Cardoso

É o chamado outsider. Foi o último candidato a apresentar a candidatura à presidência da IL e fê-lo por acreditar que Rui Rocha e Carla Castro representam o mesmo: uma política de continuidade de Cotrim Figueiredo. Por essa razão, diz ser o único que representa uma verdadeira rutura com o passado recente.

Não é deputado, nunca pertenceu à Comissão Executiva e foi no Conselho Nacional que ganhou palco — pelo menos internamente é difícil que o nome José Cardoso passe despercebido. Durante os últimos anos, foi a voz dos críticos internos neste órgão do partido e apresentou dezenas de propostas, quase todas com o intuito de alterar o funcionamento interno.

Esse trunfo que chama a si é o maior ataque que faz aos adversários, dizendo que nenhum dos dois concordou com a discussão e que, agora, procuram apresentar soluções durante uma disputa interna. Apesar da falta de notoriedade com que vai a votos, o conselheiro nacional (que acaba por abdicar de uma tentativa de reconquistar o lugar) acredita numa IL diferente, mais aberta aos membros, e procura nos seus pares um voto de confiança para vencer os adversários que são considerados favoritos.

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Rodrigo Saraiva

É fundador da IL e um dos nomes mais conhecidos dentro e fora do partido. Depois de fazer parte da equipa de comunicação que serviu de carta de apresentação da IL, foi chefe de gabinete de João Cotrim Figueiredo e chegou a deputado nas últimas eleições legislativas.

Como líder parlamentar, e havendo dois deputados a disputar a presidência dos liberais, manteve-se fora dos apoios oficiais, mas é inegável que Rodrigo Saraiva é um dos rostos da equipa da IL que se alinhou ao lado de Rui Rocha — até pelo apoio de Cotrim Figueiredo, de quem era um braço direito. Mais do que isso, independentemente do resultado, o fundador vai ficar de fora dos órgãos da Iniciativa Liberal.

Poucos dias antes da primeira Convenção em que há uma corrida eleitoral na IL, Rodrigo Saraiva foi notícia pelo facto de a mulher, Mónica Coelho, ser funcionária do partido. Nenhum dos dois reagiu à notícia, mas tiveram o apoio de João Cotrim Figueiredo, presidente demissionário, e Carlos Guimarães Pinto, ex-presidente, que saíram em defesa de Mónica Coelho, pelo percurso no partido, durante muito tempo “pro bono”. Ainda que fora da próxima Comissão Executiva, Rodrigo Saraiva é líder parlamentar da IL e ainda não se pronunciou sobre o que fará após as eleições.

Cotrim Figueiredo e Guimarães Pinto saem em defesa de mulher do líder parlamentar. Lembram que começou a trabalhar “pro bono”

Carlos Guimarães Pinto

O ex-presidente da IL que regressou à vida política para ser deputado tem feito questão de manter-se fora da vida interna do partido: não faz parte de nenhuma das listas que se apresentam à Comissão Executiva e não apoia nenhum dos candidatos.

Quando era presidente levou a IL à conquista do seu primeiro deputado único, mas numa altura em que se várias sondagens apontavam para a provável eleição no Porto (onde era candidato), foi Cotrim Figueiredo a conseguir o feito, em Lisboa. O resultado das eleições ditou uma mudança na IL. Não demorou muito até que Carlos Guimarães Pinto se retirasse e deixasse o palco para o seu sucessor, que acabou por se candidatar à liderança do partido.

O resto faz parte da história da Iniciativa Liberal (que vai para o quarto presidente em cinco anos). Certo é que Guimarães Pinto continua a ser um dos membros mais adorados pelos liberais e houve quem acreditasse que a saída de Cotrim podia abrir a porta a um regresso. Não aconteceu e dificilmente acontecerá.

PORTO, PORTUGAL - JANEIRO 10: Debate para as Eleições Legislativas com os representantes dos partidos do distrito do Porto na Porto Business School. Carlos Guimarães Pinto - Iniciativa Liberal Foto: OCTAVIO PASSOS/OBSERVADOR

Octavio Passos/Observador

Miguel Ferreira da Silva

Tem no currículo o facto de ser o presidente-fundador da Iniciativa Liberal e um dos críticos internos mais vocais do partido nos tempos de Cotrim Figueiredo. O lugar no Conselho Nacional permitiu-lhe não só ir demonstrando o desagrado com várias políticas internas, como manter-se sempre ativo no partido. É um dos nomes internos mais relevantes no apoio a Carla Castro e tem feito questão de aparecer diversas vezes ao lado da candidata à sucessão.

Mais do que isso, surge nesta Convenção como cabeça de lista ao Conselho Nacional sob o lema “Todos diferentes, todos liberais”. Na última reunião magna destacou-se pela apresentação de uma moção em que criticava a liderança e onde sugeria que o “capital de protesto, popular mas populista, prejudica o crescimento da IL”.

Não conseguiu votos suficientes para que a moção fosse aceite, mas dividiu os congressistas e candidata-se consciente de que tem apoio nas bases e de que os críticos da atual corrente podem ter uma palavra mais forte dentro do partido.

Na antecâmara da reunião magna do partido, em entrevista ao Observador, deixou um recado: “Se deixarmos que a balcanização cresça, acontece-nos o que aconteceu ao CDS. Saneamentos depois das eleições? Nem tal me passa pela cabeça. Isto não é o PCP, por amor de Deus. Era o que faltava”.

“Se deixarmos que a balcanização cresça, acontece-nos o que aconteceu ao CDS”

Paulo Carmona

É o número dois de Carla Castro, o único (à exceção da própria) que sai da equipa de Cotrim Figueiredo para integrar a lista da deputada. Foi uma das apostas do presidente demissionário quando apresentou uma equipa para a direção, já depois de ter sido candidato à câmara de Sintra pela IL.

No currículo tem a vice-presidência do MEL (Movimento Europa e Liberdade), que chegou a criar problemas ao partido, pelo facto de Maria Castello Branco, na altura membro da direção, ter recusado ser oradora devido à presença de André Ventura, presidente do Chega.

Paulo Carmona chegou ao gabinete parlamentar da IL após as eleições em que o partido conseguiu oito deputados, mas acabou por sair quando Carla Castro apresentou a candidatura, para se colocar ao seu lado e coordenar a campanha. Caso a deputada chegue à liderança do partido, Paulo Carmona será vice-presidente da IL.

Miguel Rangel

Dentro da IL descrevem-no como o homem que faz a máquina mexer, um “incansável”. É o elemento que pouco ou nada aparece, que prefere estar atrás das câmaras. Desde eventos a campanhas eleitorais, Miguel Rangel é o responsável por fazer acontecer.

É uma ponte com as diversas áreas do partido, da comunicação aos órgãos nacionais e é um dos maiores conhecedores da estrutura e das bases do partido. Era o secretário-geral de João Cotrim Figueiredo e Rui Rocha convidou-o para se manter no cargo caso vença as eleições.

Tiago Mayan Gonçalves

O primeiro candidato presidencial da IL e o único presidente de junta do partido ficou de fora das equipas candidatas à próxima Comissão Executiva e prefere manter a qualidade de membro base. Desde o primeiro dia que criticou a forma como Cotrim Figueiredo manifestou apoio a Rui Rocha.

Tornou-se um dos maiores opositores à corrente que lidera o partido e a visibilidade que conquistou ajudou-o a tornar-se numa das vozes mais vocais nas críticas à direção, nomeadamente acusando-a de funcionar como o Comité Central do PCP, como fez numa entrevista no Observador.

É um dos principais apoios de Carla Castro e, além de ter surgido várias vezes ao lado da candidata, chegou mesmo a discursar na apresentação da equipa para elogiar a “inquietude perante unanimismos”.

Tiago Mayan Gonçalves: “Liderança de Cotrim tem como paradigma o Comité Central do PCP”

Ricardo Pais Oliveira

Era vice-presidente de Cotrim Figueiredo e é aposta de Rui Rocha para o mesmo cargo. É o cérebro da operação de comunicação do partido, nomeadamente das redes sociais e dos outdoors que são a cara de muitas das bandeiras da IL e que fazem parte do ADN do partido. Conhecido pela capacidade de orientar, decidir e executar, é visto dentro do partido como um dos homens fortes da IL e uma das figuras centrais na organização e estrutura do partido.

Ricardo Arroja

Foi o candidato da Iniciativa Liberal às eleições europeias, as primeiras em que o partido foi a votos, e dá a cara pela candidatura de Carla Castro, que assumiu publicamente tanto na apresentação da equipa como na moção que Ricardo Arroja foi o seu primeiro voto na IL.

Não faz parte da equipa com que a candidata à liderança vai a votos, mas é um apoio de peso e pode vir a tornar-se num trunfo para o futuro, por ser um possível candidato a cabeça de lista nas próximas europeias.

Nuno Barata

Era conselheiro nacional da IL, é coordenador regional nos Açores e também o primeiro deputado liberal na região. Aos poucos, foi ganhando espaço dentro do partido, junto da equipa que circundava Cotrim Figueiredo e é uma das novidades que Rui Rocha apresenta relativamente ao passado.

Na altura das eleições legislativas, deixou claro que não seria candidato à Assembleia da República e que iria cumprir o mandato até ao fim — e chegou a ameaçar votar contra o orçamento e rasgar o acordo com o PSD por considerar que o Governo regional não estava a cumprir. Agora, caso a lista de Rui Rocha saia vencedora da Convenção, passará a fazer parte da direção do partido.

Catarina Maia

Deu nas vistas na última Convenção da IL por surgir como, aparentemente, o único elemento da Comissão Executiva que não estava totalmente alinhado com Cotrim Figueiredo. Assinou uma moção que lhe valeu críticas até no próprio palco e teve por diversas vezes opiniões controversas nas redes sociais.

Agora, deixa a Comissão Executiva por não estar em nenhuma das listas candidatas à liderança e fica também fora do Conselho Nacional, apesar de ser a primeira subscritora da lista dos “liberais clássicos” àquele órgão do partido. No dia em que Carla Castro apresentou a candidatura deixou notar nas redes sociais que tem preferência pela deputada.

Pedro Schuller

É uma das faces mais conhecidas da linha de Cotrim Figueiredo no Porto e conseguiu um lugar de deputado municipal em nome da IL. Chegou a ser coordenador do núcleo local, mas não se recandidatou por fazer parte da Comissão Executiva — ainda que tenha visto Tiago Mayan Gonçalves (apoiado por Ricardo Valente), que surgia como uma alternativa, a ser derrotado na cidade, o que acabou por significar uma vitória da continuidade.

É figura assídua junto do inner circle e tinha o pelouro da juventude com Cotrim e volta a ser aposta de Rui Rocha para o mesmo cargo, um dos mais relevantes da IL tendo em conta o peso que o eleitorado jovem tem para o partido.

Ricardo Valente

É uma das figuras do partido com mais destaque no Porto, até por ter um cargo na autarquia da cidade, mas no final do ano passado abandonou o Movimento de Rui Moreira (com quem os liberais sempre tiveram boa relação) após a notícia de que uma empresa envolvida em casos de corrupção se tinha instalado no Porto e que Ricardo Valente teria aberto as portas da cidade.

Sentiu-se desapoiado e abandonou a coligação, sendo que Ricardo Valente já era vereador antes de fazer parte do partido liberal. É um dos nomes que mostrou apoio público a Carla Castro por acreditar que é a alternativa mais credível para o partido.

 
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